Desculpem-me as almas sensíveis, mas a verdade é que já não
posso ouvir em padres. Quero baptizar o Simão. Quero educá-lo segundo a
religião católica (a minha versão de religião: nada de ter medo do castigo
divino, etc.) dar-lhe bases para ser um homem bom para depois ele decidir com
que religião se identifica mais.
Queria muito batizá-lo na Igreja onde me casei em Nossa
Senhora de Assunção, por uma questão de devoção mas também porque é um sítio que
me liga ao meu pai. Pronto o padre não atende telemóveis, só quer padrinhos
xpto, leva dinheiro só para abrir a igreja e afinal vai de férias em julho e
não vou fazer 1000 quilómetros para ir baptizar o pequeno num fim-de-semana.
Vamos para a segunda opção: a igreja do Forte. Minha nossa: baptizados
só no primeiro domingo ou terceiro sábado do mês. Eu quero uma data especial
com simbolismo, por isso queria batizá-lo no Dia da Mãe. Impossível, já há
comunhões e é muita confusão. E depois é preciso curso para pais, para
padrinhos, etc., etc.
Mas afinal não deviam facilitar a vida aos novos membros?
Estas atitudes deixam-me revoltada até mais não. E estou seriamente a pensar
desistir desta palhaçada.