segunda-feira, 30 de abril de 2012

Raio


Para colorir um pouco o dia, aqui fica o último verniz comprado cá em casa. O Raio da Cliché, um laranja abóbora, lindo e ultra-brilhante. Gosto cada vez mais desta marca: por um euro temos uma manicure impecável durante uma semana. E seca muito rápido.

Por agora as minhas unhas despedem-se da cor até Junho ;) As unhas da foto não são minhas: eu gosto delas bem mais curtinhas!!

Incompreensível como eu, eu sei

Às vezes gostava de ser como papel transparente: deixar transparecer tudo o que sou e sinto, sem ter que me explicar, nem justificar estes sentimentos contraditórios. Esta transparência iria proteger-me e não teria que ter medo que ninguém percebesse o porquê de sentir coisas que não deveria sentir. Porque há sentimentos incompreensíveis. São impossíveis de explicar, mas existem e são difíceis de dissipar. Precisava de avançar no tempo para ganhar certezas, mas queria pará-lo para não enfrentar certas lutas. Precisava de um abraço sentido, forte e que me transmitisse toda aquela força e amor que preciso. Precisava que algo que me enchesse o peito e a alma.

Mas tenho que continuar a ser este papel opaco, sem luz, que não deixa transparecer nada. Que mostra o que não é. Porque há pessoas que deveriam sentir-nos sem precisar de explicações. Há dias assim em que uma pessoa se sente insegura, triste e desorientada. A precisar de apoio que não encontra. E cada dia que passa desespera mais por uma mudança que não chega...

domingo, 29 de abril de 2012

Nostalgia

Ao domingo não gosto de ligar a televisão de manhã. Há pequenos momentos que são capazes de nos encher de melancolia. Sempre que vejo o BBC Vida selvagem, sinto tantas saudades dos almoços de domingo em casa com os meus pais. Sinto-me transportada para outro lugar, há anos atrás. Depois da missa de manhã, juntávamo-nos os três à mesa a comer qualquer petisco, conversando e vendo este programa televisivo. E debatíamo-nos para saber quem iria comer aquele pedaço de frango assado e as batatas mais tostadas. Pode parecer estúpido, mas sempre que vejo o programa sinto um aperto no peito. Porque vejo ali todo um período da minha vida que não volatrá mais e do qual sinto imensas saudades.

É mais do que raro ter almoços em família ao domingo. Hoje em dia, o mais certo é almoçar sozinha com um prato aquecido no micro-ondas, na cozinha, sem silêncio. É esta a rotina actual. Num momento em que estou prestes a criar o meu próprio núcleo familiar espero sinceramente conseguir voltar a ter uma rotina dominical que faça algum sentido e que me reconforte a alma...

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Delícia...

Para quem quiser a receita de um bolo super saboroso para o fim-de-semana que se prevê chuvoso...

Bolo Encharcado de Coco
3 ovos
o peso dos ovos em açúcar
o peso dos ovos em farinha com fermento
2 colheres de sopa de leite
2 colheres de sopa de côco ralado (eu pûs um pouco mais)
125g de manteiga

300 ml de leite
côco para polvilhar

Preparação:

Bata a manteiga com o açúcar até ficar bem cremosa. Adicione depois as gemas e o leite e misture bem. Bata as claras em castelo e misture a farinha com o côco. Alternadamente junte as claras e a farinha com o cõco à mistura das gemas.
Unte uma forma rectangular de bolo inglês com manteiga e polvilhe com farinha. Coloque a mistura na forma e leve a cozer em forno médio (180ºC) durante cerca de 40 minutos ou até o bolo estar cozido.
Deixe depois o bolo arrefecer dentro da forma e pique-o todo muito bem com um pequeno espeto.
Aqueça bem os 300 ml de leite e verta-o sobre o bolo de modo a que este embeba todo o leite. Ao início poderá parece-lhe que o bolo não tem capacidade para embeber todo o leite, mas é mesmo assim. Deixe arrefecer novamente e desenforme cuidadosamente o bolo colocandoo no prato de servir.
Polvilhe então com côco ralado a gosto.

Copiado daqui.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Dia de revolução caseira

Ontem festejou-se a Revolução de Abril e cá em casa foi um dia bem revolucionário. Primeiro dia em casa e o homem não sabe se não é mais seguro mandar-me trabalhar. Entre loiça partida (coisa tão rara em mim), uma tosta estragada, a box da Zon bloqueada, um bolo ao desenformar ficou feito um puzzle, o final do dia foi surreal.

