quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Novos vernizes


Estou agradavelmente surpreendida com estes vernizes da Cliché. Ainda só experimentei o Palmier (verde água lindo) e o laranja. Duraram 7 dias nas unhas antes de lascar. Dias em que trabalhei, lavei loiça, fui para praia (e praia significa fazer buracos na areia). E sempre com brilho e aquele ar "de novo". Por 1€ cada acho que vale mesmo o investimento. Esta semana coloquei um Andreia e hoje à hora de almoço já lascou.

Agora estou tentada em experimentar o top coat deles. Por 1.50€, o risco não é grande...

Sonhos e paixões literárias


Desde que voltei aos transportes públicos, tento tido bem mais tempo para me dedicar à minha paixão pela leitura. E isso deixa-me tão contente, apesar da lista de "desejos" ser sempre maior do que o tempo disponível...

Li o 1º e 2º volume da trilogia As Faces de Victoria Bergman. Quando se começa a ler o primeiro livro, pensamos "ok, lê-se bem mas onde é que quer chegar" e chegamos a um ponto é que se revela toda a genialidade dos autores. E claro que ficamos em pulgas pela continuação. O segundo volume não decepciona. É um thriller muito bem conseguido, onde é difícil de perceber quem é quem.  5 estrelas. E claro estou a aguardar pelo 3º volume com impaciência.

O escândalo Modigliani de Ken Follett foi decepcionante. Quem está habituado às grandes obras primas dele, não reconhece o talento de Ken Follett neste livro. Outra desilusão foi Os memoráveis de Lídia Jorge: tinha tudo para dar certo mas foi das leituras mais penosas que tive na vida.

O Verão quente de Domingos Amaral é daquelas leituras leves e agradáveis. Mistura o género policial com dados históricos (a trama passa-se no pós 25 de Abril) e aprendi muito sobre o clima que se vivia nessa época no nosso país. Recomendo.

Li ainda os Objectos cortantes da Gillian Flynn e os Lugares Escuros da mesma autora. Óptimos trillers apesar de ter gostado mais do primeiro: deixa-nos mais apreensivos, mais nervosos. Mas recomendo ambos. 

Acabei ontem As Luzes de Setembro de Carlos Ruiz Zafón. Só o nome do autor diz tudo, não é? É uma escrita mágica, envolvente. Eu apaixono-me pelas histórias dele, pela maneira como me envolve com os acontecimentos. E eu não sou fã do estilo "fantástico". Quem ainda não tiver descoberto este autor, por favor, colmatem já este grande erro. Carlos Ruiz Zafón é melodia, é sonho, é magia. 


terça-feira, 26 de agosto de 2014

Parisiense de corpo e alma


Gostei particularmente deste post da Mini-saia, acerca do estilo parisiense. Fiquei a ler e pensei “mas isto, sou eu!”.

  • "Não ostente logos e evite acessórios demasiado marcantes. A ostentação não entra no dicionário da parisiense. Isso sou eu a 100% (ok que a conta bancária também tem o seu papel nisso)
  • Quebre regras sempre que necessário e seja curiosa. Adquira o gosto de descobrir novas marcas e misture-as com outras, que já ocupam lugar cativo no seu guarda-roupa.
  • Eleja um blazer de estilo masculino como um dos seus casacos de eleição. Experimente colocar-lhe um cinto ou arregaçar as mangas! Adoro blazers com mangas arregaçadas. Tenho vários de diversas cores…
  • Não descure o trench-coat – esta gabardine é fundamental no guarda-roupa de qualquer parisiense e deve ser no seu também.  O trench-coat é a minha peça favorita! E o meu está a precisar de reforma
  • Camisolas azul marinho, tops de manga cava, um vestido preto básico e um blusão em pele são fundamentais ao guarda-roupa de qualquer parisiense.
  • No que concerne às calças de ganga, as parisienses preferem modelos de corte direito. Mas ter em conta a morfologia de cada corpo é sempre o melhor caminho. Adoro o estilo chique-descontraído que se consegue com um bom par de calças de ganga
  • Aposte nas sabrinas, no que ao calçado diz respeito. As parisienses não resistem às sabrinas e usam-nas com praticamente tudo. Adoro sabrinas e uso-as com tudo. São tão femininas e confortáveis
  • As parisienses preferem maquilhagem discreta e não saem de casa sem um pouco do seu perfume preferido.  Tal e qual :)
  • As parisienses são confiantes e isso transparece para quem está à sua volta!

