terça-feira, 25 de junho de 2013

Resumo dos últimos dias

Últimos dias: Adorei Lagos. Os dias foram preenchidos com sol, muito descanso, mimo bom e brincadeira, petiscos deliciosos (só não gostei da doçaria), passeios, piscina e praia. Reaproximação em andamento...

Últimas 24horas: a conjuntivite, a otite e febre voltaram em força. Horas dormidas: zero. Muita preocupação. Que regresso a Lisboa tão atribulado.

Ps: A sogra manteve o silêncio durante dois dias depois de ultimato do filho. Ontem já estava a sofrer convulsões...


terça-feira, 18 de junho de 2013

Ultimato

E ontem foi dia de ultimato.

Posso dizer que sou feliz. Estou satisfeita com a minha vida. Tenho saúde, tenho um filho maravilhoso, tenho um emprego que gosto, tenho tido uma vida social preenchida. Mas sinto que sou feliz a solo. Que a pessoa que está ao meu lado não tem tido um papel importante na minha felicidade. Não me faz infeliz. Tem sido indiferente. Não temos conseguido ser aquilo que eu esperava: 3 pessoas, uma família feliz junta.

A gravidez foi cansativa para ele. Estive meses em que não podia fazer nada e tive que permanecer deitada. Depois o nascimento foi esgotante, em que ele não dormia e me culpava pelo choro constante do pequeno. Depois afastamo-nos. E depois cansados, no final do dia só pensávamos em dormir e o sexo passou para último plano.

É neste contexto que a minha sogra continua a infernizar-nos a vida. Nos últimos tempos temos tentado dar um novo vigor ao nosso casal. Mas não aguento a pressão que a mãe dele exerce na nossa vida. Está a 500 quilómetros e consegue mandar no filho como se tivesse 5 anos. E ele faz tudo o que ela quer, mesmo que isso nos prejudique directamente a mim, a ele, ao nosso filho.

E estou cansada. Não aguento mais viver assim. estou num limite em que não consigo encaixar mais uma. Ontem depois de outra bonita da parte dela, tive uma conversa calma com ele. Nada de gritos nem recriminações: só factos. E quem me conhece pessoalmente sabe que é preferível eu gritar e chorar. Que a minha parte fria e calma significa mais danos. E acabei a dizer que não irei permitir mais uma que seja. Ou toma posição junto da mãe ou no dia seguinte separamo-nos. Não quero prolongar isto mais. É simples.

Eu amo-o, mas aprendi que o amor não basta para levar adiante um relacionamento. E assim estamos. A aguardar como vai correr. Sou intransigente sim. Porque eu gosto de ser dona da minha vida. E depois de tudo não quero continuar assim.

Este fim-de-semana vamos passá-lo fora. Já estava planeado há muito, para reavivar a paixão. Combinamos cortar com o mundo e ser só nós. Será que vai ter coragem de dizer à mãe que não vai ligar durante três dias seguidos?

sexta-feira, 14 de junho de 2013

As cores do meu Verão

Vamos ver se é desta que o verão chega e não se vai embora ao fim de dois dias. Fartinha deste tempo!

Este ano, dois novos vernizes vieram engrossar a minha lista para os dias (supostamente) mais quentes do ano.

O Andreia 119 é um coral bem lindo. É mais rosa que laranja, mas acho uma cor bem feminina. Não é um coral tão lindo como o Orange Fizz mas dura bem mais tempo nas unhas.

Eu que não sou fã de cores estranhas nas unhas (ou seja, tudo o que não é vermelhos, rosas, laranjas, violetas, corais, pretos e castanhos), arrisquei e comprei o Andreia 107, cor mint. Estava indecisa com o verde água da mesma marca, mas achei que este é mais a minha cara. Nos primeiros dias, estranhei imenso, mas agora gosto bastante. E agora que tenho menos cor de lula (foram quase dois anos sem apanhar sol), acho que vou gostar ainda mais. 

Gosto cada vez mais desta marca. São os vernizes que se aguentam mais nas unhas e que secam mais rápido e melhor. E gosto destas versões pockets. E vocês, quais vão ser as vossas cores de Verão?

quarta-feira, 12 de junho de 2013

E é assim que os criamos

Há pessoas que continuam a espantar-me com as suas prioridades. Sim, cada um vive a sua vida à sua maneira. Mas às vezes olho para as escolhas de certa gente e fico de boca aberta.

Há gente que andou um ano inteiro a comentar comigo que criar um filho é muito caro. E eu bem sei que é: desde que somos 3, que os fins de mês são assim para o apertado. Mas passei 12 meses a ouvir: será que posso dar papa do Pingo Doce, porque a papa de marca é extremamente cara? Ai que já não vou levar a pequena ao pediatra porque 70€ por uma consulta é impensável. Nunca mais o cachopo faz um ano para beber leite de vaca que o leite de lata tem preços exorbitantes, e mais versos da mesma canção.

Mas chega a festa do primeiro aniversário e os pequenos tem direito a festas de príncipes. Afinal não há dinheiro e poupa-se em cuidados de saúde, na alimentação, na segurança, mas depois há dinheiro para se alugar salas, gastar 100€ num único bolo de anos, organizar um banquete, etc.