Não sei como, ao abrir uma porta do armário da cozinha, a melhor garrafa de vinho do Porto cai ao chão. Uma altura irrisória mas partiu-se em mil pedaços, literalmente. E começou o filme. A garrafa estava cheia, foi vinho para todo o lado: chão, armários, rodapés, tapetes, a minha roupa e chinelos... E aquele vinho é tão pegajoso. Foi ver-me no chão a tentar apanhar o vinho, cheia de dores e maus jeitos porque há certas posições que me são já difíceis. Ao mesmo tempo tinha que agarrar no nariz, pois aqueles vapores estavam-me a deixar-me o estômago louco. Ainda tive direito a cortes. Enfim...

O homem chegou a casa ainda estava eu atarrefada, cheia de vinho por todo o lado. Olhamos um para o outro e deu para rir é o que vale. E depois este pimpolho arranjou uma nova brincadeira: juraria que está a tentar sair pelas costelas. Já lhe tentei explicar que a saída de emergência não é por ali, mas nada feito: é teimoso como o pai.

Hoje vou ficar quietinha a ver se não estrago mais nada e se a casa se mantém de pé mais um dia...

terça-feira, 24 de abril de 2012

Um até já


Hoje será o meu último dia de trabalho antes de entrar de baixa. Nada de muito preocupante (espero), mas o médico quer-me ver a descansar. Por isso, vamos lá fazer-lhe a vontade e ficar em casa, a ver se este pimpolho cresce saudável. Vai-me fazer bem ter tempo para mim para tratar dos últimos preparativos: lavar e passar roupa, preparar a mala, assistir às aulas de preparação para o parto, etc. Tenho andado mesmo exausta.

Vou andar afastada por uns dias, porque em casa estou de momento sem portátil. Está a arranjar e nestas coisas nunca sabemos quando tudo se resolve. Prometo voltar logo que possível. Sobretudo que fechada em casa, ainda vou sentir mais saudades deste e dos vossos cantinhos.

Aproveite os últimos dias para concorrer ao passatempo mais doce aqui. Queria anunciar a vencedora dia 1 de Maio, mas não posso prometer nada, visto não saber se neste dia terei acesso à net. 

Um até já!
 

sexta-feira, 20 de abril de 2012

1+1=3


Ontem, ao jantar, falávamos de como homem e mulher reagem de forma diferente perante a infertilidade. E sem por em causa se o problema está num ou noutro, falávamos de alguns casos que conhecemos bem. Perante a impossibilidade de engravidar, as mulheres envolvem-se de uma forma muito mais premente: fazem da concepção a sua prioridade e enfrentam todos os males e tratamentos sem pensar duas vezes. E mesmo que tenham que enfrentar anos e anos de tratamentos dolorosos, fazem-nos, sem pensar em desistir. 

Os homens são menos obstinados. E eles desistem mais facilmente. É mais fácil para eles conceber novas formas de ter filhos. Para eles chega a ser insensato assujeitarem-se a tantos tratamentos e insucesso. E é aí que comecem os atritos no casal, o desgaste e as discussões entre os dois. Porque o homem não entende que conceber um filho se tornou a razão de viver daquela mulher. Que aquele filho é tudo. Enquanto que para o homem, a sua companheira e o seu bem-estar é que são tudo para ele.

Isto é uma generalização. Mas é por aqui que se vê a diferença e o quanto é especial a maternidade. Mas às vezes pergunto-me se realmente as mulheres não deveriam dar mais importância ao casal: porque sem ele, sem aquela base de amor a dois, o sonho de ter filhos não faz sentido. Porque quando já ouvi algures: 1+1= 3. Mas nesta soma, todas as partes são primordiais.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Não morra de vergonha


Gosto da nova Campanha da Liga Portuguesa contra o Cancro. São precisas mais chamadas de atenção e sensibilização. E para que estas funcionem, é preciso chocar. Só assim se consegue que as pessoas fiquem alertas. Não sei se consegue mudar mentalidades, mas é um bom início.

