quarta-feira, 26 de setembro de 2012

"Só há dois tipos de pessoas: as boas e as más"


Acabei de ler A História de Irena Sendler - A mãe das crianças do Holocausto de Anna Mieszkowka. Não é uma biografia comum: relata como Irena Sendler salvou 2500 crianças do gueto de Varsóvia durante a ocupação nazi, como ajudou inúmeros judeus adultos e os livrou da morte certa, recorrendo a muitas citações. É um livro interessante e que se lê bem. A parte que mais me tocou aborda os traumas das crianças no pós-guerra. Realmente raramente se fala do depois, de como estas pessoas marcadas pela morte conseguiram sobreviver e começar uma nova vida, marcada por traumas que muitos nunca conseguiram ultrapassar. Aconselho a quem gosta desta temática, porque não podemos esquecer o que aconteceu.
 
Sempre sonhei ir a Austwitch e hoje pretendo lá ir quando o S. já tiver consciência para perceber. Para lhe explicar o respeito pelos outros. Que há crimes que não podem voltar a acontecer. Que o racismo e o fanatismo podem ter desfechos horrendos.
 
Nota:3/5
 
"O Holocausto mostrou até onde o ser humano pode descer e também até onde o seu espírito se pode elevar. Há quase sempre uma escolha entre o bem e o mal e pode chegar um tempo em que será necessário fazer esse escolha, ainda que associada a enormes riscos pessoais. Nunca devemos esquecer que, para o mal triunfar, basta as pessoas de bem nada fazerem".

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Bolinho delicioso


Há receitas que têm que ser partilhadas. É, sem dúvidas, um dos melhores bolos que fiz nos últimos tempos: simples, rápido de fazer e delicioso!

Bolo de Pêra e Chocolate

Preparação base
2 ou 3 pêras
150gr de farinha
100gr de açúcar
2 ovos
10cl de leite
3 colheres de sopa de óleo
2 colheres de café de fermento em pó
Raspas de chocolate de culinária

2ª preparação
1 ovo
3 colheres de sopa de açúcar
80 gr de manteiga

Para a preparação base: Bata os ovos com o açúcar. Incorpore a farinha, o fermento, o leite e o óleo. Misturar bem. Deite metade do preparado numa forma previamente untada e enfarinhada. Descasque as pêras e corte-as em fatias e disponho-as sobre a massa. Colocar ainda algumas raspas de chocolate de culinária. Por cima, deite o restante preparado e leve a forno moderado cerca de 30 minutos.
 
Entretanto, misture o ovo, as três colheres de açúcar e a manteiga derretida. Após os referidos 30 minutos, retire a forma do forno e deite o preparado anterior por cima do bolo. Volta ao forno cerca de 20 minutos.
 
Na receita original, põe-se também amêndoa laminada mas eu não pûs e ficou muito bom na mesma.

*Fotos e receita retiradas daqui

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Be happy


Haverá melhor local para descontrair, namorar e tentar reacender a chama da paixão?
A minha terra tem locais tão mágicos e este é um deles (Spa de Alfândega da Fé)

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

É sexta-feira yeah e....

E estou feliz porque vou finalmente de férias! Depois de quase um ano, vou voltar à minha rica terrinha. Que saudades! Não sei como vai correr para nos dividirmos entre a casa da minha mãe e a dos meus sogros. Mas quero ir com calma, para aproveitar ao máximo os próximos dias. Vou na segunda-feira e acho que nunca estive tão feliz por fazer malas.
 
Vocês, trabalhem muito, pois a nossa economia precisa de vós! Eu vou gozar o rendimento da Segurança Social... brincadeirinha...
 
Vou estar ausente, apesar de deixar uns quantos posts agendados. Mas sejam felizes, mesmo sem mim :)

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Quero o meu futuro de volta

As medidas de austeridade anunciadas custam tanto porque nos roubam o nosso futuro. Esta entidade omnipotente que manda em nós como simples figurinos. Se eu estivesse com problemas financeiros por causa de uma má gestão minha, era merecido. Mas sofremos o custo do mal e das extravagâncias dos outros.
 
Sempre fui responsável. Sempre trabalhei, sempre poupei. Nunca contratei créditos à toa. Só gasto o que tenho e quando tenho. Sempre tive uma vida modesta à medida do nosso orçamento. Nunca fiz férias todos os anos porque não podia. Mas sempre fui feliz com o que tive.
 
