sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Farta de padres


Desculpem-me as almas sensíveis, mas a verdade é que já não posso ouvir em padres. Quero baptizar o Simão. Quero educá-lo segundo a religião católica (a minha versão de religião: nada de ter medo do castigo divino, etc.) dar-lhe bases para ser um homem bom para depois ele decidir com que religião se identifica mais.

Queria muito batizá-lo na Igreja onde me casei em Nossa Senhora de Assunção, por uma questão de devoção mas também porque é um sítio que me liga ao meu pai. Pronto o padre não atende telemóveis, só quer padrinhos xpto, leva dinheiro só para abrir a igreja e afinal vai de férias em julho e não vou fazer 1000 quilómetros para ir baptizar o pequeno num fim-de-semana.

Vamos para a segunda opção: a igreja do Forte. Minha nossa: baptizados só no primeiro domingo ou terceiro sábado do mês. Eu quero uma data especial com simbolismo, por isso queria batizá-lo no Dia da Mãe. Impossível, já há comunhões e é muita confusão. E depois é preciso curso para pais, para padrinhos, etc., etc.


Mas afinal não deviam facilitar a vida aos novos membros? Estas atitudes deixam-me revoltada até mais não. E estou seriamente a pensar desistir desta palhaçada.

10 comentários:

Mafaldix disse...

Não sei se te fica em mão, mas eu baptizei o meu filho mais novo no Santuário da Nossa Senhora da Rocha em Queijas com um padre para lá de fabuloso. Padre Alberto. Uma cerimónia feita com alegria e com as crianças todas presentes a serem o centro da celebração. Muita alegria, palavras sábias, beijos, abraços e muita festa num momento que fica para sempre na memória de todos os presentes. Pertence a Carnaxide. Os padrinhos sem crisma são apenas testemunhas, mas é tudo igual e é apenas um pró forma. Recomendo mesmo. SE precisares de mais alguma informação, diz. Bjs

Karina sem acento disse...

Para o baptizado do meu sobrinho também foi uma complicação. Isto porque o meu marido é o padrinho do miúdo e o padre lá na terra queria um papel a dizer que o futuro padrinho é uma pessoa idónea. Como estamos na Irlanda, lá foi o meu sogro à igreja onde o meu marido tinha tido catequese e onde também já tinha sido acólito. O padre - que era um novo - disse que não podia passar o papel porque não conhecia o meu marido. O meu sogro perguntou então se não podia falar com a senhora que tinha dado catequese, visto que ainda lá se encontrava. O padre disse que não, que tinha de conhecer o meu marido. O meu sogro explicou que não era muito fácil porque o filho estava, e está, a viver na Irlanda há um ano e meio (na altura). Então o padre vira-se para o meu sogro e diz: então, ele que vá a uma igreja na Irlanda, e peça a um padre para passar o papel!
Ridículo! A senhora que tinha dado catequese e que conhece bem o meu marido não podia dar a sua opinião, mas um padre que não o conhece de lado nenhum, daqui, já podia passar o papel!
Eu já não sou nada religiosa, e com estas situações, ainda pior!

Isaal disse...

Eu Baptizei o meu filho mais novo num Domingo de Páscoa, no dia que fez 3 anos, nas Paróquia de Alcabideche, o Padre de lá é 5*, e nós nem somos casados pela igreja, mas ele foi um querido!!!

Saltos Altos Vermelhos disse...

E as regras com os padrinhos e afins?? Surreal!

Opinante disse...

É toda esta "palhaçada" que leva muito gente a afastar-se da igreja! É impressionante a quantidade de formalismos!!

Dina disse...

Francamente estou mesmo a pensar batizá-lo numa paróquia qualquer!

MAG disse...

No Forte da Casa não me queriam baptizar porque os meus pais não eram casados pela igeja, já eu tinha 9 anos. Depois cobraram o que puderam à minha mãe e despacharam tudo de uma vez... até crismad
a fui!

Liliana Pereira disse...

Olha eu quero batizar o baby D. e confesso que com as histórias que já ouvi até tenho medo de começar os preparativos e encontrar igrejas e tratar de tudo...

Maria disse...

Jasus... nunca pensei.

Cris disse...

Inacreditável! Será que o Papa sabe disto? É que as regras são muitas mas parece que ele não as aplica, porquê os outros! Assim não "vamos"longe.