E sim, temos que lutar contra a vergonha. Porque esta é uma das grandes culpadas pela mortalidade em certos tipos de cancros. Porque as pessoas têm vergonha de expor certas partes do seu corpo. É incrível que jovens até da minha idade tenham vergonha de ir ao médico. Afinal para um médico é igual tratar um órgão ou outro, seja ele uma boca ou um ânus. As pessoas sofrem, vêm os sinais de alerta e em vez de ir a correr ao médico, têm vergonha. E a doença alastra. E o que poderia ter sucesso de cura, mata. Por vergonha. Ainda há poucas semanas um amigo do meu marido dizia-lhe que sangrava do ânus. Disse-lhe que conhecia um óptimo médico mas recusa-se a ir mostrar o rabo ao médico. E conheço tantas mulheres que não vão ao ginecologista para não mostrar as suas partes íntimas a um desconhecido!

Não morra de vergonha! Esta frase diz tudo. Parte do meu pai morreu de vergonha. Porque demorou dois meses a dizer à família e médica de família que urinava sangue. Vamos lutar todos contra a vergonha. E entre homens deixar por exemplo de gozar com certos exames, para que as pessoas não tenham medo nem vergonha de ir ao médico. Porque acredito que se podem salvar vidas.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

A auto-estima e os outros


A habilidade de uma mulher para dar e receber amor nos seus relacionamentos é geralmente um reflexo de como ela está a sentir-se em relação a si mesma. Se não se sentir bem com ela própria, não irá conseguir relacionar-se de forma saudável com os outros.

Todas passamos por fases: momentos de grande glória em que nos adoramos, nos sentimos deslumbrantes, logo seguidas de fases em que olhar para o espelho é uma tortura, uma facada no ego, em que aquilo que mais gostávamos em nós se revela agora o pior dos defeitos. E quando não nos estamos a sentir bem connosco, não conseguimos apreciar tanto o nosso parceiro. Esta insegurança prejudica-nos. Estamos indefesa e emocionalmente reactiva. De forma irracional, começamos a atacar o outro. Ficamos mais vulneráveis e precisamos de mais amor. Mas neste momento, o outro tem tendência a afastar-se e a dar menos amor.

Mas por vezes ainda é pior o homem tentar consertar as coisas. Porque a mulher sente-se incompreendida, mais insegura e mais aflita fica. O homem tem de aprender que por vezes, quando a mulher se sente assim, o melhor que há a fazer é deixar que esta fase má passe por ela mesmo. Sem pedido de explicações, e apenas com apoio e amor.  Perante esta atitude da mulher, o homem sente esta fase como um ataque pessoal e diz-lhe que a culpa não é dele. E a briga cresce...

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Momentos doces


No domingo, estava eu em casa sozinha com a chuva a bater com força contra as janelas. Nestas ocasiões, apetece-me sempre fazer um bolo. Daqueles simples mas saborosos, ideais para comer ao lanche ou à noite com um leite. Vi esta receita aqui e experimentei. Aconselho: o bolo é muito bom e fofo. E a casa ficou a cheirar tão bem a canela.

2 chávenas de farinha
2 chávenas de açúcar (eu ponho sempre um pouco menos de açúcar)
2 ovos
1 chávena de leite com café (eu usei Mokambo)
1 colher de chá de fermento em pó
1 colher de chá de canela
1/2 chávena de nozes picadas grosseiramente

Bata os ovos inteiros com o açúcar. Acrescente a farinha, o fermento a canela e o café com leite (eu pûs primeiro o leite). Misture bem até obter uma massa lisa e acrescente as nozes.
Coloque a mistura numa forma untada com um pouco de manteiga e polvilhada com farinha e leve a cozer no forno pré-aquecido a 180ºC durante cerca de 45 minutos ou até o bolo estar cozido.


Depois é só deliciar-se!

Será que sou eu que vejo maldade onde ela não está?


A minha querida sogra perguntou-me há meses o que eu gostava para o miúdo: cores, padrões, tipo de roupa, etc. Disse-me para não comprar certas coisas que ela tratava de tudo. Ontem recebi a encomenda: estava lá tudo aquilo que lhe disse que não gostava. Tudo. Nem uma peça que se safa. 

Agora digam-me que foi distração ou que foi atingida de forma fulminante por Alzheimer. É que senão penso que está a gozar descaradamente com a minha cara.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Uma questão de educação


Estava empolgada por ler o livro de Amy Chua - O Grito de Guerra da Mãe Tigre. Fez imensa polémica. E francamente não percebi bem porquê. Claro que há posições muito exageradas (o episódio dos postais de aniversário foi o que mais me chocou), mas o livro versa sobretudo sobre as aulas de música das miúdas (não recomendo). Mas se calhar não fiquei tão surpreendida porque também fui educada por emigrantes...

