Fashion Victim

Quando olho à minha volta, vejo que há uma falta generalizada de Frontalidade. E depois algumas pessoas ficam admiradas com o grau de frontalidade com que lidamos dentro do meu grupo mais restrito de amigos. Porque, para mim, amizade é isso mesmo: dizer tudo com a maior da sinceridade face a face, conversar, e pronto, ninguém leva a mal.

Sim porque se no núcleo familiar e de amigos, as pessoas fossem sinceras e deixassem de enaltecer qualidades só para ficar bem, por exemplo, não haveria programas degradantes (pelas figuras de tristes de algumas pessoas) como os Ídolos. Porra, não há ninguém que lhes diga «tu cantas mesmo mal!». Os meus pais sempre me apoiaram em tudo mas não deixavam de me dar a sua opinião sincera e de me confrontar com a realidade por mais dura que fosse!

E as meninas que vão às compras com as amigas e que nos provadores lhes dizem que «fica-te uma maravilha» quando mais parecem uma lontra envolvida em película aderente. Por mais entusiasmada que veja a pessoa com uma peça de roupa, dou sempre a minha opinião sincera. Se ficam a achar que sou uma invejosa ou ficam chateadas, azar. É que sinceramente, ultimamente as vistas têm sido degradantes. Para seguir tendências da moda, vêem-se mulheres vestidas da cabeça aos pés de tigresa, com peças totalmente desadequadas para o seu corpo, com leggins e camisolas extra-curtas, com quilos a mais a tentar evadir-se por qualquer lado, enfim...

Cada um é como é e tem que se sentir bem consigo mesmo, e adequar a sua indumentária ao seu corpo e personalidade. Ser uma vítima da moda? não obrigada. Bom-senso deveria ser a palavra de ordem. Em tempos, li este post da Mini-saia, um dos melhores de sempre. Acho que todas as mulheres o deveriam ler...