sexta-feira, 1 de maio de 2009

Rêve+évolution


Dia do Trabalhador. Comemoram-se vitórias passadas mas a luta ainda é presente. Parece que perdemos cada vez mais direitos. Predomina o trabalho precário e a falta de condições. Em nome da crise, muitas entidades patronais aproveitam-se para sugar ainda mais as forças e fragilizar os seus trabalhadores. Parece que faz cada vez mais sentido celebrarmos o Dia do Trabalhador. Que é cada vez menos um trabalhador para se tornar escravo do poder económico/ empresa: porque se assujeita à diminuição de salários, à falta de regalias obrigatórias porque é preciso pagar a prestação, pagar os estudos do filho, pagar consultas médicas. Jovens e velhos sofrem do mesmo mal: uns porque têm experiência a menos e habilitações a mais, tornam-se a geração recibos verdes de 500 euros mensais. Os mais velhos são demasiados velhos que adquiriram demasiados direitos e que mais vale despedir para contratar mão-de-obra mais barata, os jovens.

Estratos sociais diferentes, gerações diferentes, precariade idêntica. Para quando uma luta igual entre todos contra o mesmo problema? Enfermeiros, jovens licenciados, PSP, jornalistas, professores, há-de deixar de virar as costas entre classes profissionais porque «estes são problemas dos outros». Não será que sofremos todos do mesmo?

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