quinta-feira, 31 de maio de 2012

Páginas de magia


Já li muitos autores e Carlos Ruiz Zafón é único. Tem uma escrita de mestre. Única e envolvente. Se A Sombra do Vento é excepcional, então o Jogo do Anjo é indiscritível. Nem tenho palavras. Nota: 5/5 (mas vale muito mais ainda).

Um homem também pare


Não somos só nós mulheres que engravidamos. Quando a criança é desejada, aqueles dois riscos mudam, quer se quer, quer não, uma mulher e um homem. É uma mudança lenta e quase imperceptível mas ela existe. O homem começa a preocupar-se com questões que nunca lhe passou pela cabeça: renovar a roupa interior da mulher para roupa de algodão, nutrientes e vitaminas ingeridas, papel higiénico usado, sustentação dos soutiens, etc. É verdade e o homem vive as preocupações da gravidez à sua maneira...

Agora que o grande dia está a chegar, o homem prepara-se para o parto. Até treina a respiração a dormir... Sente as dores, a azia, etc. E agora que as contracções chegam de meia em meia hora, tenho que ser eu a acalmá-lo e dizer-lhe que está tudo bem. Estou a ver que no dia D. ainda vou ter que abdicar da epidural em seu favor...

Ai, homem sofre...

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Que mimo!

Ontem recebi da nossa querida Ana da We love Candies um mimo muito especial. A pulseira é linda (adoro estas tonalidades de azul) e tão simbólica com três "pedrinhas": um carrinho de bebé, um coração e um menino. Adorei e tocou-me mesmo o gesto e o carinho... Muito obrigada!

Para quem estiver interessada pode ir ao facebook da We love Candies onde pode encontrar peças lindas.

Testar o produto

Eu gosto de testar um produto novo antes de o comprar. Sinto-me mais confiante e sei que assim corro menos o risco de me desiludir com as competências do produto. E esta regra podia aplicar-se de forma mais abrangente ao homem.

Não consigo compreender quem nunca teve relações sexuais com o futuro marido antes do casamento. Respeito, mas não compreendo, e acho um grande risco. De qualquer forma, quero acreditar que já sejam casos muito raros. Afinal, a vida sexual de um casal tem uma importância fundamental na saúde da relação: e quem disser que não, que o amor é o mais importante e que supera quaiquer problemas sexuais, é hipócrita ou pouco sincero. Claro que um casamento de longos anos não se baseia em sexo. Mas este é fundamental para um casamento saudável.

E agora como pode alguém ligar-se a uma pessoa sem saber se nesse campo são compatíveis? Se já quem gozou bem os anos de namoro, se pode confrontar com problemas neste campo devido à rotina, por exemplo. Ou será que estas pessoas depois recuperam o tempo perdido e conseguem uma vida sexual ainda mais activa no casamento?

Mas os casos mais absurdos são os daquelas meninas que dizem que vão virgens para o casamento. Mas que depois fazem outras variantes de sexo, com a equipa de futebol toda se for necessário. Hipocrisia ao máximo. Por isso mais me clamam aos ouvidos a pureza de uma pessoa, mais desconfio...

Enfim,... Acho que estar de descanso, fechada em casa, há já cinco dias já me está a afectar o cérebro...

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Sofrimento humano

Uma amiga teve de ser sujeita a um aborto terapêutico. E se já há temas que nos deixam chocadas em tempos normais, quanto uma pessoa está grávida, ficamos ainda mais sensibilizadas...

Nem quero imaginar a dor de uma mulher com mais de 22 semanas de gestação ter que abortar. E nas condições em que tudo acontece. Não tinha noção que num aborto terapêutico, uma mulher tem que parir o seu filho de qualquer forma. Sim, o parto é-lhe induzido. A única coisa que os médicos fazem ainda mais atenção é para ela não ter dor de parto. E a cesariana nunca é ponderada, porque a cesariana só existe para salvar a vida da criança, que neste caso está destinada a morrer. Mas depois estão na sua maioria das vezes mais de 48 horas em dilatação, num quarto com mais 3 mulheres. E cuidado, mulheres que estão ali para interrupções voluntárias da gravidez. Sim, mistura-se tudo! Contava-me que estava uma senhora toda feliz ao telefone porque tinha chegado a sua vez de se ver livre do problema.

