Como sabem, tenho manter uma alimentação saudável. No entanto, tenho ficado cada vez mais incomodada com alguns comentários e esta ditadura da "comida do bem" que se tem instalado de uma forma generalizada. Para mim, uma coisa é clara: cada um faz do seu corpo aquilo que quer e bem lhe apetece. Claro que, entre amigos, podemos fazer comentários perante alguns comportamentos, mas ninguém é dono da verdade e cada um deve saber o que é bom para si. E o que funciona comigo, pode não funcionar com os outros.
Sim, há quem ainda coma gluten. Ainda há quem se sente numa pastelaria para comer um bolo cheio de creme e açúcar branco. Sim, há dias em que apetece uma francesinha, uma feijoada ou um prato reconfortante. Sim há quem ainda não consuma whey e outros suplementos alimentares.
Se me enjoa ver pessoas a criticar-me porque opto por fruta ou queijo fresco; também odeio ver pessoas a criticar outros adultos pelas suas opções alimentares. Aquele ar condescendente e a falta de tolerância põem-me os cabelos em pé. E continuo a dizer: uma alimentação saudável é um equilíbrio, entre o bom, o que nos sabe bem e o que o nosso corpo pede. Não vamos olhar para os outros como se fossem seres de outros planetas só porque ainda não alinharam na nova filosofia da "comida do bem".
E mais respeito pelas nossas tradições: fazem parte de nós. A nossa cultura gastronómica baseia-se no consumo de carne (e de porco!), no pão, no vinho, em pratos bem gordos e suculentos que contam a história da nossa sociedade. Por isso não vamos ridicularizar pratos seculares.
Precisamos é de adultos verdadeiramente informados sobre o que comem e o estilo de vida que melhor se adapta ao seu corpo e vida. Adultos conscientes e não seres obcecados, e muitas vezes, sem informação fundamentada. Seguir rebanhos nunca foi positivo.
3 comentários:
Sem dúvida!!! 100% de acordo!
Podes crer, e é tanta opinião que já nem se sabe o que se pode ou não comer. ..
As pessoas gostam só de se meter na vida dos outros e dar opiniões. Preocupam-se demais com os outros em vez de olharem para o próprio umbigo.
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