quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Linhas quase perfeitas

Catarina de Bragança é o segundo livro de Isabel Stilwell que li. D. Amélia é para mim francamente melhor e aprendi muito mais através dele. Catarina de Bragança versa mais sobre as intrigas amorosas da corte inglesa. Lê-se bem e é giro mas esperava mais. E metade do livro (até Catarina ir para Inglaterra) é um pouco sempre mais do mesmo. Mesmo assim é um bom livro. Nota: 4/5

Gosto particularmente dos livros de Sveva Casati Modignani. O Esplandor da Vida é o seguimento do livro Desesperadamente Guilia que considero um dos melhores da autora. Esta sequência também é muito captivante e aborda temas sensíveis como a auto-estima depois de uma cirurgia ao seio na consequência de um cancro. Fala da necessidade de se sentir desejada. Recomendo. Nota: 4/5


João Tordo traz-nos sempre livros difíceis de descrever pela densidade das suas histórias e personagens, e O Bom Inverno não é excepção. Mas como sempre, são livros fantásticos, para leitores atentos. Há magia nas palavras, há ensinamentos simples entrelinhas. Aconselho vivamente. Nota: 4/5

Finalmente acabei o mês com Uma noite em Nova Iorque de Tiago Rebelo. É um livro que se lê bem que conta a história de amor de dois casais. É novelesco, é giro mas nada do outro mundo. Nota: 2/5

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Do fim anunciado


A separação é, muitas vezes, mais uma questão de falta de coragem ou medo de mudança, do que da falta de amor. 

Com o tempo as pessoas começam a sonhar mais e a contentar-se com menos. Com os anos, sela-se um compromisso, uma cumplicidade, uma rotina que dificilmente se desfaz. Chega-se a um ponto de envolvimento em que se torna difícil voltar atrás, em que já não é o amor a unir, mas sim obrigações morais. Não se é feliz mas se se acabar com esta relação fica-se ainda mais destroçado. E assim se mantêm inúmeras relações, ao sabor do tempo, sem paixão, sem sentimento, com a rotina e o hábito como único fio de sustento.

E depois surge muitas vezes a traição, movida pela vaidade de ser cortejadas. Unica e simplesmente. Pela saudades das borboletas no estômago, de se sentir especial, de ir jantar fora, de se sentir desejada. 

E é uma pena as pessoas aceitarem viver assim. Perdem momentos de felicidade porque lutar pela sua felicidade a dois dá trabalho e exige muito envolvimento diário. E é mais fácil "deixar-se ir" e depois quando acordamos é tarde de mais.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Dizer sim

Há dias falava que há coisas que deveriam permanecer íntimas na vida de um casal. E o pedido de casamento é uma delas. Claro que toda a mulher já sonhou com um pedido em casamento digno de um romance cor-de-rosa ou de uma casa real europeia.
Mas na minha opinião, ser pedida em casamento no meio da multidão, com toda a atenção virada para nós pode ser bastante constrangedor. E não por uma questão de timidez. Mas a mim parece-me que isso exerce uma pressão psicológica na mulher. Já imaginaram ela querer dizer que não, que não se sente preparada para casar frente à multidão? Explicá-lo só ao namorado já pode ser complicado, mas frente a tanta gente pode ser perturbador para ambos. E então nos casos em que o homem decide fazê-lo frente à família/ amigos dela? Francamente não seria algo que apreciasse. Às vezes penso se há casos em que não se trata de puro romantismo para em vez disso tratar-se de uma dose, por mais pequena que seja, de cobardia por parte do homem...

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Gostava que me tivessem dito...


Gostei do artigo com o mesmo nome que saiu na Activa. Aí estão as partes que mais gostei para as futuras mães darem a ler aos pais!

Só há um chefe lá em casa: ele [o bebé].

Vestir a camisa deve ser sempre a última coisa que faz antes de sair para trabalhar.

Existe uma ligação entre a máquina de lavar e a vida sexual. Sim, as mães ficam enervadas, despenteadas e fartas. A melhor maneira de melhorar a situação é tirar-lhe trabalho de cima: ou pagar a alguém que tire. 

