segunda-feira, 30 de junho de 2014

Águas com sabor


Ando sempre com uma garrafa de água atrás. À noite preparo sempre tudo, inclusive a minha Sigg, para de manhã ser tudo mais rápido.

Hoje no comboio, dou um golo de água e tem um sabor bastante estranho. Não podia estar suja porque a tinha lavado no dia anterior. Mais à frente e outro golo de água e a água sabe-me a queijo. E penso que estou a ficar literalmente maluca. No metro, a água tem um sabor mesmo forte a queijo e pelo sim, pelo não, decido não beber mais.

Chego ao escritório e despejo a garrafa. Dou-me conta que alguém andou a cortar bocadinhos de queijo para dentro da minha garrafa! Tive direito a uma água com sabor personalizada e bastante nutritiva. Mas não aconselho a repetir, porque o sabor é horrível. Este pequeno anda-me a minar-me a casa! Isto promete

sexta-feira, 27 de junho de 2014

A mente dos homens (do meu trabalho)


Esta manhã no escritório o tema da conversa da pausa café foi os "corta-interesses" dos homens presentes. O que odeiam eles nas mulheres? Francamente acho delicioso perceber os homens e ouvi-los falar sobre estes temas. Pensamos ingenuamente que os homens são uns distraídos, que não reparam nos detalhes, mas afinal...

Então no geral, os corta-interesses referidos foram:

  • Sandálias romanas 
  • Saias com folhos
  • Pés feios em sandálias
  • Mascar pastilhas elásticas com boca aberta
  • Unhas com verniz lascado
  • Cabelo mal tratado (raízes a precisar de coloração, etc.)
  • Mulheres que tenham comportamentos de homem

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Pestanas de rainha


Sou fã de produtos bons e baratos. Porque nem sempre preços acessíveis significam qualidade inferior. E recomendo esta máscara para quem quer pestanas com volume e verdadeiramente alongadas. Até agora era fã das da Maybelline mas esta supera em muito o efeito. Anotem: Luxurious Lashes Extra Volume Brush Mascara. Aplica-se bem e dura o dia todo. Produto excelente. Costuma estar a 7.20€ mas consegui-o numa promoção e não chegou a 4 euros. 

segunda-feira, 23 de junho de 2014


Nunca mais me irão ouvir dizer que tenho saudades da minha barriga de grávida. Sexta-feira foi um verdadeiro caos. No espaço de alguns minutos fiquei com uma barriga de 5 meses. Não estou a exagerar. É mesmo verdade. Tenho este dom, ou melhor dizendo, o meu querido mioma tem esse dom. Super constrangedor porque ninguém quer parecer grávida quando não está. A barriga fica exactamente como a de uma grávida: redondinha e esticadinha. E o Simão a gritar "pança mamã, pança mamã", "gande pança mamã"...


sexta-feira, 20 de junho de 2014

Onde está a genética?


Se o pai adora dormir. Se a mãe adora dormir. O filho não deveria adorar  ficar na cama até tarde? Mas porque é que me saiu um miúdo que acorda tão cedo, e logo com uma energia destas?! Hoje eram 6h20, 6h20 quando tive que me pôr a pé!

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Sobre "a panela"


Antes de ter a Bimby, a pergunta se valeria mesmo a pena comprar invadia os meus pensamentos. Depois de uma demonstração, fiquei rendida aos seus encantos, mas o preço fez-me retrair (na altura não havia concorrentes). Ouvia muitos argumentos: “faz-te poupar”, “traz-te mais variedade”, etc.

