segunda-feira, 8 de junho de 2009

Amores impossíveis são amores eternos

«As camadas da nossa vida repousam tão perto umas das outras que no presente adivinhamos sempre o passado, que não está posto de parte e acabado, mas presente e vivido.»

Não são precisas apresentações porque quem não leu o livro, de certeza que já viu o filme. Uma história simples mas forte ao mesmo tempo. Retrata medos, anseios, desejos e problemas actuais. Gostei da escrita e das metáforas que o autor vai fazendo com alguns ensinamentos de vida.

Há amores que marcam uma vida. Ou porque nos fizeram sofrer, porque não eram correspondidos. Ou porque foram o nosso primeiro beijo, cheio de receio mas sentidos. Amores que foram fortes e loucos porque nunca deram em nada e estavam à partida destinados ao fracasso. Histórias de amores que se tornam mitos, algo irreal, fantasioso e são por isso os mais lindos porque nunca são confrontados com o dia-a-dia, a crueldade do quotidiano. É uma história que dedicaria a uma certa amiga, que vive um sonho que lhe tem vindo a prejudicar a sua vida real...

12 comentários:

fatucha disse...

Como se costuma dizer...o primeiro amor nunca se esquece...E falo por mim, mas o meu primeiro amor, ficara sempre gravado na memoria, nao acabou bem, mas foi bonito e eterno enquanto durou....

fatucha disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Dina disse...

Sim, acho que o primeiro amor nunca se esquece e marca-nos para sempre. Deixa-nos sempre uma nostalgia...

B. disse...

Concordo! O primeiro amor nunca se esquece mesmo... E será que se deixa de amar na realidade? Não será o primeiro o unico amor de verdade? :)**

Dina disse...

Hummm, é uma pergunta difícil. A minha questão é que amei o meu primeiro amor. Mas não foi o meu verdadeiro Grande amor. Mas é claro que o primeiro amor tem sempre um sabor especial

O Profeta disse...

Mil caminhos
Esta viagem sem velas nem vento
Este barco na bolina das ondas
Esta chuva miúda transborda sentimento

Amarras prendem o gesto
Arrocham um coração que bate incerto
Uma gaivota retoca as penas com espuma
Levanta voo em rumo concreto

Partilha comigo “100 Anos de Ilusão”


Mágico beijo

Verinha disse...

Não faço ideia que livro é, nem tão pouco vi o filme (sou mesmo inculta! lol)
Mas pela tua descrissão deve ser fixe.
Sabes eu não lembro com nostalgia o meu primeiro namorado/namoro, antes pelo contrário, fico a pensar "mas como é que foi possivel, gostar, ou achar que gostava de álguém assim?!" Mas eu sou um bocado má e fria nestas coisas ás vezes.
Mas lembro com nostalgia a primeira paixoneta não correspondida.
Ás vezes o que não acontece fica sempre na nossa cabeça como algo bom, porque como tudo é fantasiado à nossa maneira é sempre algo muito bom, já o que passa de sonhos à realidade muitas vezes transforma-se numa desilusão.

Bjks***

Dina disse...

Pois é, as paixonetas não correspondidas tornam-se um sonho, algo de mt bom. E passamos anos a pensar nelas porque, como nunca aconteceram, nunca nos desiludiram, são perfeitas. Mas se se tivessem concretizado, se calhar não duravam um dia...

Brida disse...

Esses amores, que por vezes se tornam numa verdadeira obsessão, são perigosos, porque estão num pedestal, são perfeitos, e nada os conseguem superar, quando na realidade, às vezes não passam de uma ilusão.
A tua amiga que acorde para a realidade, antes que seja tarde demais!
P.S. Também adorei "O Leitor".
Bjs

Nii disse...

Eu já vi o filme mas n li o livro. Gostei, apesar de não ser bem o meu tipo de filme, a história 'e muito linda. :) Já li "A filha da minha melhor amiga" e adorei :P dos meus favoritos ! Beijoca

Laidita disse...

Eu li o livro há uns anos e é dos meus preferidos. Não pude deixar de ver o filme, claro!

A. disse...

Mal vi o filme(infelizmente ainda não tive oportunidade de ler o livro)passou automaticamente para a lista dos meus preferidos. No fim do filme tava cheia de dores de cabeça, acho que na última meia hora dei por mim a chorar compulsivamente lol lindo mesmo.
Talvez porque sou apologista se é que posso dizer isso, de amores impossíveis porque ao contrário de tudo na vida, o começo não implica um fim.