Não, não é discurso de ressabiada. Organizei a festa de anos que sonhei, sem ser necessário gastar uma pequena fortuna. Assusta-me os valores que a sociedade está a incutir aos mais novos. Fala-se tanto da crise, mas parece que por vezes só não há dinheiro para aquilo que não fica na fotografia, porque para o que o vizinho vê, há sempre: para o carro de marca, para as novas peças de vestuário de marca, para a festa de arromba, etc.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Há sensivelmente um ano...

Há um ano atrás andava eu a fazer tudo para facilitar o parto: miminho do bom com o pai (que me deve ter dado direito a cesariana) e a andar por Belém sob um calor infernal. Ainda hoje me sabe bem a sandes de fiambre de peru que comi à sombra junto da Torre de Belém. Depois chegaram as contracções e fomos para casa. Estava com uma barriga linda, super redonda e empinada para a frente. Adorava usar vestidos que moldassem a barriga e a punham em valor. 

De noite comecei a sentir alguns sinais que levariam a uma cesariana de emergência. Mas digo-vos "até as maiores desgraças acontecem por uma razão". Nada indicava mas o pequeno tinha duas voltas de cordão à volta do pescoço e se fosse um parto normal, as coisas teriam sido negras. A cesariana foi horrível, as dores foram horríveis, mas passado poucos meses esquecemo-nos e estamos prontas para outra.

Este ano foi um ano de aprendizagem constante. De descobertas, de dúvidas, de preocupações. Não senti aquele amor louco que todas as mães dizem sentir depois do parto. Se calhar por causa das condições em que ocorreu (quando mo puseram ao colo, mal conseguia abrir os olhos). E no início sentia-me mal, porque eu amava-o, mas nem sequer tinha aquele sentimento de posse, que ele era o meu filho. É estranho, mas é a mais pura das verdades.

Mas senti o amor crescer lentamente. Cada dia senti-me mais ligada a ele. Hoje tenho um amor incondicional, quase carnal por aquele ser. Faria tudo por ele. Ele é um menino crescido, super brincalhão, que tem alguns dos meus tiques, que tem os olhos do meu pai (às vezes até me vêm as lágrimas aos olhos pois são os únicos que têm aqueles olhos na família), adora repetir tudo o que se lhe diz, canta, dança e abana a anca de uma maneira, tem um feitio especial, é guloso, adora dar miminho (é só dizer miminho e estender os braços que ele vem e encosta a cabeça e dá abraço). Adoro quando se aninha em mim para dormir. Ele é meu. É um prolongamento do meu ser, em todos os sentidos. A única coisa que peço é que seja feliz e saudável. O meu papel é somente o de lhe preparar o caminho para isso: indicar-lhe os melhores atalhos, afastar-lhe os perigos, apoiá-lo nas quedas, ...

A festa de anos vai ter poucos convidados: apenas as pessoas que tiveram um papel importante no seu primeiro ano de vida. Há quem não gostou de não ser convidado, mas afinal se passaram um ano sem perguntar pelo pequeno, nem nada, vão querer festejar agora com ele o quê? Vou querer instaurar algumas tradições: vou escrever-lhe uma carta todos os anos e vamos brindar com Compal Fresh de Maçã, a única coisa que comi durante dias! Os convidados também vão ter que deixar dedicatória e tirar umas fotografias divertidas. 

Nunca mais é amanhã :)

terça-feira, 4 de junho de 2013

Ausência por motivos de amor maior

O ritmo deste blogue é directamente desproporcional ao ritmo da minha vida.... Mas vejo aqui tantos novos seguidores! E tenho tanta saudades dos antigos! mesmo!

Mas passei a viver a uma velocidade ultra-sónica. De manhã, alvorada antes das sete para ter tempo de gozar o pequeno, creche, trabalho até às 18h30, trânsito (estou cada vez com mais saudades de cidades do Interior) e depois é chegar a casa, dar banho, dar jantar, fazer jantar, arrumar tudo, preparar tudo para o dia seguinte, brincar e ir deitar. Claro que não tenho tempo de ligar o computador porque quero gozar ao máximo o meu bebé, que já está um homenzinho. 

Estamos a preparar os festejos do seu primeiro aniversário! E na semana seguinte a festa do papá que no ano passado não teve oportunidade de festejar em grande os 30, pois estava a cuidar de uma mãe pós-cesariana e de um bebé chorão cheio de fome. Estou assim para o super feliz e nostálgica. Não há nada melhor do que os ver crescer mas é incrível olhar para ele e imaginá-lo recém-nascido.

O mais complicado tem sido mesmo gerir o stress do papá que passa agora mais tempo em casa. Tem ajudado imenso. O problema é que nunca consegue ter a casa arrumada e limpa como ele gosta (brinquedos espalhados, marcas de mãozinhas por todo o lado) e depois fica em stress. Um homem à beira de um ataque de nervos, literalmente.

Prometo que vou tentar vir mais vezes por cá a partir de agora. Mas pronto, já sabem: a minha ausência é por um bom motivo: amor e mimos em dose industrial!!