Apelo à comunidade

Preciso de um carro novo, cuja característica mais importante é consumir pouco.

Mas claro, ou não fosse eu mulher e uma mulher de marketing, preciso de um carro que tenha a minha personalidade. É a primeira vez que escolhemos um carro a dois e contentar uma mulher e um homem ao mesmo tempo não é nada fácil.

Admito, apaixonei-me pelo Stepway da Dacia. Não é que seja preconceituosa em relação a marcas low cost mas nunca conheci ninguém com um Dacia e tenho algum receio de investir num. Apesar das revistas da especialidade terem críticas muito boas.

Por isso, alguém desse lado tem opinião sobre a Dacia? Já tiveram carros Dacia? Têm amigos com Dacia? Digam-me tudo ( e dêem-me argumentos para convencer o homem).

Hoje faria anos um dos homens da minha vida. Sinto uma grande dor. Sinto cada vez mais saudades mas só me consigo lembrar do último aniversário no Hospital de Coimbra em que festejou mais um aniversário com tanta alegria, tanta ânsia de viver. Que não consigo deixar levar-me pela mágoa. Sorrio e tenho que viver por ele. Custa sim. Mas trago a sua força em mim.

Um fim-de-semana em grande… por todos os motivos

Começamos o sábado com o concerto para bebés do oceanário. E francamente aconselho!  Brinca-se com o som, músico e tacto. As crianças ficam cativadas. E depois ainda podemos visitar o Oceanário. O Simão adorou, apontando para os “peixes”. Depois um almoço fora em família, seguida de um café entre amigos.

O domingo também tinha tudo para dar certo. Pequeno-almoço a três. Brincadeiras no tapete (que são cada vez menos “no tapete” mas sim uma correria a dois pela casa. A brincadeira preferida dele é correr comigo atrás, a abanar os braços e gritar ahhhhhhh). Temperei o almoço e fiz uma sobremesa. Tive tempo para me mimar, almoçamos em família. Enquanto o pequeno dormia, vimos um filme (os Mestres da Ilusão – óptimo!). À tarde fomos lanchar fora, comprar pão e seguíamos caminho para a casa de uns amigos para jantar quando…

                                                                                                         

… o meu carro deixa de andar. A roda de trás deixou de rodar. Pronto, aguardar pelo reboque, cancelar o jantar. Voltar a casa, dar banho ao Simão, pensar no jantar, fazer o jantar, comer arrumar a cozinha. E já sem vontade saímos buscar o carro de substituição ao aeroporto. O meu marido no auge máximo da sua trapalhice esqueceu das luzes ligadas do carro. Por isso tenho o meu carro de substituição, mas o carro dele sem pio. Nestas ocasiões só consigo rir a pensar na cara da mulher da Europcar se ele voltasse lá dentro a pedir “afinal é outro carro, por favor”.

Pôs os colegas do aeroporto a puxar o carro. Admito que adorei sair do carro e ver quatro polícias com as línguas de fora por causa do esforço.

Ah e com estas entradas e saídas, constipei-me. A minha vida contada até parece mentira.

Mais uma moda de que abdico

Francamente não percebo a panca dos sumos detox. Só de olhar dá vontade de fazer uma passagem pela casa-de-banho. Tudo o que misture legumes verdes, frutas e sementes de origem desconhecida faz-me fugir. São modas, e até dizem que sabem bem. Mas não faz de todo o meu estilo. Dieta meus senhores é fechar a boca. É mexer o rabo. desintoxicar é comer menos carne e mais legumes, mais fruta, mais fibras. Mas não vale a pena ser tudo misturado no mesmo copo. Acreditem.

Sonho

Saudades de ter um recém-nascido nos braços. Saudades daquele cheiro. Saudades daquele olhar. Saudades de estar grávida e de o ter só para mim, de o sentir e descobri-lo a cada dia. Tanta vontade de ter outro filho.

Mas sei que por imensos motivos este é um sonho impossível...

A sós

Há pessoas que não conseguem viver sozinhas. Que têm que estar sempre numa relação: só saem de uma quando estão já noutra. Não conseguem encarar o vazio de uma casa. Preferem uma relação doentia, a estar sozinho. 

Ninguém me tira que estas pessoas sofrem de auto-estima e amor próprio. Não consigo perceber o mau estar tão grande pela solidão, mesmo que estas pessoas tenham uma vida social muito activa, repleta de amigos e saídas. 

Devemos gostar de estar connosco. Saber apreciar o silêncio, momento a sós, em que podemos pensar, usufruir do que nos dá mais prazer. Mas isso digo eu que sou uma alma que gosta do seu espaço...

Novo sentido

Ouvia dizer que o sentido da vida se adquire com a maternidade. Que ao ser mãe (ou pai) encaramos a vida de outra forma.

Para ser sincera, não conseguia perceber. Afinal a vida é importante sempre, sejamos solteiros, casados, com ou sem filhos.

Mas sim. O sentimento chega a ser opressivo. Queremos viver para eles. Porque sabemos que precisam de nós, que somos o seu pilar, o seu sustento, toda a sua vida. Queremos viver para os ver crescer: para os ver tornarem-se homens e podermos partilhar com eles todas as etapas da vida.

A vida ganha mais sentido. Mais força, traz uma maior ânsia de viver. Viver mais e melhor.

Nota negativa

Esta foi das piores compras que fiz nos últimos tempos. Faz secar o verniz muito rapidamente, lá isso é verdade. Mas não lhe dá brilho extra e as unhas lascam ao fim de um dia. Francamente é uma desilusão. Não experimentem. E não sei se é impressão minha, mas os vernizes da Andreia estão a perder imensa qualidade.

Este domingo soube-me mesmo bem. Soube-me a domingo. Às sete da manhã, o Simão veio ter à nossa cama e dormimos os 3 até às 10h da manhã. Há mais de dois anos que não dormia até tão tarde. E que acordar tão amoroso: o pequeno cheio de preguiça a enrolar-se a mim, a dar mimo, a dar beijinhos, a fechar os olhinhos, a aproveitar todos os momentos. Um pequeno-almoço no sofá seguido por muitas brincadeiras e um tempo para me mimar. Um almoço de domingo, como lhe chamo (aquelas comidas que se associam aos almoços de família), com direito a café no café do vizinho e passeio à beira Tejo. Lanche na melhor das companhias, na melhor das pastelarias. Há dias tão simples, tão intensos, tão tranquilos, que me enchem de felicidade e paz.

Agora não sei se estou preparada para começar a trabalhar 5 dias por semana e voltar ao inferno do trânsito. Mas boa semana!

Em modo Week-end

Descanso no sofá enquanto a chuva cai lá fora. A minha inseparável manta polar. Brincar aos carrinhos pelo chão. Séries e livros. E um bolo no forno (aqui em casa, os Reis celebram-se mais cedo). Refeições aconchegantes. Paz. E felicidade.