Faça o impossível para que a mãe tenha tempo livre. E tempo livre não é "vai tu ao supermercado enquanto eu fico com o puto".

Se não sabe o que há-de fazer respire fundo. As coisas vão voltar ao normal. Um dia... mais ou menos daqui a 45 anos.

A missão de um bebé é desconcentrar-nos. Perceba isso. Não perca o controlo.

Quando pensar que a coisa não está a correr bem, lembre-se um dia eles vão ter 15 anos e vai correr muito pior. 


Se o bebé não se cala, cante-lhe, mesmo que desafine horrivelmente, pois os bebés são generosos. 


Quando a mãe lhe der um livro sobre bebés, leia mesmo. É verdade que os homens não lêem manuais de instruções de nada, nem de computador, nem de GPS, nem de bebés. Mas leia. Roube-lhe uns minutos ao Top Gear ou ao Benfica-Gil Vincente mas poupa-lhe aquela cena futura de andar à ligar à mãe sempre que a criança chora ou dizer " Vai lá tu, que tu é que percebes disto".


Aprende a dar banhos. Capacite-se que tem 7 anos de banhos pela frente."

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Abusos sexuais


Nem vou estar aqui a disertar sobre este tema. Mas hoje sinto-me enjoada e revoltada, porque quando a situação é próxima, tudo se torna mais real.

A minha afilhada andava muito em baixo, deprimida, a chorar, quando antes era uma criança (de 10 anos) extremamente viva e sorridente. Descobrimos finalmente a causa do seu mau-estar. O seu primo apalpou-a descaradamente no peito e na sua zona íntima, quando ambos estavam de férias em casa dos avós paternos (sogros da minha irmã). E a avózinha quando confrontada com a situação só referiu que a criança abusadora «era um bebé». Com 11 anos, uma criança hoje em dia, já tem maldade e vícios. E quando uma avó não consegue proteger a sua própria neta quem conseguirá?! Numa situação desta, quem melhor do que ela para falar com o neto e chamar a sua atenção para a falta de respeito e o crime dos seus actos? Não, vale mais mostrar à criança que o que fez não tem mal, que é um gesto inocente, apelando-o a continuar. E assim se pode criar um adulto perverso sem respeito pelas mulheres...

Mas a minha irmã não é melhor, já que estas férias de Carnaval os miúdos voltam para lá, porque dá mais jeito do que irem para o ATL. Perante a atitude da avó, nunca iria permitir que a minha filha lá voltasse. Mas enfim, às vezes parece que o criminoso não é o único a perpetuar o crime e a merecer castigo...

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

O privado tornado público

Se há coisa deprimente são discussões em público. Ou manifestações demasiadas exacerbadas em público. Sejam elas de que cariz forem. Nunca me virão falar mais alto para o meu companheiro no meio da rua. Se calhar, a minha cara até pode demonstrar alguma alteração, mas engulo em seco e depois falamos em privado. O que tem duas vantagens: com o tempo os ânimos arrefecem e toda a gente na rua é poupada a cenas tristes. Porque há pessoas que não têm mesmo noção do ridículo e do mau-estar que criam à sua volta.

E sou apologista disso com amigos, com crianças (claro que cada caso é um caso), etc. E quem fala de discussões, fala também de demonstrações de afecto. Não estou a falar de um beijo, abraço ou carícia simples. Mas é deslocado ver adultos a comerem-se literalmente em lugares públicos.

Hoje em dia, a privacidade tem saltado demasiado para fora de portas, quando há coisas que deveriam ficar no recôndito do lar. Porque há coisas que só dizem respeito a duas pessoas. 

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Uma questão de estética... ou não

A cirurgia estética é (ainda) demasiado mal-vista na nossa sociedade. A maioria das pessoas criticam-na porque olham para este acto médico de forma superficial, sem perceber que recorrer a uma cirurgia deste género pode esconder traumas profundos. Claro que há muita gente a abusar da cirurgia estética e os resultados são desastrosos. E penso que a culpa é dos médicos, pois se fossem bons profissionais, menos movidos pelo chamamento do dinheiro, iriam alertar as suas pacientes e recusar-se fazer certas cirurgias.

