quinta-feira, 5 de junho de 2014

Do amor


Ontem ao jantar falávamos da notícia acerca do ex-autarca de Torre de Moncorvo: matou a mulher e suicidou-se de seguida. Ambos sofriam de cancro terminal.

O Luís ficou chocado quando disse que para mim era a prova de um amor extremo. Ajudar alguém a morrer quando assim é o seu desejo, quando o sofrimento já se tornou insuportável, e quando amamos acima de tudo e todos aquela pessoa, para mim é uma prova de humanidade e amor.

Mas compreendo que só quando se passa pela experiência de ver um dos nossos morrer lentamente é que percebemos a coragem e a bondade que é libertar aquela pessoa quando o que mais queremos é tê-la perto de nós.

4 comentários:

Na Província disse...

Quando ouvi a noticia, pensei o mesmo, que Amor que os uniu, mas de uma forma mais racional, já não penso o mesmo..

Dear Daisy disse...

Para mim este caso é estranho...
A autópsia diz que eles não tinham qualquer doença.
Só eles sabiam os motivos e agora especula-se muito...

Em todo o caso, é de lamentar.

Beijinhos

Opinante disse...

Eu admiro a coragem, jamais o conseguiria fazer.

maria disse...

Mas qual cancro terminal, qual quê?
Mas tu não ouviste as notícias que o gajo andava deprimido pela quebra de status, e por só ter uma reforma de 1500€, que segundo ele não dava para nada?
O gajo matou-se estando perfeitamente saudável e,como não queria ir sozinho, ainda matou a mulher, numa de se-eu-não-te-vou-comer-mais-também-mais-ninguém-come.