quarta-feira, 27 de abril de 2016

Sugestão para o verão que se aproxima


Este é um daqueles livros que nunca compraria, mas a verdade é que foi uma óptima companhia. Uma história cativante, personagens interessantes e ainda alguns dados históricos pertinentes. É daqueles livros leves e envolventes que gosto de levar comigo de férias, nas idas à praia ou à piscina. 

Conta a história da recém-nascida Hope, fruto do adultério de uma aristocrata, que é educada por uma família pobre, sem saber nada sobre as suas origens. Estamos em 1836 e vamos acompanhar o crescimento de Hope, a sua infância, o momento em que começa a trabalhar para a família da sua mãe biológica, quando foge e vive na miséria, até encontrar o amor e se tornar enfermeira. 


terça-feira, 19 de abril de 2016

Da reportagem da TVI sobre a PSP



Senti que a reportagem em nada ajuda na imagem dos agentes da PSP. Toda a gente aplaudiu a reportagem e eu senti pena e revolta. Porque os verdadeiros grandes problemas que os agentes vivem na pele não foram ali mencionados. Porque faz dos agentes uns coitadinhos. Porque há problemas nem mais graves mas que ninguém quer mencionar.

Falar de um Chefe que ganha 1.300 euros a passar dificuldades financeiras. Outra vejamos: podem alegar que ganham mal pelas funções que desempenham (que ganham), mas se compararmos com a média nacional não se podem queixar. Se chegam a dia 15 sem ordenados, que aprendessem a gerir o dinheiro. Porque há quem vive com bem menos. Porque a maioria dos agentes que conheço nesta situação viveram anos e anos bem acima das suas possibilidades.

Mostram uma vivenda na aldeia esplêndida mas depois têm que se assujeitar a viver em camaratas. São escolhas de vidas. Toda a gente as faz. Depois, como adultos, temos que assumir as consequências diárias. Faz-me lembrar os emigrantes em França que tinham moradias de luxo na aldeia e viviam como mendigos em França e houve outros que preferiram manter um nível médio por lá. São escolhas. Não há nenhuma certa ou errada.

É verdade que deveria ser mais fácil poderem ir para perto de casa sobretudo em caso de doença ou apoio familiar. Mas a verdade é que são 22 mil homens e a grande maioria trabalha longe do local de residência. Se todos pedissem uma transferência especial, quem é que asseguraria o serviço? E a verdade é que todos sabiam o que a profissão lhes reservava (pelo menos neste aspecto). Quando tirei um curso em Comunicação sabia que não iria trabalhar em Vila Flor. São escolhas de vida. Há que assumi-las.

Agora sim, aqueles agentes que sofreram as consequências da carreira de tiro deveriam ser apoiados, as camaratas não deveriam estar naquele estado. Mas mostraram imagens de esquadras velhas.... que já estão a ser renovadas!!! Sim choca-me certo jornalismo. Desculpem o desabafo


segunda-feira, 18 de abril de 2016

In love



Este fim-de-semana foi passado em família. Fizemos exercício a três ao ar livre, brincámos muito, passeámos por Lisboa (o quanto gosto desta cidade cheia de gente). E veio esta beleza para casa comigo. Gosto tanto!!!!

sexta-feira, 15 de abril de 2016

Dos complexos



Aprendi com o tempo (isto de lidar com o nosso corpo é um processo demorado) que devemos dividir os nossos complexos em dois grupos: aquilo que está ao nosso alcance mudar e o que não está. 

Porque é que temos que nos martirizar porque não gostamos do nosso nariz, do formato da nossa boca, das orelhas, etc? Se tiverem dinheiro para cirurgias, avancem. Senão, temos que parar de pensar nisso e viver com o nosso corpo. É nosso e vamos ter que o aturar até aos 70 anos, com tendência a piorar. É horrível estarmos a prejudicar a nossa vida social e não aproveitar os momentos bons da vida só porque nos focamos em pormenores do nosso corpo. 

Tenho estrias que não gosto. Mas não tenho modo de as tirar. Por isso, não penso nela. E gozo a praia na mesma. Alguém não gosta de ver? Que desvie o olhar. E acreditem que há coisas em que nos focamos e as outras pessoas mal reparem.

Vivo mais mal por exemplo com coisas que posso mudar: quilos a mais ou flacidez. Porque sou a única pessoa que pode fazer com que estes problemas desapareçam. O segredo está em focar-nos e decidir que queremos mesmo mudar. E não desistir. Porque se queremos mudar, somos donos do nosso destino. 