Eu admiro quem tem o coragem de o fazer, mas eu sou uma medricas com tudo o que tem a ver com operações e anestesias. Mas não critico quem o faça e sou apologista que o nosso SNS deveria apoiar mais certos casos. Porque há cirurgia estética que é um verdadeiro tratamento de problemas físicos e psicológicos. E não estou só a falar da cirugia reconstrutiva, como no caso de uma mulher a quem foi removido o seio depois de um cancro. Mas quem adivinha o sofrimento que uma pessoa pode sentir ao se sentir diferente, como uma mulher com seios totalmente planos?! Quem imagina como a vida social dela pode tornar-se um problema sério. Ou como uma mulher com seios muito grandes pode sofrer imenso de dores de costas?

Como em outras coisas, é por isso que não critico. Porque a estética envolve mais do que podemos pensar à primeira vista...

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Post mais parvinho...

Sabem aqueles filmes com aqueles aliens ou bichinhos estranhos que encarnam nas pessoas e se vêem assim a remexer na barriga de forma estranha? Em que parecem possuídas por um demónio? Mais parece que vão saltar dali a qualquer momento?

Pois, a minha barriga tem andado assim... e eu adoro :) Fico babadinha... E então se houver música por perto, aquilo parece uma discoteca. Acho que temos aqui DJ! Se é assim com 22 semanas, nem quero imaginar daqui para a frente... Mas é das sensações mais deliciosas que há! Mas se o pai se chega por perto fica quietinho. Está lá com a mão uma eternidade de tempo e basta que ele a tire, e ele volte a mexer. Não percebi se é teimosia (só faz o que quer quando quer) ou se é respeito pela autoridade. Só sei que os médicos dizem-me todos que tem um feitio especial... e algo me diz que se acho piada agora, não sei se depois de ele nascer vou achar tanta graça...

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

A inveja

A inveja (real, cruel e mesquinha) é algo de incompreensível para mim. Como pode haver pessoas que vivem satisfeitas com o mal dos outros? Sendo que na maioria das vezes esses outros, são pessoas próximas, amigas, colegas ou até familiares?!

Não acho que a felicidade de uns prejudica a felicidade dos outros. Se todos viverem bem e conseguirem concretizar os seus sonhos, melhor! Vive-se num ambiente estável e feliz. Se os outros têm mais ou melhor do que nós, deveríamos alegrar-nos porque não têm de passar pelas dificuldades que nós atravessamos. Não percebo como é que o bem dos outros faz tão mal a certas pessoas. Ou eu sou uma ingénua, mas vivo feliz pela felicidade alheia, e sofro as penas dos outros.

Essas pessoas mesquinhas sim é que mereciam passar por certas coisas. E perceber que se o outro ostenta um carro melhor, é que se calhar trabalha mais horas para isso. Que se consegue uma promoção no trabalho é porque se esforçou diariamente para a conseguir, etc...

Há pessoas que deveriam realmente aprender que ganham mais em sugar e viver a felicidade dos/ com os outros do que a viver numa núvem negra de inveja sem sentido.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Today


Hoje celebra-se o amor. Nunca foi um dia muito especial, mas sempre o comemoramos à nossa maneira: uma noite juntos, um fim-de-semana especial, um jantar a dois, um miminho,...

Este ano o presente é do mais especial e mora em mim. O fruto do nosso amor. Devido a vários condicionantes, este ano não estamos para grandes festanços, mas não poderia de preparar algo especial para marcar o dia, porque o amor, esse, celebramo-lo todos os dias, em pequenas doses. De manhã, houve direito a um pequeno-almoço muito especial na cama e logo a noite vou cozinhar para um jantar à luz das velas a decorrer aqui, no nosso lar. E depois havemos de nos enroscar no sofá a conversar ou a ver um filme.

Porque o amor é para ser vivido assim (pelos menos para mim), no aconchego de casa (odeio restaurantes cheios neste dia em que os casais mal se falam mas se sentem na obrigação de irem sair), com momentos especiais em vez de prendas palpáveis. Para se celebrar o amor só são precisas duas pessoas!

