quinta-feira, 29 de maio de 2014

O sol, quando nasce, é para todas...



Acabo de receber o meu kit de Youzzer: vou testar em primeira mão da Sunkiss Jelly da L´Oreal Paris.

Conhecem o produto? Promete um efeito sol nos cabelos, típicos das férias. É um aclaramento permanente que pode ser mais ou menos intenso de utilização muito simples e sem passar por água. Trata-se de uma iluminação suave que traz o efeito natural do sol no cabelo.

Eu adoro o meu cabelo no final do verão. Aquele tom natural, brilhante e ligeiramente mais claro.


Só me falta experimentar!

terça-feira, 27 de maio de 2014

1+1



Há acontecimentos que me perseguem:

Porque é que os produtos de beleza/ higiene/ maquilhagem acabem sempre ao mesmo tempo? E sempre quando temos menos disponibilidade financeira?

E porque é que os meus autores preferidos publicam sempre os seus novos livros ao mesmo tempo? Meses e meses sem novidades e depois é isto.


segunda-feira, 26 de maio de 2014

Para pensar...



Há uma frase d´A Bibliotecária de Auschwitz que gostaria de deixar aqui. Afinal é uma pergunta que me tenho feito incessantemente ao longo dos últimos três anos.

"Podemos escolher ou os golpes do destino mudam-nos quer queiramos quer não, como os golpes do machado mudam a árvore verdejante e a transforma em lenha seca"?

Não encontro resposta a esta questão. Mas olho para o espelho diariamente e vejo uma pessoa mudada interiormente. Parte da mudança é boa, outra é má. Má porque muita gente não me reconhece e afastam-se. Admito que até eu me surpreendo com a insensibilidade e intolerância que me assola em certas situações, mas não consigo mudar o meu coração.

E vocês, o que acham?

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Um filho


Vejo muitas mulheres que foram mães na mesma altura do que eu a voltar a engravidar. E sinto um nó no estômago. Não consigo deixar de pensar "porque não eu"...

Tenho imensas saudades de estar grávida (apesar da gravidez de risco e todas as maleitas pelas quais passei), quero tanto voltar a sentir todas estas sensações maravilhosas. Queria tanto passar pela experiência de um parto natural. E sei que viveria estes momentos com mais serenidade. Gostava muito de dar um irmão ao Simão, um companheiro de brincadeiras. De ter uma casa cheia. 

As condições económicas tem um peso na decisão de não avançar. Mas um peso mais pequeno do que se poderia imaginar. Não é como quem me diz que o segundo fica sempre mais barato. É tudo a multiplicar, como pode ficar mais barato? Mais fraldas, mais comidas, mais consultas de pediatria, mais vacinas, duas mensalidades de creche, casa maior, etc.

O que me assusta é a minha disponibilidade emocional. Ter tempo de amar convenientemente dois filhos. Ter tempo para me sentar e brincar com eles. Ir às festas dos dois na escolinha. Embalar e dar carinho aos dois, sem o fazer a correr porque tenho tanto que fazer. Sem me sentir engolida pelo ritmo quotidiano.

Afinal quero ter uma carreira sólida e sabe Deus o que pressupõe e os sacrifícios que devemos fazer para o conseguir. E não tenho família que me apoie. É assim por amor ao Simão e a outro possível filho que não avanço. Porque quero ser  mãe a 100%. Porque ser mãe é dar carinho, é ser um suporte incondicional e constante. 

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Há livros que são mais do que um conjunto de páginas



Há muito que não lia um livro que me tocasse tanto. É um livro sobre Auschwitz escrito com ironia, com doçura, com franqueza. Que mostra tudo sem dramatismos, nem heroísmos. Que mostram os seres humanos como eles são. Que nos faz pensar na vida. Tem passagens tão doces, sem ser lamechas. Recomendo vivamente. É baseado em factos reais. E quem ama de verdade os livros, quem consegue ver para além do objecto físico, vai ficar mesmo deliciado com esta leitura.

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Da herege que eu sou ou da podridão da Igreja à qual pertenço

O batizado do meu filho tem-me dado grandes dores de cabeça. E eu e o meu marido somos batizados, crismados e casados pela Igreja.

O que faria sentido para mim seria batizá-lo na igreja onde me casei. Mas por diversos motivos decidi batizá-lo na paróquia a que pertence e onde irá fazer a catequese, etc.

Fui à reunião dos pais para a prepração do batismo. O padre é arrogante ao mais alto nível e começa a implicar com a idade do Simão porque ninguém se batiza aos 8 anos. Eu a explicar-lhe que não tinha essa idade. E ele a insistir que é o que estava no papel. Mas não estava. Depois disse-nos que teríamos que justificar o porquê da Igreja aceitar o batizado, como se nos fizesse um grande favor. Diz que há muitos batizados e poucos praticantes, por isso há que limitar os batizados. E eu a começar a bufar. Entretanto o Simão estava a brincar com um carrinho e claro que fazia barulho, mas nada de mais. E o padre só lhe deitava olhares fulminantes. E eu a bufar.

Depois ainda assisti a uma mãe que se rebaixou de tal forma, a pedir por favor que lhe batizassem a filha. E eu a arder. Depois o Simão deixou cair o carrinho no chão e o padre berrou «por favor, ponham-me esta criança na rua».

E pronto. Levantei-me e disse-lhe que era inadmissível uma atitude destas para com uma criança num lugar destes. E expliquei-lhe o porquê de eu querer batizar o meu filho e do porquê de haver tão poucos praticantes da minha idade (devem imaginar o teor). Peguei nos formuários do meu filho e só lhe disse «desculpe mas prefiro batizar o meu filho numa paróquia onde se vive o espírito cristão"

quinta-feira, 15 de maio de 2014

A minha vida


Estes dias têm sido de loucos. Deixei o meu antigo trabalho mas não consigo fechar este capítulo da minha vida. Nunca pensei estar a tratar com pessoas com tão pouco escrúpulos e princípios. Ainda não recebi ordenado e ninguém me atende o telemóvel nem responde a mails. Sem falar de outras questões ainda mais negras.

Comecei um novo projecto profissional e está a correr lindamente. A minha vida está a ganhar um novo ritmo e até gosto. Voltei aos transportes públicos e assim tenho muito mais tempo para a leitura. Chego a casa muito mais serena e com paciência, o que tem tido efeitos positivos na minha relação. 

E claro, o sol brilha e eu sempre fui mais feliz assim!