Há muita gente hoje em dia que criou uticária a regras e a uma educação mais rígida. Há por aí tantos pais que não querem contrariar os miúdos, porque senão crescem jovens perturbados. Parece que o «não» é uma ofensa, quando é muito importante na criação da personalidade. Parece que se se disser não à uma criança é porque não se gosta dela. 

Claro que sou apologista que cada criança deve gozar a sua infância ao máximo de forma leve e despreocupada. Mas é também na infância que se cria a personalidade, pelo que há conceitos como a responsabilidade e o respeito que devem ser incutidas muito cedo. Os meus pais sempre me deixaram seguir os meus projectos de vida (por exemplo fiquei um ano em França sem eles a fazer o meu 10º ano). Sempre me deram a sua opinião mas a decisão final era minha. Mas se as minhas ideias fossem completamente descabidas, a decisão final era deles. Sempre imperou em casa a máxima «enquanto viveres em minha casa, as minhas regras imperam». Não me apoiavam de forma inconsciente. Por exemplo, nos Ídolos, será que não era melhor os paizinhos dizerem aos filhos que não têm jeito nenhum para aquilo?! Claro que não: senão ficam traumatizados.

Pode-se ser rígido e amar incondicionalmente. E ser mais rígido não quer dizer que somos uns abutres. Devíamos pensar que podemos estar a criar uma geração de mimados irresponsáveis...

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Surpresa com cheiro a alfazema


Este livro atraiu-me pela sua capa colorida (e adoro alfazema) e revelou ser uma agradável surpresa! Jocelyne herda uma mansão histórica e um mistério que terá que desvendar e que remonta a 1941. Este livro tem diálogos com muito humor e é uma história super agradável com amor, paixão, história, etc. à mistura. Recomendo para quem quer uma leitura leve mas interessante. Óptima leitura para o verão que se aproxima! Nota: 4/5

Dina, a conselheira matrimonial


Se tiverem que escolher um verniz para as unhas na companhia do vosso parceiro, e este for como o meu, em que tudo o que foge aos pastéis e rosas clarinhos é chocante (preto é para góticos, vermelho é muito atrevido, roxo é horrível, etc.), vou-vos ensinar um truque infalível...

Façam a ronda do mostruário de vernizes e escolham o verniz mais horroroso que aí se encontrar. E digam, com muito entusiasmo: «que verniz tão giro! Era mesmo aquilo que andava a procura!». Tente dizer essas palavras com o máximo de genuinidade possível. Depois de forma descansada, poderá pegar na cor que realmente pretendia, mostrar-se indecisa e fingindo preocupações económicas levar para a caixa somente este último. O macho revirará os olhos de alívio e irá pensar que sempre é melhor esta cor do que a outra. Que podia ser pior. E até ficará a aprovar a sua escolha.

E assim veio ontem o meu verniz laranja para casa...

* É um truque usado pelos designers: apresentar uma versão má para o cliente escolher a versão que mais gostamos ;)

terça-feira, 10 de abril de 2012

Desejo de grávida é para satisfazer!

E como grávida que estou, quero ver toda a gente a participar no passatempo da We love Candies em que pode ganhar este lindo colar.

Já sabem para participar, basta ser fã da página We love Candies no facebook. E depois têm que me mostrar que vocês realmente gostam muito de coisas doces. Por isso têm que me mandar um e-mail para oamoreperfeito@gmail.com uma fotografia (vossa, da net, trabalhada, etc.) de algo doce (objectiva ou subjectivamente) que vocês adoram... A fotografia que mais gostar ganha. E depois da Páscoa, não me digam que não têm ideias ;)

Não há pessoas erradas. Os momentos escolhidos é que podem não ser os certos.


Há uns anos, ouvia muitas vezes  amigos a dizerem que existem mulheres para namorar (eles usavam um termo mais sexual) e outras para casar.  Se isso me deixou perplexa e achava aquelas declarações bastante machistas, que faziam da mulher um mero objecto sexual ou doméstico.