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

A cultura do "miserável" ou "coitadinho"


Temos de supor que a blogosfera retrata a nossa sociedade. Que nos comportamos em rede com a mesma postura e ética do que na vida real.

Se publicares uma fotografia tua, em versão trampolho, com roupa descoordenada, sem gosto estético aparente, recebes imensos elogios. Se publicares uma foto tua, vestida com elegância, com um aspecto saudável, com peças da última colecção, só recebes críticas mesquinhas e desrespeituosas. 

Teremos nós falta de frontalidade e sinceridade para dizer a alguém que fez uma escolha menos feliz? Será que o nosso subconsciente quer incentivar ao erro e à desgraça, porque gostamos de ver os outros mal e infelizes para podermos sobressair à conta da desgraça dos outros? Teremos dificuldade em apreciar o sucesso alheio? Em cohabitar com o bom gosto e a beleza dos outros?

Porque não somos capaz de aceitar opiniões diferentes? Sabemos que a nossa vida é uma treta mas os outros não o podem dizer, porque aí partimos à guerra dizendo que não, a nossa vida é maravilhosa!

Quando vejo polémicas porque alguém assume que o povo português está gordo: sim somos gordos! e a culpa é nossa! Quando vejo a polémica criada porque alguém gostava de comer descansada no restaurante em vez de aturar as birras dos filhos dos outros, temos que admitir: as crias são nossas, são chatas e ninguém além de nós tem que as aturar. Afinal somos nós e só somos que decidimos procriar.

Há atitudes que me ultrapassam mesmo e que nunca conseguirei entender...

terça-feira, 19 de agosto de 2014

as minhas coisas são tão bipolares quanto eu...


Sabes que tens que levar a tua máquina fotográfica ao psiquiatra, quando esta só funciona na cidade de Lisboa... 

É que não me estou mesmo a ver chegar à Worten e explicar o problema da máquina. "Agora está a funcionar porque está em Lisboa, mas sempre que vou de férias deixa de funcionar e só tira fotos brancas". Dá direito a internamento compulsivo, certo?

sexta-feira, 15 de agosto de 2014


Saudades de ti. Da tua amizade. Do teu carinho. De me teres deixado escolher o meu caminho. E ter-me apoiado sempre. De me teres ensinado o valor do trabalho. E da família. Dos teus valores. De me enfiar na cama ao teu lado de manhã. Dos nossos silêncios. Das nossas conversas. De estar de mãos dadas à sombra da figueira. Dos nossos passeios. Da nossa cumplicidade. Dos teus risos e malandrices. Do teu olhar. Das tuas mãos fortes. Do teu mau feitio. Do teu coração de ouro. Da tua devoção aos filhos. Dos teus abraços. Da tua força. Da tua vontade de viver. Da tua perseverança. Dos teus amuos. Das tuas histórias. Tenho saudades de ti simplesmente. Tenho 3 amores na minha vida, porque quem daria tudo. E tu terás sempre o teu lugar no meu coração. Para sempre.


As minhas mãos serão as tuas. As minhas histórias serão as tuas. Os meus silêncios serão os teus. A minha vida será a tua. Serei a mãe que tu me ensinaste a ser. Amo-te para sempre

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Ainda bem que hoje é sexta-feira quando...




... ontem, final do dia, a donzela (eu) vai abrir a nova embalagem de Yasminelle e vai deitar o livrinho que vem com ela ao lixo. Lá estava eu no sofá, confortavelmente instalada, a consumir lixo televisivo quando me lembro "será que tomei a pílula?". O que aconteceu entre o caixote do lixo na cozinha e o sofá é uma incógnita. Terei eu tomado a dita cuja? Lá vou eu à procura da embalagem e não tenho meio de me lembrar onde a pus, mas não me podia deitar sem confirmar se faltava um comprimido. Corri o caixote do lixo, corri a casa de banho toda, abri dezenas de gavetas, corri o meu quarto, quase desmontei o sofá. Longos minutos de busca infrutíferos. "Que se lixa vou beber um copo de água fresca", pensei eu. Abro o frigorífico e quem está lá na última prateleira, entalada entre restos de uma couve lombarda e um saco de maçãs? A Yasminelle, ela mesmo. Como foi lá parar? Não faço a mínima ideia....

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Por mim


Não posso propriamente queixar-me do peso. Tenho uma alimentação bastante equilibrada, mas o exercício físico resume-se a correr atrás do pequeno.