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Desabafo


Não sou pessoa de me vender. Sou o que sou e gosto que as pessoas assumem o que sou. Se não me apreciarem assim, não mudo a minha maneira de ser simplesmente para agradar à multidão. Tenho os meus defeitos e sou a primeira a assumi-los e claro que faço concessões nas minhas relações amorosas, de amizade, familiares ou profissionais, mas não deixo de ser quem sou.

E eu dou sempre o benefício da dúvida às pessoas. Primeiro, depois de uma fase inicial de ambientação, dou-lhes total confiança. Depois as pessoas têm que se mostrar dignas dessa confiança ou não. E a relação continua, melhora ou piora. E perdoo facilmente, sem rancor. Mas se chegar a um ponto sem retorno é difícil fazer-me voltar atrás. Se não for mesmo impossível.

E dói que alguém que me pariu, me criou e cuidou, e parecia conhecer-me tão bem até há alguns meses não respeite os meus sentimentos e me coloque frente à parede. Sei que se não fizer o que ela quiser irei perder um pouco mais dela. Mas para que tal não aconteça, teria que perder mais um pouco de mim. E neste momento, não sou capaz de perder-me de mim pelos outros. Já não... Crio esta ponto sem retorno para me proteger, para não sofrer, mas conseguem afectar-me na mesma. Hoje a semana não começou bem.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Do amor


Há uns tempos o Ricardo Pereira disse numa entrevista que amava mais a sua mulher do que o seu filho, declarações que chocaram muita gente....

Primeiro eu acho estranho o conceito de «amar mais este do que aquele». Só acho que há amores diferentes. Diferem de intensidade, de maneira de ser, mas são amores ambos fortes e com os quais não conseguiríamos viver. Amo o meu marido acima de tudo, mas amo os meus pais com um amor tão grande e incondicional. Não há comparações possíveis. Cada um tem o seu lugar especial no coração sem substituir ninguém.

Mas eu não fico chocada por ouvir dizer que se ama mais um companheiro do que um filho (agora é que sou apedrejada). Repito para mim a questão não está no mais mas no diferente. Há mulheres que se esquecem que dos companheiros com a chegada de um filho. Já não se dedicam tanto ao seu marido, em seduzi-lo, em estar bonitas para eles, em passar algum tempo a sós. Mas os filhos crescem e seguem a sua vida. Normalmente, quem fica é o homem com o qual envelhecemos ao longo dos anos. E por isso é que a viuvez é tão dolorosa. Porque perdemos o verdadeiro único companheiro (no sentido lato da palavra) de todo uma vida.

Só espero não ser mal interpretada com estas palavras...

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

A verdade que nunca ninguém disse

Para querer ser mãe é preciso querer também ser um pouco avó...

É que a sociedade quer fazê-lhe vestir camisas de dormir da avó, cuecas da avó e soutiens da avó! Porra, uma grávida com menos de 30 anos gostava de ter opções mais modernas e bonitas... mas isso parece impossível. Oh Deus que me recuso a vestir certas coisas. E este homem só se ri e repete-me «agora és uma mulher respeitável, tens que usar coisas mais da tua idade, etc.». Sempre a gozar. E eu não lhe vou dar este prazer. Mas francamente querer peças confortáveis, recatadas (nada de rendinhas e seda em camisas de dormir e roupão para hospitais para mim) mas com cortes e jeitios agradáveis à vista será querer muito?

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Tudo ou nada


Nunca me ouvirão dizer «o meu filho terá sempre tudo».

O Tudo não é sinónimo de felicidade. Farei tudo para que ele tenha a melhor saúde, educação e que tenha sempre comida na mesa. Agora o resto é acessório. Dizem-me que só digo isso porque ainda não sou mãe, mas não me pareça que vá mudar de opinião.

Uma criança tem que aprender a dar valor às coisas, desde as mais simples. Dar valor ao trabalho. Saber que ser pobre não é vergonha. Saber fazer escolhas e sacrifícios, porque simplesmente não se pode ter tudo na vida. Respeitar os outros independentemente daquilo que têm ou vestem.

