quinta-feira, 12 de março de 2015

Ser Chic

O verniz Chic da Cliché é a minha mais recente aquisição. E conseguiu chegar ao TOP 5 dos meus vernizes preferidos. Tem a textura ideal (nem demasiado aguada nem demasiada grossa), seca rápido e tem uma cor lindíssima: é assim um rosa velho. Nem sei bem definir esta cor e nem a consegui captar com o telemóvel e então fui à procura na net e a foto mais parecida é esta (mas na realidade é um rosa mais fechado). É uma cor muito elegante e que fica bem em qualquer ocasião. E isto tudo por 1€...


quarta-feira, 11 de março de 2015

Desabafo (para não ser levado muito a sério)


Não me sinto dona da minha vida, e isso deixa-me perdida. 

Fui fazer exames e os resultados foram piores do que pensava: o meu mioma duplicou de tamanho e é agora maior do que o meu próprio útero. Já disse ao Luís que vou lutar por ter o mesmo tratamento que as grávidas afinal tenho um embrião de 10 cm. Ando a lutar contra mim mesma para não pensar mas sei que o sonho de outra gravidez estará vedado, e isso perturba-me mais do que pensava. E nem quero imaginar ficar sem parte de mim, da minha feminilidade. 

E depois é esta gente no trabalho que não dão valor nenhum aos outros, que gozam, que desvalorizam tudo, que não me permitem tirar um dia de férias quando somos obrigados a fazer horas extras, fins-de-semana sem retribuição extra.

Continuo sem tempo para nada. E sinto que estou a perder o meu rumo, a minha vida. Sinto-me perdida, esgotada. Não fosse eu tão ponderada e apresentaria a minha carta de demissão e iria descansar. Simplesmente gozar os momentos, gozar quem amo, aproveitar-me a mim mesma. 

sexta-feira, 6 de março de 2015

Os homens


Comentava com a minha mãe que tenho cada vez mais amigas/ conhecidas que chegaram a uma fase de impasse na sua relação. São mulheres que chegaram agora aos 35 anos e que continuam a viver sozinhas apesar de namorar há anos. Mulheres que desejam ser mães, mas cujo sonho tem sido adiado pelos seus companheiros. Mulheres que agora pensam colocar um ponto final nas suas relações.

A minha mãe respondeu-me que ela não estranhava nada este tipo de situações. Dizia-me que antigamente, os homens precisam de casar para alcançar a plenitude de uma relação. Hoje, os homens conseguem o melhor de dois mundos; têm uma mulher disponível para sexo, que o acompanha nos momentos sociais, que lhe faz companhia nas férias, mas também na doença, que até cozinha para ele e às vezes o ajuda nas tarefas domésticas. E mesmo assim consegue manter a sua independência, o seu espaço, a sua casa, os seus momentos. A minha mãe dizia-me que antigamente era impensável, por isso, os homens tomavam a decisão de casar muito mais cedo e de bom grado.

Francamente fez-me pensar e não lhe posso deixar de dar alguma razão. Se conseguem ter tudo o que precisam, porque haveriam de mudar?