Agora que a Bimby faz parte da família há alguns meses posso dar a minha opinião. Esta panela (como lhe chama carinhosamente o homem da casa) dá muito jeito e se soubesse o que sei hoje, teria comprado mais cedo. Isso por causa do Simão. Não acho que me faça poupar. Dá-me é qualidade de vida e isto é uma das minhas maiores preocupações no meu dia-a-dia (e da mesma forma comprei uma máquina de lavar a loiça). Poupa-nos trabalho: programar a Bimby e poder ir dar banho, brincar, sem me preocupar se vai verter, se vai agarrar, etc., é uma maravilha. Também gosto porque me permite cozinhar de forma muito mais saudável (a vapor, controlando a temperatura, etc.). E claro que agora faço pratos que de outra forma nunca faria num dia de trabalho.

Mas senão, continuo a comprar iogurtes (porque gosto de ir ao frigorífico, sem peocupação com datas de validade e porque hoje em dia já se compram iogurtes de marca a preço bem acessível).


Se não tivesse filho, nunca a compraria. Para quem tem um filho ou vai ter aconselho mesmo. Quem tem Bimby nunca pensaria em comprar uma das maquinetas da concorrência. Mas penso que para quem nunca conheceu a Bimby, não deve sentir a diferença.

quarta-feira, 18 de junho de 2014



No sábado celebramos 6 anos de casados. Este último ano foi particularmente difícil para a nossa relação. O cansaço acumulado, o ritmo novo de trabalho, as noites mal dormidas, o feitio do Simão, a minha sogra, tudo nos afastou. Apesar de termos estado a centímetros de nos separar, resistimos. E hoje voltamos, lentamente, a ter alguma proximidade física e psicológica. É um desafio diário que pede muito de nós. Vamos ver o que nos reserva o futuro. Mas hoje sinto-me melhor, mais feliz a dois. Falam da crise dos 5 anos: pode ser que tenhamos superado esta. Tenho medo que as férias perto da sogra estrague tudo e que nos leve mesmo ao divórcio. Mas vamos ter fé. Na minha aliança tenho gravado: Amor vencit omnia, e quero mesmo acreditar nisto.

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Genética ou educação



Eu tenho defeitos. Defeitos que não aprecio, que tenho tentado melhorar, às vezes com êxito, outras vezes nem tanto. Há uma fúria que corre em mim. Sou impulsiva. Disparo facilmente.

E o Simão é exactamente igual. E sinto-me culpada por isso. Desde que nasceu, tenho moldado o meu comportamento em vários sentidos, porque sei que a educação dele se baseia no que vê e não tanto no que lhe ensinamos. Há dias em que me sinto impotente para mudar nele algo que fui incapaz de mudar em mim ao longo de 30 anos.

A única coisa que tento é acalmá-lo, dar carinho e explicar-lhe que eu percebo mas que não pode reagir assim. Que não tem que ser assim. Que tem que reagir com mais calma.


Se achava que a fase do choro constante, fraldas e leite de 2 em 2 horas era difícil, esta da educação é um desafio enorme!

sexta-feira, 6 de junho de 2014

06.06.12 . 14h59


Há dois anos, o meu ser ficou completo. Desde esse dia sei que nunca mais estarei sozinha. Descobri o que é o amor puro, dedicado e pleno. Um sentimento tão forte que até assusta. Tornei-me uma fera, que protege, dócil, que mima. Tenho apenas uma prioridade: a felicidade dele. O seu bem-estar. O resto encaixa-se na perfeição como peças de puzzle. Nada mais importa do que aquele sorriso verdadeiro e sincero. Aquele abraço quando chego a casa. A doçura da palavra mamã. A vida vida ganhou um novo sentido. 

Há dois anos nasceu o Amor. Estamos hoje de parabéns!

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Do amor


Ontem ao jantar falávamos da notícia acerca do ex-autarca de Torre de Moncorvo: matou a mulher e suicidou-se de seguida. Ambos sofriam de cancro terminal.

O Luís ficou chocado quando disse que para mim era a prova de um amor extremo. Ajudar alguém a morrer quando assim é o seu desejo, quando o sofrimento já se tornou insuportável, e quando amamos acima de tudo e todos aquela pessoa, para mim é uma prova de humanidade e amor.

