segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

A minha vida não é só isto, juro...


Este livro é daqueles que me deixam perplexas no momento de o avaliar: nem é bom, nem é mau. Para livros deste género (epopeias históricas) não há quem bata a Júlia Navarro e o Ken Follett. 

Este aborreceu-me nas primeiras 250 páginas e também não me captou muito mais a seguir. É repetitivo: parece que o caro José Rodrigues dos Santos pensa que o leitor tem qualquer problema cognitivo, pois repete conceitos até à exaustão. E os diálogos são tão forçados: é através das conversas entre personagens que vamos acompanhando o desenrolar dos factos históricos, mas é tudo tão pouco natural (olha, estava mesmo aqui a passear com um tratado ou uma notícia importante no bolso, ou estava a ler no café exactamente aquele livro que fala sobre aquele acontecimento longínquo).

A única coisa boa deste livro é que nos dá uma perspectiva geral da ascensão do comunismo/ fascismo em todo o mundo.


4 comentários:

Mary Silva disse...

Menos mal, pensava que era só eu que não tinha achado grande piada ao livro ;)

Jo disse...

Pela descrição estou a ver que é muito do género d' A Mão do Diabo, dele também. O tema até era giro, mas os diálogos são tãaaaao forçados.

Sílvia disse...

Tenho-o ali encostado na estante para ler. Confesso que depois de ler o que escreveste a vontade esmoreceu :s

Alex disse...

Confesso que estou um pouco cansada dos livros de José Rodrigues dos Santos e deixei de ler. Aliás, o último que li nem fui capaz de acabar. Quanto À Julia Navarro, li um livro dela pela primeira vez e adorei!