quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Em nome da Liberdade


Hoje celebra-se o armistício da I Guerra Mundial. Esta data, assim como o 8 de Maio, tem um valor sentimental muito forte para mim. Não posso deixar de me lembrar dos milhares de homens que morrerram na frente em nome da Liberdade. Penso em todos os meus compatriotas que deram a vida para que eu a conhecesse da forma como hoje a vivo. São heróis anónimos, aos quais devemos muito. Sou muito ligada  (com um fervor muito especial) à história da minha pátria, enfim à minha história pessoal e colectiva.

Hoje vem-me à mente uma múscia da minha adolescência:

«Près de sa tranchée, placés à 20 ou 30 mètres, la guerre des bouchers, nous sommes en 1917. Tant de journées qu'il est là, A voir tomber des âmes. Tant de journées déjà passées sur le chemin des dames. Marcel sent que la fin a sonné. Au fond de sa tranchée, ses mains se sont mises à trembler. L'odeur de la mort se fait sentir, il n'y aura pas de corps à corps, il sent qu'il va bientôt mourir. Comment un homme peut-il accepter d'aller au combat? Et quand il sent au fond de lui qu'il ne reviendra pas. L'homme est-il un animal? [...] La suite, l'avenir est un long passé.»


E acho que é esta continua a ser uma pergunta muito pertinente: O futuro será um longo passado? Será que não estamos em vias de voltar a cometer os mesmos erros do passado? 

2 comentários:

a Gaja disse...

às vezes penso o mesmo...que aos poucos estamos a cometer os mesmos erros do passado. Apesar de tanta evolução o ser humano não evolui como a tecnologia...

Rita disse...

Por vezes parece que pressinto isso mesmo, que qualquer dia temos o passado a bater-nos à porta, mais ainda pior.. =( *