terça-feira, 29 de dezembro de 2015

O bom e o mau

2015 não foi um ano particularmente bom. Estive doente e em tratamento até finais de Novembro. Foi uma fase bastante complicada, mas foi superada e agora espero que não volte a sofrer (muito) com isso no futuro.

Mas também foi um ano com um lado doce e agradável.


Foi o ano em que nos voltámos finalmente a reaproximar e perceber que afinal até valia a pena ficarmos juntos...


Foi um ano doce, junto do meu menino, que deixou oficialmente de ser um bebé, para se tornar num rapaz cheio de curiosidade pelo mundo, com uma paixão por tudo o que é desportos radicais, com um poder de argumentação enorme, e uma doçura que me derrete toda.

Foi um ano repleto de momentos em família a descobrir novos horizontes e viver novas experiências: Barcelona, Sevilha, Córdoba, Trás-os-Montes, primeira ida ao Zoo de Lisboa, etc.





Por isso, alimento grandes esperanças para 2016. Sinto dentro de mim que pode (e vai) ser um ano bom: um ano de crescimento, de reconciliação, de paz, de amor, de família. Espero não me enganar...

Um ano FANTÁSTICO para todos!!!

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

últimas páginas de 2015

Acabo o ano de 2015 com estes três livros.


Nunca tinha lido nada de Penny Vincenzi . Mas na capa do livro "Escândalo", estava uma chamada que me dizia "Compre-o numa sexta-feira à tarde, vá para casa e desligue o telefone". Foi o que bastou para decidir levar o livro comigo, que se revelou uma óptima companhia. Narra a história de uma fraude financeira que leva um grupo de jovens ricos à falência. As personagens estão muito bem construídas e a trama é envolvente. 

"A vinha do Anjo" da Sveva Casati Modignani é um livro mediano. A escritora já escreveu histórias muito mais ricas, com personagens muito mais envolventes. Passa-se em Itália, no meio das vinhas, cuja personagem principal é Angelica, uma empresária de sucesso do mundo vínico. É daqueles livros que nem aquecem, nem arrefecem. É preferível apostar em outros livros da autora, que realmente merecem a leitura. 



Por outro lado, "Não me deixes" de Gilly Macmillan revelou-se uma excelente surpresa. Conta o desaparecimento de uma criança de 8 anos. Bastou alguns minutos de desatenção para Rachel Jenner perder o seu filho. A história prende-nos e acompanhamos os desenvolvimentos do caso através da perspectiva de várias personagens. Gostei muito e recomendo vivamente. 

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Maquilhagem diária para mães atarefadas



Para quem tem filhos pequenos, as manhãs podem tornar-se um verdadeiro inferno, marcadas por altos níveis de nervos. Por isso, opto sempre por deixar tudo pronto à noite: a mochila dele fica pronta junto à porta de casa, escolho a roupa dele e a minha. 

Muitas mulheres dizem que no meio de tanta confusão, não têm tempo para se maquilhar. Francamente não é desculpa. Podemos não ter tempo para grandes produções, mas o básico demora pouquíssimo tempo e faz uma diferença tremenda no nosso bem-estar e auto-confiança.

Basta um bom corrector de olheiras (pelo menos para mim que sofro de olheiras crónicas), um bom hidratante, uma boa base ou BB creme, lápis, rímel, blush, e para quem gosta um batom. E ficamos prontas para enfrentar um dia com muito mais ânimo, porque afinal temos de gostar da imagem que o espelho reflecte.

Neste momento, são esses os básicos que me acompanham. Sou inseparável da minha base líquida da Avène e os meus blushs preferidos são da Art Deco (Douglas). Para o rímel, vou experimentando sempre novos: este é da Maybelline, mas francamente os da Kiko são os que têm a melhor relação qualidade-preço. Estou também a experimentar este Liquid Camouflage da Catrice e estou a gostar muito da cobertura dele. Para os lápis, vario entre Yves Rocher e os da Essence, entre o preto e os castanhos.

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Atirem-me pedras e chamem-me má pessoa. Eu deixo


Tenho vivido com um verdadeiro nó no estômago. Há uma situação que me tem deixado à deriva, e não consigo falar com ninguém sobre este tema.

