sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Dar sangue é Dar vida


Ando a preparar uma reportagem para o Dia Nacional do Dador de Sangue e deparei-me com esta história verídica no site do Instituto Português do Sangue. Tem uma mensagem muito bonita e queria partilhá-la como vocês, porque realmente é fundamnetal Dar Sangue. É um dos maiores gestos solidários que se pode ter para com desconhecidos.

No site, têm lá no canto superior esquerdo uma ferramenta sobre as Reservas de Sangue, que apresenta dados preocupantes. Afinal não há tanto sangue como se pensa...

«Durante a manhã de um dia de meados da década de oitenta, recebo um telefonema de uma pessoa amiga, que me diz:- A minha mãe necessita de receber transfusões de sangue. Como sabes, ela pertence a um grupo de sangue muito raro. Peço-te que me ajudes.
De imediato, contactei pessoas responsáveis pelo serviço de Sangue de um Hospital, colocando-lhes o problema. Responderam-me que dispunham de algumas unidades de sangue do referido grupo sanguíneo.De seguida, trataram-se dos trâmites legais para a transferência do sangue para o local onde se encontrava a doente.
Já noite, o filho que havia feito o pedido, vai visitar a mãe doente que, naquele preciso momento, estava a receber o sangue que corria de uma bolsa para as suas veias, através de um tubo e qual não é o seu espanto e emoção ao ler na referida bolsa o seu nome.Afinal, a sua mãe recebeu o sangue que ele próprio havia generosa e anonimamente doado uns dias antes.»

Nota do editor:
Relato de caso verídico por promotor de dádiva perfeitamente identificado.No início da década oitenta, era prática habitual a inscrição do nome ou iniciais do dador na bolsa de sangue.

5 comentários:

Anónimo disse...

Eu tentei dar sangue aqui há uns anos, mas tinha feito a tatuagem há pouco tempo e não deu.

Depois, voltei a encostar-me e nunca mais tomei iniciativa. É uma tristeza e não custa nada!

Obrigado pelo incentivo.

Beijinhos

Verinha disse...

E até não me importava de dar sangue, mas já me disseram que não tenho peso suficiente para o fazer :(
Neste momento nem sei quanto peso, tenho consciência que deve ser menos de 50 Kg como sempre...

Bjks***

tatanita disse...

Pois é, mas sabes que, embora seja um acto nobre etc etc, esta coisa de dar sangue tem muito negócio por trás, porque se precisar-mos de uma transfusão de sangue (diabo seja cego, surdo e mudo), cobram-nos rios de dinheiro por ele. Por isso, (e tb pelo meu pânico de tirar sangue, lolol) não dou. Mas claro, que se um dia me disserem que precisam de mim porque está alguém a morrer e precisa, eu vou, mas tenho mesmo de ver que o sangue está a ir para onde deve ser, e faço-o de graça, não cobro...
Mas claro que o maior respeito e admiração quem é dador, eu não teria coragem.

Sara disse...

Adorei a histórinha! Obrigada por partilhares connosco... Adoro histórias com final feliz!!!
Pela mesma questão da Verinha (peso)não posso dar sangue. Quem sabe daqui a uns anitos...
Beijo

Dina disse...

Também não posso dar sangue devido a tensão demasiado baixa. Mas era algo que gostava de fazer. Foi o sangue de outras pessoas que salvou a vida do meu pai!

Eu percebo a opinião da Tatanita, do «negócio» que há por detrás da transfusão. Eu também descobri que o sangue tem preço. Só para ficarem com a ideia, consoante o sangue (se é plasma, plaquetas, etc.), o preço para as unidades de saúde é de 86, 186 e 320 €uros por cada saco de sangue. Por isso é que depois é tão caro para o utente...