Hoje vejo o nosso orçamento diminuído e o trabalho aumentado. Estou a aprender a fazer contas para chegar ao fim do mês. E isso assusta-me. Principalmente pelo meu filho. Porque é a ele que lhe estão a roubar o futuro. O futuro pelo quais lutaram os meus pais e avós. Porque tenho medo que lhe falte o essencial. Porque sei que vamos ter que cortar em muito para não viver das poupanças. Vivemos com medo do amanhã.
 
Não sei o que esperamos para lutar. Este estado de coisas não vai lá com posições fraternas. Somos um povo de revolucionários. De lutadores. Onde está esta veia de lutadores? De homens de armas? Onde?

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Coerência precisa-se

 
Há por aí tantos pais preocupados quando os filhos querem aderir ao facebook. Estrebucham, queixam-se e muitos proibem os filhos que tenham a sua conta pessoal para não se exporem em demasia. O engraçado é que estes mesmos pais têm exposto a vida íntima dos seus filhos desde o seu nascimento: fotos dos banhos, fotos diárias, relatos de brincadeiras, de asneiras, dos seus feitios, etc. Quando a criança chega aos dez anos, já toda uma comunidade o conhece através dos relatos dops seus pais. Estranhos sabem mais do que ele, por vezes. E depois são contra que os seus filhos se exponham. Sou apologista que lhe devemos dar asas, superviosionando-os, chamando a atenção para os riscos, mas deixar que eles se assumem e vivem: só assim se ganha o sentido de responsabilidade.
 
E claro, é sempre bom agir com uma dose extra de coerência...

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Os meus cremes

 Quando engravidamos uma das nossas preocupações tem a ver com o aparecimento de estrias. A minha pele é muito dada a elas e é extra-seca, por isso tinha imenso medo de ficar cheia de estrias com a gravidez. Mas não apanhei nem uma e nada de flacidez (as únicas estrias que tenho são da adolescência), depois de ter engordado 14 quilos! Se teve a ver com os cremes não sei mas a verdade é que resultou. Apliquei sempre duas vezes por dia, depois do banho e à noite ao deitar. E tive sempre o cuidado de beber muita água.
 
O meu creme de eleição foi o Creme Gordo da Barral com óleo de amêndoa doce. Cheira bem e hidrata perfeitamente a pele que absorve bem o creme, sem ficar toda gordorosa. O preço varia muito de local para local: aconselho a farmácia do Jumbo onde custa cerca de 18€ contra mais de 23€ em farmácia! Ainda experimentei o creme gordo da vasenol que é muito mais barato mas não compensa: depois de aplicar, passado pouquíssimos minutos ficava com a pele seca e a esticar como se não tivesse posto creme.
 
Ainda experimentei o Anti-estrias da ISDIN, que me pareceu também muito bom, mas só comprei uma embalagem pois custa cerca de 35€ e gasta-se muito mais rápido pois tem uma textura menos gorda. Mas o cheiro é maravilhoso.
 
Agora no pós parto estou a usar o creme reafirmante da Palmers que tem também uma acção anti-estrias. Estou na segunda embalagem e estou muito satisfeita. Como disse não tenho flacidez nenhuma. Tem uma textura pouco gorda e é facilmente absovida pela pela. Custa cerca de 9€. É indicado para o pós-parto e para a perda de peso.
 
* Fotos retiradas da net

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Sugestão para o fim-de-semana

Carlos Ruiz Zafón não precisa de apresentações, e apesar de este livro não ser o seu melhor, O Príncipe da Neblina é uma leitura excepcional. Mistério, suspense, escrita mágica que se lê num abrir e fechar de olhos. Recomendo vivamente. Estou ansiosa para ler o Prisioneiro do Céu. Nota: 5/5

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Almas gémeas

Qualquer mulher vive à procura da sua alma gémea. Há quem tenha a ideia que a alma gémea é uma alma idêntica, alguém que gosta das mesmas coisas, que tem os mesmos ideiais, etc.

Mas eu acho que uma alma gémea é alguém que nos complementa. E para nos complementar tem que ser diferente. No geral, tem que partilhar objectivos, maneiras de ser, etc. Mas é bom que esta pessoa tenha gostos diferentes. Numa relação duradoura, é bom poder aprender com o outro. Conhecer o mundo do outro e dar a conhecer a nossa realidade. Não é maravilhoso experimentar uma modalidade desportiva diferente que ele adora e nós, por exemplo, levá-lo ao teatro?