Posso perceber que em termos médicos não haja muito mais a fazer. Mas não poderíamos criar um ambiente mais humano para estas mulheres que sofrem fisica e psicologicamente? Terá um custo tão grande aliviar esta crueldade com um quarto individual em que a mulher possa estar sempre acompanhada? Há abortos repetidos totalmente gratuitos e depois poupa-se em coisas tão importantes.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Para um doce fim-de-semana


Ontem fiz um bolo delicioso que não podia deixar de partilhar convosco. É óptimo para aproveitar bananas já muito maduras.

Bolo de Banana
175 gr de açúcar
180gr de margarina
4 ovos
3 colheres da sopa de leite
160gr de farinha
2 colheres de chá de fermento
Bananas q.b (a receita original fala em 6 mas eu pûs 4 e ficou perfeito)
125gr de açúcar para fazer caramelo (eu usei caramelo líquido de compra)

Prepare o caramelo com as 125gr de açúcar e com ele forre todo o interior de uma forma tipo bolo inglês (o caramelo não deve ficar muito escuro).
Misture  a farinha com o fermento e peneire-os em conjunto. Amasse a margarina com o açúcar (eu derreti a margarina) e depois bata até obter um creme. Junte-lhe os ovos e continue a bater bem. Adiciocne o leite e bata mais um pouco. Por último junte a farinha misturada com o fermento aos poucos e mexa para ficar tudo ligado.
Descasque as bananas, corte-as em rodelas (ou fatias) e forre o interior da forma sobre o caramelo. Deite metade do preparado, alise. Coloque as restantes bananas (fazer mais uma camada) e verta o restante preparado, alise novamente e leve a cozer em forno médio cerca de 45 minutos ou até estar cozido. Desenforme enquanto ainda está morno.

Experimentem: é uma delícia!

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Sugestões boas

Amor e Sexo no tempo de Salazar de Isabel Freire é um livro bastante interessante que aborda temas como o papel da mulher, a sua sexualidade, moda, papel social, abortos, contracepção, etc., nos anos 50. Os meus pais foram criados nos anos 50, e este livro fez-me perceber e reflectir muito sobre certas ideias e mentalidade que os meus pais sempre demonstraram. É um livro bom, mas pessoalmente não me trouxe assim nada de muito novo. Mas é impressionante como algumas coisas ainda se mantêm nos tempos de hoje. Nota: 2/5

Depois de ver a opinião do Arrumadinho acerca d´ O Preço do Dinheiro de Ken Follett fiquei reticente. Mas afinal a história é óptima, nada confusa apesar de ter imensas personagens, e versa sobre a relação entre Imprensa, Banca e o mundo empresarial. Lembro que Ken Follett foi durante muitos anos jornalista. Gostei muito do livro e revi muito dos meus pressupostos sobre a Imprensa actual portuguesa. Nota: 4/5

quarta-feira, 23 de maio de 2012

O que andas tu a fazer?

A descansar. E a aproveitar os últimos dias desta linda barriga. Quem me conhece, sabe que sempre tive uma fobia ao parto e nunca pensei estar tão serena nesta altura do campeonato. Adoro este sentimento de paz. E estou desejosa de lhe ver a sua carinha e de cruzar o meu olhar com o dele. Acredito que seja um momento mágico e inesquecível!

Perguntam-me se não preferia ter data marcada para o parto e respondo que não. Tiraria toda a espontaneidade ao momento. Nasce-se e morre-se um dia. É algo que não se planeia. E adoro acordar e pensar «será hoje?». Claro que tenho receios, mas sinto-me tranquila. Quando as dores apertarem pode tudo mudar, mas até lá não me vou preocupar em vão.

Tudo está pronto para o receber. Junho sempre foi um mês especial: o aniversário do marido, o nosso casamento e o dos meus pais, aniversários de pessoas especiais, e ainda se vai tornar ainda mais especial este ano.

Adoro sentir o pézinho dele ali à direita. E quando penso em tudo o que passamos para chegar aqui, tudo valeu a pena.

* Às 32 semanas. Adorava partilhar outras fotos, mas as mais lindas têm as nossas caras...

terça-feira, 22 de maio de 2012

Romantismo no masculino

Um homem viciado em tudo o que são programas dos canais Discovery, História, National Geograghic, etc., faz dele um ser altamente instruído. Ao jantar terá sempre temas de conversa altamente interessantes e importantes para a humanidade: se é mais eficiente partir um vidro com uma galinha congelada ou não, os animais microscópios que habitam o nosso corpo, novas tintas para aparelhos de mergulho, etc.

