sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Farta de padres


Desculpem-me as almas sensíveis, mas a verdade é que já não posso ouvir em padres. Quero baptizar o Simão. Quero educá-lo segundo a religião católica (a minha versão de religião: nada de ter medo do castigo divino, etc.) dar-lhe bases para ser um homem bom para depois ele decidir com que religião se identifica mais.

Queria muito batizá-lo na Igreja onde me casei em Nossa Senhora de Assunção, por uma questão de devoção mas também porque é um sítio que me liga ao meu pai. Pronto o padre não atende telemóveis, só quer padrinhos xpto, leva dinheiro só para abrir a igreja e afinal vai de férias em julho e não vou fazer 1000 quilómetros para ir baptizar o pequeno num fim-de-semana.

Vamos para a segunda opção: a igreja do Forte. Minha nossa: baptizados só no primeiro domingo ou terceiro sábado do mês. Eu quero uma data especial com simbolismo, por isso queria batizá-lo no Dia da Mãe. Impossível, já há comunhões e é muita confusão. E depois é preciso curso para pais, para padrinhos, etc., etc.


Mas afinal não deviam facilitar a vida aos novos membros? Estas atitudes deixam-me revoltada até mais não. E estou seriamente a pensar desistir desta palhaçada.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Família


As crianças apreendem mesmo o ambiente que as rodeia. Há dias que o clima em casa está mais sereno e o Simão está diferente. Nunca nos quis juntos a mim e ao pai. E agora dá imensos abraços colectivos. E sentir este clã, enche-me de paz e felicidade.. E ele é tão fofo a dizer "moche you"

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Sugestão para fim-de-semana


Em tempos, fomos conhecer a Lousã e as aldeias de Xisto. Ficamos alojados no Boutique Palácio Hotel da Lousã. E recomendo. Gosto de locais com glamour, com elegância, mas o problema (pelo menos em Lisboa) é que normalmente locais mais chique têm empregados formais e pouco dados a simpatias. Eu sou uma pessoa do Norte que adora um bom acolhimento, pessoas sorridentes, simpáticas.


Adorei este Hotel: decoração cinco estrelas, as pessoas do mais adorável e prestável que há (sem serem intrusivas), as massagens fantásticas, e a comida senhores? Acho que sou capaz de voltar de propósito à Lousã só para comer uma tarte de maçã: era divinal! E é um hotel muito bom para quem tem crianças pequenas...

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Um bebé


A vinda de um bebé pode não ser cor-de-rosa. Quando vemos filmes, quando lemos livros, é sempre tudo tão maravilhoso mas depois defrontamo-nos com a dura realidade.

No nosso caso, um filho foi motivo de afastamento, de discórdia, de lutas constantes e de separação à vista. O nosso filho foi muito desejado a dois. Depois de uma gravidez desgastante, surgiu o Simão. Um bebé que chorava constantemente, que mamava de duas em duas horas, que nunca quis estar sozinho. Ainda hoje requer muito atenção: não se quer sozinho, não brinca sozinho. Ainda hoje se contam pelas mãos as noites bem dormidas.  

O pai trabalhava por turnos, não dormia, não descansava. O cansaço acumulado fez-o culpar-me logo na primeira semana de vida, por eu o mimar de mais. Berrava contra o pequeno. E eu protegia-o. Não aguentava tanta recriminação e afastei-me e eu e o Simão passamos a viver um para o outro. E o pai sentiu-se excluído. E entramos neste ciclo vicioso sem fim. E mais era o afastamento, menos eu tolerava as aproximações dele. E chateiam-me o facto de nunca conseguir planear as coisas do bebé, não compreender que a vida não era como antes, etc. E claro com uma sogra infernal à mistura, tudo ficou explosivo.


Éramos um casal coeso e mesmo assim aconteceu connosco. Como se evita? Não sei. Como se resolve? Estamos neste momento a tentar perceber. Poderia dizer que é preciso muito companheirismo, muito carinho, muita compreensão, muito apoio mútuo, etc. Mas falar é tão fácil: ultrapassar a mudança no dia-a-dia é que é tão complicado. 

Uma questão de identidade

Venho de um país onde os passeios são todos em cimento. É prático para andar e limpar. Quando me mudei para Portugal, demorei bastante tempo a habituar-me a andar nestas pedrinhas coloridas que dão pelo nome de calçada à portuguesa. Estragava (e ainda estrago) muito rapidamente o meu calçado, principalmente tudo o que é calçado com saltos finos. E sim, já fiquei com o sapato para trás, já fiquei presa  e sim já cai em grande estilo no meio da rua.

Muitas vezes reclamei contra a nossa calçada. Mas porra, a solução passa por arrancá-la? É um símbolo do nosso país, é um símbolo cultural que nos diferencia, e é tão linda. A questão resolver-se-ia facilmente: o problema não está na calçada propriamente dita mas nas brechas que se criam entre as pedras: ou porque é mal colocada, ou porque a calçada se dá e ninguém a vai compondo, porque se rebenta a rua para passar um tubo e ninguém a compõe.


Mais uma vez opta-se pela solução mais fácil. Arranca-se e pronto. Olha e então vamos abolir o bacalhau salgado das prateleiras dos nossos supermercados? Afinal o sal tem trazido muitos problemas cardiovasculares? E abolir o pastel de nata: o açúcar é péssimo! E vamos arrancar todas as vinhas do país? E quantos mais símbolos da nossa identidade teremos nós que abdicar? Afinal os que a arrancavam para atirar aos deputados é que estavam certos… 

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Facebook


Por vários motivos, é mais fácil publicar no Facebook. Para quem quiser acompanhar-me, por fazê-lo aqui. Espero-vos por lá...

O meu mundo


O mundo que nos rodeia pode não ser o ideal: as circunstâncias serem péssimas, as pessoas terem comportamentos errados. Mas o mundo em que vivemos depende sempre da forma como olhamos para ele e como nos envolvemos com ele.

Sei que a pessoa ao meu lado teve atitudes negativas. E pela primeira vez na vida, ignorei e vivi uma vida reclusa em mim mesma porque sabia que nada ia mudar. Então passava os dias sem me envolver, sem tentar mudar as coisas. E fechei-me em mim.

E sei que fui eu não deixei que as coisas mudassem. Não deixei que as pessoas chegassem a mim, me tocassem, me envolvessem. Estava num casulo e por isso nada poderia mudar.


Decidi dar uma oportunidade para que as coisas mudassem. Eu sou culpada no sentido de ter criado umas barreiras invisíveis e intransponíveis. Não sei se vou conseguir voltar ao que era, mas quero acreditar que sim. Sempre fui pessoa de me entregar a 100% aos outros. Quero voltar a encontrar-me a mim. Para poder dar-me ao mundo de uma forma mais serena e dedicada. Porque o que mais prezo na vida é ter uma família feliz. 

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Programa para meninos de palmo e meio



Levamos o Simão ao Concerto para Bebés do Oceanário. Toda a família adorou. O espectáculo acontece frente ao grande tanque antes da abertura do Oceanário. Envolve som, movimento, texturas e as crianças ficam presas às animadoras. Depois podemos visitar o Oceanário. O preço é muito bom: 25€ (2 adultos e 1 bebé). Para estes dias de chuva é um programa óptimo!