Mas compreendo que só quando se passa pela experiência de ver um dos nossos morrer lentamente é que percebemos a coragem e a bondade que é libertar aquela pessoa quando o que mais queremos é tê-la perto de nós.

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Surpresa



Gosto de um bom thriller policial. No geral, não sou fã de literatura nórdica. Mas o marketing continua a ter o seu efeito sobre mim e decidi ler A Rapariga-corvo. Não me chamava a atenção mas as críticas eram tão boas...

Arrependi-me. Era uma trama normal. Sem mais emoção. Revela acontecimentos chocantes mas nada de mais. Até que cheguei a umas 100 páginas do fim e fez-se luz. A verdadeira história é revelada e tudo começa a fazer sentido e tudo encaixa na perfeição. Muito bom. E estou agora a aguardar o segundo volume com imensas expectativas.

terça-feira, 3 de junho de 2014

Das aparências



Há gente obcecada em provar aos outros que vivem uma vida perfeita. Há pessoas com dificuldade em assumir o que está mal nas suas vidas. Não estou a criticar pessoas positivas, que não dão tanta importância a acontecimentos mais negativos.

Falo de pessoas, por exemplo, que escondem a todo o custo uma doença. Que se confinam em casa e vivem as suas mentiras para esconder que têm cancro. Como se fossem culpados do que lhe estivessem a acontecer. Conheço tantos casos assim. A minha mãe foi uma delas. Agora tenho uma amiga que está em casa de baixa por gravidez de risco mas finge que continua a trabalhar normalmente, não anunciou a gravidez a ninguém (só a uma pessoa e bastou). E vive uma ilusão, isola-se quando precisa de mais apoio Não consigo perceber. Esta gente age como se as outras pessoas lhes provocassem o mal. Ou será uma maneira de se proteger? Francamente não sei.

Mas o pior caso tem a ver com um casal conhecido (nunca tive grandes afinidades). Tiveram um filho e nasceu com uma deficiência grave. Nem quero imaginar a dor de ver nascer um filho enfermo. Mas tenho a certeza que eu seria uma leoa: protegê-lo e ensinar-lhe que todos os seres são únicos e donos dos seus destinos. Quando vejo um casal esconder o seu filho do mundo, mete-me nojo. Sim nojo. Sempre saíram de casa com o ovo tapado para ninguém os ver. Nunca levaram o miúdo a lado nenhum. O rapaz vive enclausurado pela vergonha dos pais. Se uma mãe e um pai sentem isso, como é que uma criança se desenvolve de forma saudável? como é que pode ser feliz se os pais não lhe dão apoio e confiança? Como? será que estas atitudes não podem ser consideradas maus-tratos?

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Os meus momentos


O fim-de-semana foi muito bom com um Dia da Criança repleto de brincadeiras. Fomos ao parque municipal mais perto onde o Simão teve direito a espectáculos, balões e insufláveis. 

Esta semana é muito especial para mim: na sexta o Simão celebra o seu segundo aniversário. Não vi o tempo passar. Mas é tão bom vê-lo crescer. É um amor indescritível. Tem um feitio difícil, é guloso, é teimoso, só faz asneiras, mas é delicioso :) Adoro brincar com ele, estar no mimo com ele a ver televisão. Sim toda a minha vida gere à volta daquele ser e é assustador.

Só uma situação a minar-me o moral (ok, duas, que a minha ex-entidade patronal ainda não me pagou): já escolhemos o nosso futuro carro. Eu deveria estar entusiasmada, mas a compra de um carro novo pressupõe vender o carro do meu pai. Eu sei é um simples objecto mas tem um valor tão sentimental para mim. Traz-me tantas memórias só nossas, que acho que vou ser incapaz de me desfazer dele. É parvoíce eu sei. O meu pai é que era importante. Mas vender aquele carro significa deixá-lo ir mais um pouco...