Mas com o tempo, vejo que é uma verdade límpida e sem preconceitos. Também nós mulheres encontramos homens que sabemos que são óptimos companheiros passageiros (apesar das mulheres sonharem demasiado com prícnipes encantados, vestidos brancos e rebanhos de filhos logo no primeiro encontro). Sabemos no fundo de nós que aquela relação é de curto/ médio prazo. Isso não lhe retira intensidade, antes pelo contrário, se os dois não criarem ilusões de um futuro brilhante a dois.

E depois há aqueles homens para os quais olhamos e Sabemos. Sabemos que é O Tal. Que aquele homem que vai ser um excelente companheiro dos bons e maus momentos. Vemo-nos logo no alpendre do nosso lar com os filhos a correr pelo jardim. Sabemos que ele será um óptimo pai para os nossos filhos.

Há pessoas para cada momento da nossa vida, cada etapa, cada projecto. Pena é haver pessoas que insistem em levar avante uma relação que não vai dar certo porque os dois não têm os mesmos planos para o futuro. Acredito que neste caso até se tenha consciência disso, mas se calhar por medo de se ficar sozinha, se teime em continuar com esta relação. Mas falha. Porque um vai ficar infeliz porque vai ter que fazer cedências demasiado grandes.

Vejo agora uma das mulheres mais importantes da minha vida a sofrer porque o sonho dela de ser mãe não vai poder ser concretizado com o homem que escolheu para casar. Porque pensava que com o tempo ele mudaria de ideias. Mas não. Agora se quiser concretizar o seu sonho terá de se separar. Ou ver a sua relação a degradar-se como até agora...

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Da sinceridade


Há pessoas que lidam mal com a frontalidade e sinceridade alheia.  Mas a minha dúvida é quando é que uma crítica passa de construtiva a destrutiva? Quando é que a frontalidade roça a ser falta de educação?

Francamente não sei. Acho que varia de caso para caso e de pessoa para pessoa (da sensibilidade de cada um). Eu penso que depende muito da maneira como a pessoa diz as coisas, e nem tanto o que diz. Gosto de pessoas que assumem as suas opiniões e que me digam o que acham cara a cara, principalmente se formos amigos ou colegas de trabalho. Odeio comentários sobre a minha pessoa nas minhas costas quando as coisas se poderiam resolver em minutos com uma franca conversa. Mas claro que há maneiras de dizer as coisas. E não podemos deixar de respeitar os valores e ideologias alheias. Porque, assim sim, passamos a ser desrespeituosos para como os outros. Por isso a sinceridade requer um grande jogo de cintura (saber até onde podemos ir com cada pessoa)...

Mas mesmo assim prezo a sinceridade e frontalidade acima de tudo. E no geral sinto que as pessoas não estão preparadas para lidar directamente com críticas, mesmo que construtivas. Será falta de auto-estima e confiança em si e nas suas escolhas de vida? E a falta de frontalidade será ela uma dose, nem que seja mínima, de cobardia?

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Feliz Páscoa


Desejo-vos uma Páscoa muito doce! 

A minha não o vai ser directamente (pois nem posso olhar para amêndoas de chocolate [coisa que adorava] e aquela publicidade do Castelões até me dá vómitos), mas vai ter muito mimo do marido e da mãe que vem passar o fim-de-semana connosco. Sim, só quatro dias porque esta cidade parece que dá alergia à muita gente do Norte...

Boa Páscoa!

quarta-feira, 4 de abril de 2012

A grande desilusão do ano


Esta leitura foi penosa. Quando começo a folhear muito um livro a ver quantas páginas me separam do fim do calvário, não é bom sinal. Acho que o livro tinha tudo para dar certo: grande tema, grande escritor, mas o resultado foi muito pequeno e fraco. Tudo se centra em Catarina Eufémia mas o autor pouco releva e depois repete até à exaustão o pouco da suposta investigação que fez sobre esta figura histórica. 
Por enquanto a pior leitura do ano. Sem dúvidas. Nem merece nota de tão mau que é.

Há vida para além de...


Ontem li um post da Pipoca que falava acertadamente que há vida para além de um casamento. Porque há tempo e espaço para tudo: companheiro, amigos, actividades de lazer, etc. E eu acho hiper saudável que os dois não estejam sempre juntos.

E acrescento há vida para além dos filhos! Sim, eu sei que o nosso S. ainda não chegou, mas estou ciente de que não quero nem devo concentrar a nossa vida SÓ nele. Porque isso não é saudável. E eu acho que não se é pior pai por pensar assim, antes pelo contrário. 