E tem um efeito ainda mais profundo. Torna um homem mais romântico. Ver programas sobre supernovas aguça a sua veia sensível e poética.

É que há dois dias que me chama de estrela moribunda. À primeira vista pode não ser muito abonatório, mas é de uma intelectualidade profunda...

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Que lindo!


Queria agradecer à Manuela e à Zitamina o envio deste mimoso porta-moedas. Adorei. É mesmo lindo e estava mesmo a precisar. Obrigada! (a foto está tremida, sorry...)

Bom fim-de-semana!!

Mentiras clementes

Li algures que só se mente a quem amamos. Porque com os outros, não nos importamos com o que eles pensam... Mas preocupamo-nos em deixar triste ou desiludir quem é importante para nós.

Há conceitos difíceis de julgar, como a vaidade, o orgulho, ..., e as mentiras. Tudo depende do contexto e do grau. E sim há mentiras bondosas. Mas por outro lado, se amamos deveríamos poder ser francos e sinceros. Mas como tudo há situações e situações. Eu já menti em pormenores só para evitar certas chatices ou aborrecimentos. Mas depois até que ponto a pessoa consegue saber se aquela mentira que nos parece inofensiva a nós, pode provocar uma verdadeira quebra de confiança no outro?

E vocês, são apologistas da sinceridade em todo e qualquer caso ou há mentiras necessárias e clementes?

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Leituras para o Verão


O Tigre Branco de Aravind Adiga retrata a Índia desconhecida pelos turistas: uma Índia corrupta, negra, pobre e desigual, através da história de Balram Halwai, um jovem que nasce na miséria mas se transforme num empresário de sucesso. Apesar de abordar temas sérios, a linguagem é mordaz e irónica. Lê-se muito bem. Nota: 4/5.

E estou prestes a dizer que já li quase todos os livros de Ken Follett publicados em Portugal. Contagem decrescente não desilude. Mas nem vale a pena tecer elogios porque quando se trata de Ken Follett já se torna repetitivo. O livro retratar a luta pela conquista do espaço durante a Guerra Fria. Claude Lucas acorda, uma manhã, na Union State de Washington com amnésia. E só tem 48 horas para salvar o seu país do desastre... É um livro cheio de suspense. Nota: 4.5/5

terça-feira, 15 de maio de 2012

O meu sentido de humor está ao rubro. E ainda bem

A minha sogra pediu gentilmente ao seu filho se era possível enviar-lhe umas fotografias de mim grávida. Como ela nunca me viu depois de engravidar, pensamos que se tratava de um gesto amoroso, o que é estranho da parte dela. Mas ficamos encantados.

Mas nem tudo o que parece é. Afinal quer umas fotos para mostrar às vizinhas e família. Para que saibam que estive mesmo grávida. Porque como nós não fomos à aldeia desde que engravidei, o mais certo é as pessoas pensarem que o bebé foi adoptado e que não é filho do seu filho. E isso era um escândalo. Um bastardo na família.

As minhas hormonas salvaram-na. Se fosse noutra altura espumava da boca, mas agora ri-me. Mas ficou claro que se alguém me confrontar com a pergunta se o filho é mesmo nosso, a resposta vai ser ambígua ou respondarei claramente que não. Porque ninguém tem nada a ver com isso. E se fosse não queria que fosse tratado como inferior por isso. Ou então à boa maneira transmontana mando-os directamente para o ca*.

As pessoas conseguem serem tão pequeninas, tão mesquinhas. Até quando se trata da felicidade e inocência de um ser que acabou de nascer...