Se as duas pessoas tivessem os mesmos gostos e partilhassem as mesmas opiniões em tudo, eu acho que a longo prazo as pessoas se aborreceriam. Porque o que é bom na vida é fazer descobertas constantes. Há quem diga que não, que assim se vive uma plenitude sem altos e baixos. Devo ser eu que tenho a mania do dramatismo e não gosto de uma vida demasiada linear. Por isso, às vezes, depois de uma discussão, penso que afinal é bom sermos diferentes: para aprender, crescer e ver o outro lado da vida.

E para vocês o que é uma alma gémea?

terça-feira, 4 de setembro de 2012

A perseguição do leite

Se houve algo para o qual não estava preparada antes do nascimento do S. é o grande estigma e pressão social exercida sobre a mulher para amamentar.
 
Quando engravidei pensei logo em amamentar porque a minha filosofia é dar o melhor ao meu filho. Mas nunca fui muito paranóica com isto, como outras mulheres: se dêsse muito bem, se não, há crianças muito saudáveis alimentadas a biberão.
 
O problema é que desde a clínica que vos fazem uma pressão terrível para amamentar. É uma pressão tremenda por parte dos profissionais de saúde. São olhares, são frases pronunciadas como «tem que amamentar, tem que se esforçar mais». E numa altura em que as hormonas estão em alta, estamos imensamente cansadas e num periódo difícil de adaptação à criança que acabou de nascer. Até ao ligar para uma linha de apoio de uma marca de leite artificial ou na farmácia, atiram logo «mas porquê é que não amamenta? Não sei se sabe mas esta é a opção mais saudável!». E francamente acho que essa pressão é ainda mais prejudicial ao processo de amamentação, que para mim não foi nada fácil (entre dores horríveis, entre fome e noites horríveis, etc.). Felizmente a pediatra do S. foi excelente. Mas mesmo assim senti-me uma merda, a pior mãe do mundo quando tive que começar a dar leite artificial ao S., mesmo não sendo fundamentalista quanto à amamentação.
 
Acho francamente que a sociedade deve potenciar a amanentação, mas de uma forma mais consciente, sem tanta pressão. Acho que todos ficariam a ganhar: mãe e filhos. Porque o mais importante no processo é mesmo o amor que se cria, o cuidado, e esse nasce seja através da mama quer seja através de um biberão.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Como as perspectivas mudam...

Há semanas ouvia na televisão que as mulheres quando são mãe projectam-se mais nos filhos e então preferem vestir bem os pimpolhos e desleixam-se a elas. Dizem que quando vão de férias levem uma mala grande para os filhos e uma malinha pequenina para elas. E que isso não pode ser.
 
E eu Dina Maria, concordei plenamente. Uma pessoa não se pode desleixar, devemos continuar a nos mimar e cuidar. Mas a teoria é muito bonita.
 
E a vida faz-nos engolir as nossas lindas teorias. Tudo se resume a uma questão simples no ramo da moda/ beleza: o orçamento. Primeiro não há mulheres feias, há mulheres com dinheiro. Claro que hoje em dias há meios de se estar bem de forma mais barata (mas até estas lojas estão com preços cada vez mais caros, como a Zara). Mas a questão é que o orçamento é limitado para a maioria de nós. E entre renovar o guarda-roupa, adicionar umas peças in da estação e comprar o que "se precisa" e comprar roupa para o pequeno que, se não se comprar, não tem literalmente nada para vestir, qual é a opção? Podemos comprar em lojas mais baratas mas mesmo assim comprar uma pecinha de roupa ou um acessório para nós passa para a última posição na lista de prioridades.
 
Sim, as teorias são isso mesmo: teorias. Porque depois as pessoas têm que se desenvencilhar na prática...
 

domingo, 2 de setembro de 2012

Último livro do Verão

... foi uma decepção. Este livro - Noite sobre as águas de Ken Follett - é sem dúvidas o pior livro do escritor. Sou fã de Ken Follett mas se este fosse o primeiro livro que lia dele, certamente que não pegaria em mais nenhum livro do autor. Não aconselho o livro, apesar do final ser bom, mas não vale a leitura de mais de 500 páginas. Nota: 2/5