Esta conversa porque a je já chocou umas quantas porque estamos a tencionar pôr o S. na creche em dias em que até o marido está em casa. Porque um bom pai está sempre com o seu rebento. Concordo no geral, mas acho que um homem/ mulher precisa de se dedicar a mais coisas do que ao seu filho para ser feliz e se sentir bem. Ou senão, depois há casos de pais recentes que se arrependem e culpam os filhos pelas mudanças da sua vida. 

Perguntam-me se não fico chateado com ele. Claro que não, antes pelo contrário incentivo-o! Há dias em que chega depois de 8 dias de trabalho às 7h30 da manhã (depois de 2 noites a trabalhar e mais de 48horas sem dormir) e precisa de dormir. Seria uma irresponsabilidade ele ficar a cargo de um bebé, quando o cérebro simplesmente não funciona. E depois precisa de fazer o seu treino, por exemplo. É tudo uma questão de equilíbrio e de manter a sanidade. Para depois passar momentos de qualidade com o filho... porque só nos dedicamos bem aos outros quando nos dedicamos a nós também.

terça-feira, 3 de abril de 2012

O amor convertido em €uros


Devo ser uma ingénua que vive de utopias e de sonhos irreais. Mas a mim parece-me estranho como em pleno século XXI ainda haja mulheres que casam por motivos económicos. No momento de escolher os seus parceiros para a vida, a conta bancária, a marca do carro e a profissão do homem são factores primordiais na escolha. Preferem dar primazia à estabilidade económica do que à estabilidade emocional. O amor, a paixão, o carinho perdem importância.

Claro que ajuda não se ter que contar tostões todos os meses. Mas não é o dinheiro que dá forças a um casal para aguentar as intempéries da vida: as doenças, os problemas, o peso dos anos, etc. E quanto há amor, consegue-se ultrapassar juntos os problemas económicos da vida.

Agora ouvir mulheres que namoram e parecem felizes dizerem «achas que vou casar com ele sendo ele trolha?», «somos felizes mas a nossa relação não tem futuro porque ele não tem curso superior», etc. choca-me. E agora vejo estas pessoas em relações de fachadas, mas com grandes vidas e grandes luxos. Mas prefiro olhar para outros casais, sem preconceitos, que podem fazer contas à vida, mas que são tão felizes juntos. 

Há mulheres que nem reparam que se vendem por alguns euros, por sonhos que podem não as fazerem felizes. Que no final da vida, quando a marcha-atrás já é impossível, hão-de ver que deixaram passar o mais belo que a vida nos pode dar...

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Gravidez no masculino


O fim-de-semana a dois é sempre repleto de alegria...

O meu excelso marido quando me viu de leggins de grávida (ainda só tinha isso vestido), vira-se para mim e com um sorriso radiante diz-me: «que fofo, pareces o Obelix». Ainda bem que a minha auto-estima não está nas ruas da amargura. E ainda bem que as hormonas não me dão para ser violenta...

Mas o melhor momento do fim-de-semana aconteceu quando estava a expor as minhas dúvidas quanto à marca de creme endurecedor de mamilos que havia de comprar (eu sei que não é o termo certo, mas era esse que estava a usar naquele momento). Ele estava a conduzir e a ouvir-me quando me pergunta muito sério, sem tirar os olhos da estrada: «achas que se usar esse creme, também funciona em mim». Foi um riso incontrolável! Aquele homem não existe. Uma pessoa aqui com tantas dúvidas existenciais e é isso!

Passatempo muito doce...


Quem quer ganhar este lindo colar da We love Candies?

Devem estar a pensar o que posso eu fazer para ganhar? É simples:

  • Têm que ser fãs da página We love Candies no facebook
  • E depois têm que me mostrar que vocês realmente gostam muito de coisas doces. Por isso têm que me mandar um e-mail para oamoreperfeito@gmail.com uma fotografia (vossa, da net, trabalhada, etc.) de algo doce (objectiva ou subjectivamente) que vocês adoram... A fotografia que mais gostar ganha. Afinal sou dona cá do burgo e as minhas hormonas vão adorar ver as vossas fotografias!
Quero muitas participações, ouviram? O colar é lindo! Têm até ao final do mês de Abril para participar!