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Desaparecida em combate

Tenho andado ausente. Sem inspiração para escrever. Espero que volte em breve. Os dias têm sido ocupados com os últimos preparativos (está finalmente tudo pronto para a chegada do pequeno), limpezas gerais à casa, consultas e descanso (que dias de praia fantásticos!).
As coisas nem sempre têm sido fáceis. O marido tem uma maneira muito especial de lidar com o stress (sempre foi assim) e estes dias não têm sido excepção. Retrai-se, anda irritadiço e fecha-se no seu casulo. Quando eu mais preciso de mimo, carinho e apoio, porque como é óbvio também me assusta um pouco o mundo desconhecido que aí vem: o parto e o medo de não estar à altura, que deve ser comum a todas as futuras mães. Depois de muita conversa, finalmente as coisas melhoraram. O mais engraçado é que não posso sequer suspirar mais fundo que ele me olha logo cheio de expectativa e medo que o parto esteja iminente. Admito que já fingi uns quantos suspiros para ver aquele arzinho...
Se não, a vida nunca pode ser sempre só alegrias. A minha mãe está a perder capacidades a olhos vistos e está a entrar numa profunda depressão. E sinto-me impotente porque não sei como ajudá-la. Fecha-se, chateia-se e não quer ajuda. E estou longe e sem possibilidade de ir visitá-la. Porque agora há um ser prioritário. Numa fase em que já sinto tanto a falta do meu pai, isto não tem ajudado nada.
Enfim, assim é a vida: é sempre feita de altos e baixos. Nós só temos que encontrar um equilíbrio nem que seja precário.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Pirosice de segunda-feira


Há quem diga que tudo muda depois de ser mãe. Eu digo que tudo muda quando começamos a sentir-nos mãe...

Para quem nunca babou para cima de ecografias, que nunca gostou de desenhos infantis, que sempre detestou colocar coisas no frigorífico, ..., esperam-se muitas mudanças por aqui...

A última pirosice é ter vestido o nosso frigorífico assim. E gosto tanto de ver o nosso menino todos os dias :) Mas se me virem ter porta-chaves, tee-shirts e afins com a cara do rebento, por favor internem-me. Mudar sim, mas ficar senil não.

Boa semana a todas!

domingo, 6 de maio de 2012

À toutes les mamans

Estou a descobrir aos poucos o verdadeiro significado de "mãe". É um sentimento inexplicável. E sei que em breve descobrirei a plenitude deste sentimento único. E estou ansiosa...

Hoje desejo uma boa festa das mães a todas as mães, a todas as grávidas e a todas as mulheres que anseiam ser mães. Porque se é mãe bem antes de engravidar. Porque aquele desejo e luta diária demonstra muitas vezes um grande amor de mãe. Há muitas formas de amor e há muitas formas de ser mãe. E mãe não é só quem pare. Não. Mãe é amor. Pura e simplesmente.

sábado, 5 de maio de 2012

Eu sou pelas tradições



Sábado à tarde e o homem a trabalhar. E como boa fada do lar confinada aos seus aposentos, gosto de mimar o marido trabalhador. Como certos mimos estão proibidos, uma pessoa restringe-se aos mimos culinários. E esta tarte acabou de sair da fornalha. Cheira muito bem, agora só vos poderei dizer se é boa depois de a provar logo a noite. Francamente a combinação pêssego/ côco parece-me estranha à primeira vista, mas há tanta coisa estranha que até vale a pena ser descoberta...

Aqui fica a receita para as curiosas:
  • Massa quebrada
  • 800 grs de pêssegos em lata (eu gastei uns caseiros feitos pela sogra)
  • 1 colher de sopa de farinha
  • 2 ovos
  • 60 gr de açúcar
  • 20cl de natas
  • 80 gr de côco ralado + 1 colher da sopa para decorar
  • 1 colher a sopa de rum
Pré-aquecer o forno a 210ºC. Forrar uma tarteira com a massa quebrada e picá-la com um garfo. Colocar no forno para cozer durante 10 minutos.
Pôr os pêssegos a escorrer.
Misturar a farinha, o açúcar, os ovos (um de cada vez), as natas, o rum e 4 colher da sopa de xarope dos pêssegos.
Retirar a massa do forno. Colocar o côco ralado por cima. Colocar o creme previamente obtido. Pôr os pêssegos e vai ao forno durante 25 minutos.
Desenformar. E pincelar a tarte com 2 colheres de doce de pêssego previamente aquecido. Decorar com côco.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Sugestões literárias


A valsa lenta das tartarugas de Katherine Pancol foi uma desilusão. Sequela d´Os olhos amarelos dos crocodilos, este livro tem mais de 500 páginas, mas se fosse bem espremido, podia contar o mesmo e não perderíamos nada... Nota: 1/5


Por outro lado o livro Em troca de um coração de Jodi Picoult é fantástico. Dela só tinha lido ainda o Para a minha irmã. É um livro cativante, com uma grande história com reviravoltas, tal como acontece na vida real. A história centra-se numa pergunta: Abdicariam da vossa vingança contra alguém que odiassem se isso implicasse salvar alguém que amassem? Desejariam que os vossos sonhos se realizassem se isso implicasse realizar as últimas vontades do vosso inimigo?
Nem sempre as respostas a estas perguntas podem ser tão lineares como pensamos. Nota: 5/5

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Laço invisível

Há quem diga que sou demasiado crua a avaliar certos aspectos da vida. Mas as coisas são como são. Podemos floreá-las e romantizá-las mas elas são mais simples do que pensamos.