Claro que gostaria de ter o corpo mais tonificado. Mas quero fazer exercício físico pela minha saúde. Treino cardio-vascular porque quero viver muitos e bons anos. Mas desde que engravidei é impossível fazê-lo fora de casa. Não tenho onde deixar o Simão e das poucas vezes em que o pai está em casa prefiro gozar a família em vez de me enfiar num ginásio. Fazer exercício em casa é giro mas não é prático. O pequeno ser mal me vê no tapete a fazer abdominais enfia-se em cima de mim, quer-me ajudar a levantar, etc. Acabamos sempre na brincadeira e exercício zero.

Fui adiando, adiando. Até que soou o sinal de alarme. Cansava-me a subir meia dúzia de escadas da estação de comboio. Não podia ser. Nas férias andei muito pela natureza e fez-me sentir tão bem (e fez-me perder o quilo que estava a mais).

Por isso a solução por enquanto vai passar por ter uma bicicleta elíptica em casa. Espero dar-lhe uso. Pode não ser o ideal mas é o possível. Temos que ir à luta com as armas que temos. 

terça-feira, 5 de agosto de 2014

O preconceito


No fim-de-semana, tivemos uns colegas do marido em casa com as respectivas esposas. Dizia-me uma que eu estava a fazer muito mal a escolha dos brinquedos para o pequeno: eram só tractores, máquinas agrícolas, ferramentas, e até bonecas, cozinhas e vassouras! E que deveria desde terna idade incentivá-lo para profissões mais nobres como médicos.

Fiquei largos minutos a pensar se teria ouvido bem. E claro que não consegui e tive que lhe explicar a minha perspectiva de que o que me importa é a felicidade dele, que brinque com o que lhe der mais prazer. E que não há profissões mais dignas e espero que ele aprenda a respeitar todas da mesma forma. E que o irei apoiar em qualquer opção de futuro que lhe tome. Que não há profissões menos dignas. Afinal ser agricultor não é nobre? Quando é ele quem nos alimenta e dá vida?

Não tenho paciência para estes preconceitos e aplicados a crianças deixa-me de cabelos em pé. Ao domingo é dia de pintar as unhas e o Simão adora que lhe pinte uma unha também. E eu pinto. Piroso, deslocado? Quero lá saber o que os outros pensam (ou como já me disseram que estava a potenciar futuras tendências homosexuais). 

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

As duas faces do amor


O Simão faz de mim uma pessoa mais completa, mais feliz. É um amor incondicional, indescritível. Mas por outro lado, há dias em que faz da minha vida um verdadeiro inferno. Porque é que me havia de sair na rifa alguém com um feitio com vincado! Com o sangue que lhe corre nas veias é normal, eu sei. Eu olho para ele e penso "és a minha miniatura autêntica, porra". É uma criança que não pára, "surda" e que pouco se importa com castigos: pode experimentar tudo que nada funciona. Nunca dá a parte fraca (me too).

Eu respiro fundo, uma, duas, três, dezenas de vezes. Eu repito mentalmente "ele é uma criança, mantém a postura, com calma tudo se resolve, bater não é solução". Mas salta-me a tampa. Ele merece. Mas depois sinto-me esgotada e culpada. Mas há dias em que é um verdadeiro demónio!

E depois passa do demónio a anjo num segundo (me too). Ontem ao me saber chorar no quarto, bateu à porta e foi a correr dar-me um abraço. Quando olho para mim e viu que as lágrimas ainda corriam, voltou a dar outro abraço ainda mais forte. Esta manhã, chamou-me quando já estava no hall e levou-me para a cama para darmos mimo um ao outro.

Isto é tão complicado de gerir. É óptimo mas é esgotante. Faz-nos sentir o ser mais feliz a face da terra e o ser mais ignóbil  também. Acho que é isto o amor, não é?

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

As minhas leais olheiras


Não saio de casa sem corrector de olheiras, lápis e rímel. Aconteça o que acontecer. Sofro de olheiras crónicas e por isso já experimentei vários produtos. Experimentei um da Artistry da Amway (que não vale o dinheiro que custa) e a minha última experiência foi este da Catrice. Mistura-se na perfeição com a pele e tem óptimos resultados. Leva-se facilmente da mala. Estou a adorar a experiência. Nunca comprei muitos produtos da marca (só um batom que também adoro) mas vou estar mais atenta. Optava mais pela Essence mas a Catrice tem sem dúvidas mais qualidade que compensa a ligeira diferença de preço.