O ano passado com os meus problemas de saúde refugiei-me na comida (bolachas, doces e afins): um dos grandes problemas das mulheres compensar com alimentos. Reflectiu-se no corpo, na roupa mais justa e já detestava olhar-me ao espelho. Mas há algumas semanas que decidi mudar e já se notem os resultados. 

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Vozes de Chernobyl


Há livros que são verdadeiros murros no estômago. Vozes de Chernobyl é um conjunto de testemunhos de pessoas que viveram a catástrofe nuclear: pessoas de diferentes estratos sociais,  sexo, funções e vivências. Através dos relatos, percebem-se diferentes percepções e sentimentos: alguns com enfoque no amor (há dois relatos de mulheres tão fortes), outros mais racionais, outros a apelar à justiça, outros a desejar ardentemente o regresso do comunismo. 

Pouco sabia de Chernobyl (e tenho que ler mais sobre este acontecimento) e não tinha percepção dos valores políticos e sociais envolvidos; de como marcou o fim do homem soviético. É incrível como questões culturais marcam tanto o homem e o levem ao "suicídio" de uma forma tão abnegada. Sabia que a gestão da crise não tinha sido a melhor, mas desconhecia que tinha sido tão danosa e quase um crime contra a humanidade.

Gosto muito de ler livros de não-ficção sobre acontecimentos que marcaram a história da humanidade. Permitem-nos perceber mais sobre o mundo em que vivemos. 

terça-feira, 12 de abril de 2016

Panquecas saudáveis


De manhã sou muito tradicional: café com leite e torrada. Mas também adoro pequenos-almoços de hotéis: perco-me nos croissants, pains au chocolat, pão de deus, etc. Andava há muito tempo à procura de uma receita de panquecas saudáveis para os fins-de-semana (sim, porque em dias úteis não tenho tempo). Experimentei a receita de aveia e banana e detestei o sabor e a textura. Queria outra, mas cuja lista de ingredientes não parecesse ter saído de outro planeta. Deram-me esta receita (do livro da nutricionista Iara Rodrigues) e adorei. Até o pequeno amou. São saciantes, saborosas e simples de fazer. Para quem quiser experimentar aqui fica a receita: 
  • 100 ml de leite
  • 70 gr de farinha de aveia
  • 1 ovo
  • 1 colher de chá de mel
  • canela a gosto

Entretanto vou testar mais duas receitas (de trigo integral e de iogurte). Se gostar, também partilho.  

segunda-feira, 11 de abril de 2016

SushiRibeira



Depois de ler tantos posts a falar maravilhas sobre o SushiRibeira by Arigato, na sexta-feira passada, fui experimentar com os colegas de trabalho. Escolhi o Combinado Ni (12.90€) que inclui duas entradas: uma Sopa Miso e duas Gyosas. A sopa não estava má mas já comi melhor. As gyosas sim, estavam deliciosas. Surge depois um combinado de 16 peças de sushi e sashimi. O peixe era muito fresco, mas não me trouxe nada de novo, nada de excepcional. Algumas peças eram minúsculas, quem nos atendeu não soube responder a questões simples sobre a composição dos pratos.  Conclusão: consegue-se comer sushi com uma muito melhor relação qualidade-preço. Não será experiência a repetir. 

sexta-feira, 8 de abril de 2016

Há dias difíceis, em que têm que ser tomadas certas decisões, com impacto para o resto da nossa vida. Há dias em que temos que ser mais do que racionais. Há dias em que temos que aprender a viver com um nó no estômago para que o futuro seja mais risonho. Nesses dias, mais do que nos outros, choro a ausência do meu pai. Porque sinto que perdi o meu único grande amigo: aquele que é totalmente sincero, que não julga e apenas apoia. Bastaria ficar sentados, um ao lado do outro, de mãos dadas, para me dar forças, para saber que poderia contar sempre com ele. Ele iria ajudar-me e indicar-me os possíveis caminhos. Há dias em que me sinto só e em que sou um poço de saudades.

quarta-feira, 6 de abril de 2016

Livros


Depois da minha primeira experiência com livros da Karin Slaughter (Génesis com pontuação máxima), quis mesmo ler mais. Consegui apanhar os dois primeiros da série e gostei imenso. Principalmente do primeiro (Morte Cega). Gostava de acompanhar as diferentes séries da autora, de forma cronológica, mas em Portugal parece que não têm sido publicadas de forma certa. Mas porque é que as editoras fazem isso?




Este livro conta a história de HP que encontra um telemóvel que o convida a entrar num jogo de realidade alternativa, com missões emocionantes. Mas o jogo não é assim tão inocente... O livro é mediano: mantém o suspense mas não é dos melhores thrillers que já li. É bom ao fazer-nos pensar se muitos acontecimentos do dia-a-dia são tão inócuos como parecem...