Os meus pais não eram pobres nem ricos, tal como nós. Mas educaram-me assim. Nunca me negaram nada de essencial, mas não tinha brinquedos todas as semanas, nem roupa de marca. Fui menos feliz por isso? Claro que não! Antes pelo contrário. Chateia-me ver crianças de 7/8 anos já obcecadas por marcas e coisas caras. E a culpa é dos pais. E não pensam que são estes os adultos que estão a criar... Sou apologistas que as crianças têm que aprender desde muito cedo a gerir e a assumir responsabilidades. Para se tornarem adolescentes e adultos conscientes e independentes.

Há umas semanas quando uma amiga me diz frente ao filho toda escandalizada se não tinha vergonha de estar a comer a minha sandes de fiambre que trouxe de casa para o centro comercial fiquei parva. Há coisas que me ultrapassam...

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

o melhor da vida

Haverá alguma coisa melhor do que esta serenidade? Esta paz de alma. Ter o coração livre de angústias. Estar frio lá fora mas o calor habitar este lar. Estar aqui a descansar debaixo da minha manta com um bom livro como companhia. E sentir este filho a mexer dentro de mim, enquanto ali ao lado o homem da casa trabalha com dedicação e carinho no fraldário. E o cheiro do bolo a cozer que se espalha pela casa, para mais logo lancharmos juntos debaixo da mesma manta, meios abraçados, acompanhados por um leite quentinho. Há tanta coisa boa na vida. Basta senti-las e vivê-las. E se há coisa que prezo nesta vida é esta serenidade e paz.

Um bom fim-de-semana!

Sugestões

O ano começou com um óptimo romance O Anjo Branco de José Rodrigues dos Santos. Este livro não deve precisar de apresentação: relata a história do pai do autor, médico, em Moçambique, aquando da Guerra Colonial. Gostei muito porque não é paternalista, não há bons e maus, como acontece verdadeiramente na História. Tenho a dizer que ainda continuo triste com este escritor: há meses quando fui visitar a sua página oficial, esta não estava em português, nem havia maneira de colocar o site em português. Posso perceber que isso é marketing, mas entendo que é uma falta de respeito para os leitores do seu próprio país, pelo que decidi que nunca mais compraria algum livro dele. Leio quando mos emprestam. Mas nada lhe tira o mérito pela sua escrita. Nota: 4/5

Devorei este livro! É fenomenal! Um dos melhores policiais que já li em toda a minha vida. Francamente aconselho a todos os amantes do género. Mas peguem nele quando tiverem algum tempo, porque não o vão querer largar!
"Uma mulher aparece misteriosamente morta numa embarcação de recreio ao largo do arquipélago de Estocolmo. O seu corpo está seco, mas a autópsia revela que os pulmões estão cheios de água. No dia seguinte, Carl Palmcrona, director-geral de Armamento e Infraestruturas de Defesa da Suécia, é encontrado enforcado em casa."... Assim começa esta história ... mas as aparências iludem!
Estou mortinha para ler o Hipnotista! Nota 5/5

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Made with true love...

Eu gosto...

De ser elogiada todo o dia.
De me dizerem que estou radiante, com um sorriso feliz.
De sentir a minha barriga a mexer.
De poder acariciar-te, falar-te e ouvirmos música juntos.
De escutar o meu som favorito... a batida do seu coração.
De esperar ansiosa pelas ecografias.
De ver o teu pai, tão dono de si, com os olhos banhados em água, quando te vê na ecografia.
De escolher tudo para a tua chegada.
De desdobrar as tuas roupinhas mil vezes e as guardar todas de novo (será que sou a única com esta panca?)
De ser chamada de barriguda e ficar feliz.
De receber beijinhos do pai na barriga.
De ver o teu pai ansioso por te sentir mexer.
De ler mil artigos sobre o mesmo assunto sem me fartar: a gravidez e os cuidados ao recém-nascido.
De ficar curiosa imaginando como será o teu rosto e com quem serás parecido.
De ficar feliz ao olhar-me ao espelho e ver as mil modificações do meu corpo.

Simplesmente já gosto tanto deste pimpolho e de estar grávida (mesmo com os 1500 efeitos secundários negativos)!!!