Olho à minha volta e vejo que muita gente não pondera da forma mais correcta a questão de ter um filho. Não digo que é um capricho (mas há casos em que infelizmente é assim), mas não pensam em tudo o que acarreta. E há uma questão que muitos não vêem.
Podemos estar casados há anos, mas é no momento de conceber um filho que ficamos unidos para sempre àquele homem. Sim, podemos dizer que quando fizemos juras de amor já sabíamos que era para sempre. Tretas. Tudo é bonito enquanto corre bem, mas nem sempre os casamentos são eternos. E aí, as pessoas podem facilmente separar-se e nunca mais terem nada em comum (apesar da outra pessoa nos marcar de forma definitiva). Mas a partir do momento em que concebemos um filho, nunca mais nos poderemos separar daquele parceiro. Nunca. Para o bem e para o mal. E é triste que haja pessoas que não equacionem isto.

Claro que ninguém é obrigado a manter uma relação por causa de um filho. Sou a primeira a dizê-lo. Mas mesmo que haja separação, divórcio, reconstituição de uma família noutro lugar, não podemos fazer com que aquela pessoa nunca mais faça parte da nossa vida. Porque ele será sempre o pai do nosso filho. E é por este que deveremos sempre contactar de forma civilizada com o nosso ex, encontrá-lo, etc.

É por isso que acho que um filho consolida o amor de um casal. É a maior prova de amor que se pode dar. Porque é como dizer « até agora só nos unia um fio invisível chamado amor, mas daqui para a frente quero unir-me a ti de forma carnal. Para sempre». Só depois a vida dirá as circunstâncias do «para sempre».

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Quem ganhou o passatempo mais doce foi...

Quero agradecer a todas as que participaram no passatempo. Mas a vencedroa foi...

A Rita Pereira com esta imagem!


Rita, envie-me por favor os seus contactos para o mail oamoreperfeito@gmail.com para que possa receber o seu colar.

Contra a corrente

A passagem dos anos é um sacrilégio para muitas mulheres. O problema é que muitas não percebem que há um tempo para tudo, nomeadamente para o tipo de vestimenta que se usa. Mete-me confusão ver mães e filhas vestidas da mesma forma, sendo que a única coisa que as distingue são as rugas na cara. Claro que com os anos, não precisamos de nos vestir «à avô», mas há roupa adequada para todas as idades e circunstâncias. Ou então, sou eu que não acompanho o meu tempo.

Mas por vezes chega a ser deprimente ver mulheres com mais de 40 anos vestidas «à pita»: mini saias coloridas, meias coloridas, sapatilhas, tops de criança, etc. Acho que conseguimos manter-nos jovens e modernas mas com roupa mais adequadas à nossa idade. Claro que há a vantagem de poupança, em que mãe e filha trocam roupa.

Tive uma professora de psicologia que dizia que estas mulheres sofrem de recalcamento (ela usava uma palavra bem mais forte): não viveram quando deviam a sua juventude e depois tentam recuperar o tempo perdido de forma deslocada: indo a discotecas frequentadas por miúdos com os filhos, comportando-se como adolescentes, vestindo roupas desadequadas e até namorando com homens muito mais novos. Será?

terça-feira, 1 de maio de 2012

1 de Maio

Na minha curta existência, penso que nunca fez tanto sentido celebrar o Dia do Trabalhador. Nunca vivi tantos roubos e tantas perdas de direitos adquiridos, por longos anos de lutas e sacrifícios. Nunca temi tanto pelo futuro profissional de todos os portugueses. Se pudesse estaria a celebrar o Dia na rua, em nome dos meus direitos perdidos e daqueles que quero ainda proteger. Porque os deveres sempre os cumpri. O nosso país precisa de mais união de todas as classes profissionais. Precisamos de mais força reivindicativa. Pelo nosso futuro.

Gozem bem o feriado, porque nunca sabemos quando não será o último. E lembrem-se que a diferença pode ser feita no dia-a-dia, com pequenas vitórias. E isso em todas as áreas das nossas vidas...