"O que te estou a tentar mostrar é isto: a tua vida dependeu apenas da tua vontade, e tu fugiste-lhe em todos os momentos. Preferiste a tua reclusão e escolheste o desespero em vez de recontruíres o mundo em teu redor. [...] Vives como um condenado, fechado num quarto de cortinas cerradas, aguardando o fatídico dia em que irás desaparecer, anónimo e ausente, da memória de outros. Para tr´á deixarás nada, ou menos do que nada. [...] Creio que é justo quando te digo que não passas de um fantasma."
Há tanta gente, tantos fantasmas,que tem medo de viver, que deixa a vida acontecer e depois que culpa o destino...
João Tordo | O Livro dos Homens sem Luz
12 comentários:
O destino, somos nós que o fazemos! Há que correr atrás do que realmente queremos e não esperar que nos sejam entregues de mão beijada porque isso, raramente (nunca!) acontece!
Excelente texto!
Dá que pensar...
Tenho de admitir que às vezes me sinto e comporto tal qual um fantasma...e é estranho admiti-lo, mas é a mais pura das verdades!!
ohhh tantos... Até eu que estou desempregada Às vezes me sinto assim e é preciso um esforço para não me deixar cair nesse enredo :( Mas não podemos esquecer que a vida são dois dias e que vale a pena viver :) Bjoka
NEm mais..
É verdade...há muita coisa que está na nossa mão.
Aplica-se tão bem a mim!Obrigada pela abertura de olhos!
bjs
Nem sabes como acertaste no âmago de muita gente ao publicares este excerto mas confesso, sinto necessidade de, por vezes, ser um fantasma. Dá para enxergar a realidade.
Temos que ser nós a fazer pela nossa vida...Bjinho
Não podia estar mais de acordo, mas todos um fantasminha :)
Nem mais. É pena que seja mais fácil ser um fantasma do que tomar as rédeas da vida...
Sabes, é uma verdade que por vezes nos comportamos como fantasmas, pelos mais variados motivos....eu admito que perdi há muito a auto-confiança em mim mesma. Infelizmente, agora que tento recuperá-la, também não tenho ninguém que me apoie e puxe por mim. Sim, porque eu acho que isso também é importante, ter alguém que acredite em nós e nos encorage (Ninguém = familiares ou amigos)
Mas devagarinho vou dando passinhos, pequenos, mas que me hão-de levar a onde quero.
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