Testado e não recomendado

Experimentei esta máscara de pestanas mas não recomendo. Deixa imensos resíduos, cola as pestanas e não é nada prática de aplicar. Prefiro as da Maybelline e, para valores mais baixos, as da Kiko.

Estou é cheia de curiosidade para experimentar a nova da Marc Jacobs, mas custa-me dar quase 29€ por um rímel....

Família: fonte de felicidade e chatices

Esta Páscoa ficou marcada pela febre do mais pequeno e pela estadia de uma noite no hospital do mais velho. Mas conseguimos ser felizes mesmo assim... Mas mais importante ainda: no sábado liguei à minha irmã. Aquela com a qual não falo desde a morte do meu pai, porque nos afastamos inexplicavelmente. E eu não fiz nada para mudar isso, porque estava magoada com muitas coisas que foram acontecendo. E pronto, resolvemos as nossas coisas. Já suspeitava do que estaria por detrás desta situação: a minha mãe. Há quem diga que a idade realça traços da nossa personalidade: os bons e os maus. Não quero acreditar que ela o tenha feito de propósito, mas foi ela que nos afastou: contando mentiras à minha irmã sobre mim, e vice-versa. Sei que a minha irmã nunca mais virá a Portugal visitar a nossa mãe. É tão triste este género de situações. Como é possível que uma mãe cause estas coisas entre os próprios filhos...

O que não está nas redes sociais não existe

Esta é a verdade dos tempos modernos: "o que não é publicado nas redes sociais não existe". Sentimos uma necessidade de publicar e partilhar com o mundo aquilo que vivemos e sentimos. Mas ainda me consigo surpreender com perguntas como "não tens feito exercício, pois não? Não tenho visto fotos", "a sério, já foste lá? não sabia, nunca vi fotos". 

É surpreendente como, através das redes sociais, entramos nas casas e nas vidas das pessoas e conseguimos de forma discreta manter um controlo, e aproveitamos parar tirar conclusões sobre o quotidiano dos outros. É porque não tiro selfies depois de treinar, que não faço exercício? (a minha cara depois do esforço não é assim tão agradável, apenas isso). Somos mais do que aquilo que publicamos, pelo menos espero que assim seja. Cada um é livre de estabelecer os limites que quer. Por exemplo, não admito críticas por não publicar fotos do meu filho, dizendo que parece que não tenho sequer filho e que renego a existência/ importância dele na minha vida. Mas apenas pretendo resguardá-lo do olhar constante de "estranhos", porque não preciso de declarações nas redes sociais para lhe mostrar ou mostrar ao mundo que o amo. Prefiro, todos os dias, beijá-lo e acarinhá-lo. E brincar muito, mesmo que, por vezes, fique sem tempo para tirar uma foto para partilhar nas redes sociais. 

Nunca irei ser totalmente "fit" porque...

• Nunca me irei levantar 30 minutos antes das 7h00 para ir pôr o corpo a mexer, até porque sem pequeno-almoço não funciono (dos verdadeiros, com café com leite e pão com manteiga e doce) e porque, quando temos de ter um filho péssimo a dormir, cada minuto de sono vale ouro
• Nunca irei fazer aquelas dietas líquidas. Se nascemos com dentes, quer dizer que é suposto usá-los para triturar comida. E já me bastou as duas vezes em que fui alimentada a Compal de maçã (só de pensar fico com um nó no estômago) durante 4 dias. Até comi canja e pêra cozida (que odeio) como se se tratasse de leitão assado.
• Nasci com prazo de validade, e durante este tempo, quero aproveitar os prazeres da vida. E comer é um deles. Aposto numa alimentação saudável mas tenho que retirar prazer dela. Por isso, gostava que parassem de insistir com papas de aveia (a minha mãe tentou há 25 anos atrás sem sucesso), com batidos de legumes, e chá
• Quando como sushi, não me venham dizer “sabes quantas calorias tem cada peça de sushi?”. Há comida que também alimenta a alma. E certos pecados são excepções, por isso não quero saber quantas calorias tem. Prefiro viver tudo com tranquilidade e liberdade. 

Momentos em família

Este fim-de-semana foi tempo de momentos bons em família. Preparámos um pequeno-almoço de rei para o pai, andámos de skate, brincámos ao ar livre, almoçámos sushi, passeámos no Parque das Nações... Depois de tantos pedidos do Simão, levamo-lo finalmente a andar de teleférico. Mal nos sentamos, ele pegou na minha mão para me acalmar, para eu não ter medo porque ele estava ali para me proteger. Adoro este miúdo! Domingo, aproveitei para ir às compras porque este menino com 3 anos e meio já precisa de roupa de 6 anos...

Do fim-de-semana

Quando um dos membros da família trabalha por turnos, incluindo fins-de-semana, é preciso imensa ginástica, para conseguir aproveitar da melhor forma todos os pequenos momentos. Por exemplo, no domingo, o pai esteve duas horas em casa...

No sábado, fomos ver o Zootrópolis, da Disney. É um filme para crianças mais crescidas: o Simão gostou mas dificilmente percebeu o humor de certas cenas e a mensagem principal. Recomendo, é muito bom. E é sempre uma boa oportunidade para nos afogar em pipocas (o que metemos à boca sem ver, não conta, pois não?)

Aproveitámos e preparámos a prenda do Dia do Pai. Cá em casa a regra é sempre fazer algo. Não vale ir ao Centro Comercial mais perto e comprar a primeira coisa pirosa que nos aparece à frente. Este ano, decidi fazer uma caneca para o pai beber o leite de manhã: comprei uma chávena branca no Jumbo e uns marcadores. O Simão decidiu pintar a nossa família no verso. Ele herdou o meu jeito para artes manuais. Mas vale o esforço.

Na sexta-feira à noite, acabei de ler As Gémeas do Gelo. É fantástico: sombrio, cria ilusões na nossa mente e arrepios pelo corpo. Recomendo vivamente!! Um dos melhores thrillers dos últimos tempos. 

Bons, mas não excepcionais

Estes dois thrillers  são bons, mas não são excepcionais. O Vidas Roubadas começa bem, mantém o suspense ao longo do livro, mas o final deixa um pouco a desejar. A Casa de Bonecas tem personagens mal construídas, pouco desenvolvidas, as descrições são pobres, os diálogo por vezes confusos. Mas o suspense mantém-nos preso até ao final. 

Sushisan Expo

De vez em quando tentamos tirar uns momentos a dois. Não é fácil, com ele a trabalhar por turnos e sem avós que fiquem com a cria. 

Na segunda-feira, tirámos o dia só para nós. E fomos experimentar o Sushisan da Expo (é tão bom almoçar sem os habituais "Simão, come", "Simão, não faças isso"). Estava um pouco relutante quando à escolha mas surpreendeu-me pela positiva: adorei a experiência e recomendo a quem gosta de sushi de fusão. O menu "all you can eat" tem o valor de 13.90€ e, como o nome indica, pode pedir para repetir às peças que quiser, às vezes que quiser. E o sushi é delicioso!! O menu inclui uma sopa miso e sushi variado. A esplanada é muito agradável, apesar de não ter "vista". E os empregados são super atenciosos.