A minha mãe veio visitar-nos de forma prolongada. Ela está meio adoentada (dores de ossos) e veio cá consultar especialistas. Correu tudo bem durante três dias mas depois tornou-se um verdadeiro inferno. Sei que deveria ter calma e paciência, mas não sou assim, não aguento pessoas que se estão sempre a queixar e a chorar pelos cantos. Odeio, não consigo ter pena, e em vez de dar mimos, ignoro ainda mais. 

É o típico idoso chato, resmungão, a mal com a vida. Já não fala com ninguém na aldeia por causa do feitio. Cá em casa não faz nada, nem o raio de uma chávena de leite aquece. Depois ninguém a pode contrariar (e quando digo contrariar é apenas dizer, não ponha isto aqui) e pronto começa as lamentações: "quero morrer, já nunca mais me curo, eu sou um estorvo para toda a gente, quero ir embora". Até o Simão se fartou e repete constantemente "não gosto da avó. A conversa chateia". E atenção não foi coisa que nos ouviu dizer. A avó nunca brinca com ele, nunca lhe dá mimo, está sempre a ralhar e depois o Simão não lhe liga nenhuma ou que ela começa logo "ninguém gosta de mim, nem o meu neto, vou-me embora," e o Simão farta-se.

Sei que deveria respirar fundo, mas não aguento. Não consigo viver com ela. Não consigo mesmo. Sei que é meu dever apoiá-la e cuidar dela, mas sou incapaz. E isso deixa-me louca, em conflito interior, a sentir-me uma péssima pessoa. Mas também não consigo tê-la cá comigo. Estava super entusiasmada com o Natal, e agora só peço que o Natal passe rápido.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Do Natal


Este fim-de-semana foi recheado de más notícias. Primeiro, o maridão ficou finalmente a saber que vai trabalhar na noite de consoada. Não ligo ao almoço de dia 25, nem à passagem de ano, mas a noite de consoada para mim é sagrada. E pronto, calhou-lhe trabalhar nesse dia. O sabor a Natal nunca é o mesmo quando falta uma das pessoas mais importantes. E depois outras das pessoas mais importantes da minha vida também não vão estar presentes porque há um familiar que está a morrer de cancro. Chorei baba e ranho porque as memórias ainda são demasiadas fortes (acho que o serão sempre), mas não posso não estar presente, não estar lá neste momento tão difícil.

Este ano de 2015 foi tremendo. Juro que dia 31 vou afogá-lo em champanhe e que vou dar as boas-vindas ao ano novo como nunca antes dei. 

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

12 livros para oferecer no Natal

Se gosto de receber livros, também gosto imenso de os oferecer. Para presentear alguém com um livro, é preciso ter tempo para encontrar um livro que se adapte à personalidade da pessoa que queremos presentear. Nada de mais incómodo do que receber um livro e termos logo a certeza que a pessoa chegou à Fnac e pegou no primeiro destaque que lhe apareceu. Oferecer livros é dar magia, abrir caminhos e horizontes: é fazer sonhar, é dar emoções, é partilhar histórias e sentimentos. 

Aqui ficam algumas sugestões de livros para oferecer. Poderia sugerir outras novidades, mas apenas recomendo aquilo que já li. 

Para quem gosta de policiais, sugiro O Homen da Areia, que foi o melhor que li em 2015, no entanto, é melhor ler os livros anteriores de Kepler para compreender bem a história.



Para amantes de livros históricos, este foi sem dúvidas o melhor do ano. Qualquer livro da Isabel Stilwell é fantástico.


Para quem, como eu, adora livros que aliam ficção a uma grande dose de dados históricos, com ritmo e com personagens ricas, estes livros são indispensáveis:












Para fãs de thrillers leves, com finais surpreendentes, que nos prendem da primeira à última página, sugiro:




terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Querido Pai Natal...



Sou uma mulher de gostos variados, por isso é fácil agradar-me. Pai Natal, quero sapatinhos para calçar, perfume para bem cheirar, um relógio para chegar a horas e sombras para estar no meu melhor. Também me agrada receber uma destas máquinas que fazem esparguete de legumes, uma viagem ou até uma barriga lisa e tonificada, sem esforços. Grata.