segunda-feira, 26 de maio de 2014

Para pensar...



Há uma frase d´A Bibliotecária de Auschwitz que gostaria de deixar aqui. Afinal é uma pergunta que me tenho feito incessantemente ao longo dos últimos três anos.

"Podemos escolher ou os golpes do destino mudam-nos quer queiramos quer não, como os golpes do machado mudam a árvore verdejante e a transforma em lenha seca"?

Não encontro resposta a esta questão. Mas olho para o espelho diariamente e vejo uma pessoa mudada interiormente. Parte da mudança é boa, outra é má. Má porque muita gente não me reconhece e afastam-se. Admito que até eu me surpreendo com a insensibilidade e intolerância que me assola em certas situações, mas não consigo mudar o meu coração.

E vocês, o que acham?

5 comentários:

Anabela Conceição disse...

Definitivamente somos mudados pelos golpes.

Opinante disse...

Acho que todos nós vamos mudando...

Jo disse...

Acho que em determinadas alturas podemos escolher, temos essa capacidade... mas há muitas coisas nas nossas vidas e em nós mesmos que são também fruto daquilo que já passámos, do que nos aconteceu, das coisas que nos acontecem sem termos uma palavra a dizer sobre elas.

Cláudia disse...

eu falo por mim, quantas mais vezes sou obrigada a levantar-me do chão mais insensível e intolerante com os problemas dos outros me torno.
Identifico-me quando dizes que as pessoas se afastam porque não te reconhecem, mas não consigo deixar de exigir aquilo que acho que mereço. Se dou tudo não me contento que alguém me dê só metade.

Cada vez gosto menos de pessoas e, sobretudo, tenho cada vez menos paciência para aturar determinado tipo de situações.

Mónica disse...

Acredito que os golpes nos mudam. E que podemos escolher, mas apenas entre esta ou aquela escolha. Nunca temos o pleno controlo.
Ainda assim, por vezes gostava de me tornar sentimentalmente imune a certas situações. Mas não consigo. Acho que essa parte difere de pessoa para pessoa.