segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Contar ou não contar as calorias


Aprendi que focar-se nos números serve de muito pouco. Há quem ainda acredite que basta não chegar àquele limite de calorias diárias para manter a linha. Mas isto não é tão linear assim: 200 calorias de abacate, por exemplo, não tem o mesmo efeito no nosso organismo do que 200 calorias de rebuçados.

Há quem diga que o abacate é demasiado calórico (como outros produtos como o salmão, os frutos secos, as uvas, etc.). Mas este mesmo abacate ( e outros alimentos "calóricos") traz-nos diversas vitaminas e minerais e oferece-nos uma sensação de saciedade duradoura. E é muito bom na luta contra o colesterol mau.

Os rebuçados (bolachas industriais, bombons, etc.) são constituídos maioritariamente por açúcar refinado, que não nos traz nada de bom e tem um efeito nefasto na nossa saúde. São calorias vazias, que serão armazenadas pelo nosso corpo e transformadas em gordura....

O número de calorias não pode ser um argumento no momento de planear refeições. É preciso deixar de se focar nas calorias ingeridas, e passar antes a focar-se na qualidade nutritiva dos alimentos, e também sobre o prazer que eles nos dão. Evitar processados e variar ao máximo. Ter prazer a mesa é tão importante para fazer de uma "dieta" um "estilo de vida". Controlar e contar gramas e calorias a tudo o que se põe na boca é demasiado restritivo e facilmente leva à obsessão... e deixa de ser saudável. Porque é preciso um corpo são e uma mente também! 

1 comentário:

Unknown disse...

Concordo. As calorias não podem ser o único ponto de referência. Tudo vai depender das necessidades do nosso próprio organismo, das vitaminas que poderemos precisar mais e dos benefícios que alimentos como os espinafres, o salmão, a sardinha nos podem trazer.

Bjs