quarta-feira, 28 de março de 2012

Do amor


Dizem que não há amor como o primeiro. E eu tenho que discordar, mesmo podendo haver alguns casos em que o primeiro amor se torna o amor de uma vida...

O primeiro amor é sempre especial, pois é único. Traz sensações novas que nunca se poderão repetir: apesar de cada nova relação trazer consigo aquele frio na barriga da novidade, do receio, da paixão inicial. Mas nunca ninguém se esquece do seu primeiro amor: toda a gente recorda com carinho aquele rapaz que nos arrebateu o coração, aquele primeiro beijo apaixonado,...

Mas ser o primeiro não o torna O grande amor. Este pode demorar a ser encontrado. Alguns descobrem-no no banco do liceu, mas outros só têm a sorte de o viver mais perto da velhice, por vezes depois de alguns casamentos falhados. E o que torna aquele amor O grande amor? Não sei. Há sentimentos que não se explicam, que dificilmente se colocam por palavras, mas quando uma pessoa o vive, sabe-o, sente-o em cada célula do seu ser. E o Grande amor não vem tanto das experiências que se partilham, mas da intensidade com que se vive cada momento.

E vocês, o que pensam: haverá amor como o primeiro?

10 comentários:

C. disse...

no meu caso o meu amor foi o primeiro e o mais arrebatador. os outros não lhes chamo amores. :)

Bomboca do Amor disse...

Penso que existe o grande Amor que pode ou não ser o primeiro!
Há quem tenha a sorte de o encontrar à primeira e há quem tenha que procurar muito bem.
Beijinhos querida,
Bomboca do Amor.

Nokas disse...

O primeiro é diferente, é a descoberta, não se esquece...mas não é o grande amor! É a partir daí que se amadurecem os sentimentos.

Devaneios.de.mestra disse...

Eu concordo contigo, o primeiro amor é especial, mas só isso. Até porque quando vivemos o primeiro amor somos ainda imaturas. É um amor que fica no coração como uma boa recordação. O verdadeiro amor encontramos mais tarde, e percebemos que o é quando realmente somos felizes :)

Meia Lua disse...

Sinceramente acho isso muito relativo. Eu tive uma primeira paixão..que durou muito tempo..mas não era amor! Depois tive um primeiro amor, que aí sim senti algo completamente diferente..mas que durou até um certo limite de tempo..agora que vivo o amor que vivo..maduro..sincero..honesto..amigo..companheiro..sei..que este sim é o meu grande amor! *beijinho

Alice disse...

Embora me recorde perfeitamente do meu primeiro amor, por ser o primeiro e pelas sensações novas que hoje verifico que não eram nada de extraordinário, houve amores bem mais fortes que esse.

Tive dois amores de quem nunca me esquecerei. O meu actual marido é o meu grande amor, e cada vez será mais, pelo que é, pela maneira como ama, pelo que me deixa ser. O outro amor existiu não sei se para me ensinar o quanto é possível ser e amar ou se simplesmente para me fazer sentir que estava viva.

Portanto, isso do "não há amor como o primeiro" não é válido para mim. os amores de adolescente não são nada quando comparados com os da fase adulta.

havia tanto para dizer sobre isto...

beijinho

Cláudia disse...

Tal como dizes, o primeiro não se esquece, mas não é isso que o torna o mais especial.

Especial é aquele que, quando já adultos e plenamente (ou mais ou menos, vá) conscientes nos faz sorrir e sentir que aquilo tem tudo para valer a pena. Aquele que nos faz lutar diariamente para o manter. Independentemente de ser o primeiro namorado ou o vigésimo...

Opinante disse...

Acho que o primeiro amor, não necessita de ser o primeiro... isto é, aquele com quem demos o primeiro beijo.. digo eu...

Tsuri disse...

Eu tive grandes paixões, julguei que amei, julguei apenas. Depois sente-se a diferença, a verdadeira diferença.
beijinhos

Guinhas disse...

Eu acho que nunca nos esquecemos do primeiro amor, não porque os sentimentos não se repetem mais mas sim porque é a primeira vez que experienciamos aquela sensação arrebatadora de borboletas na barriga!!!lololo.Lembro me da minha primeira paixão, do meu primeiro beijo e primeiro namorado.Consegui a proeza de estas três situações terem três "actores" diferentes.lol