terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Que mania!


As mulheres são seres bem complicadinhos. Por vezes, até consigo ter pena dos homens.

Alguém me explica porque é que as mulheres insistem na mania de deixarem que os homens adivinham o que  elas querem? E como eles não adivinham, ficam amuadas durante três dias, à pergunta «o que tens?», respondem sempre «nada» e como ele não insiste e não percebe que aquele nada significa antes «tudo», fazem birras dignas de crianças de 6 anos!

Será que é tão difícil verbalizar aquilo que se deseja? Afinal as mulheres são conhecidas por terem o dom da oratória. Querem sair, sugerem um sítio. Querem mais romance, peçam. Querem mais ajuda, digam-lhe sem rodeios. É simples e facilita a vida a todos! Até às amigas que têm que vos ouvir queixar durante horas... A gerência agradece.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Sei que o mundo está perdido...

...quando na secção bebé da Zara encontro umas calças de menino daquelas de andar por baixo do rabo!

O verdadeiro segredo das relações


A mania de tentar explicar o amor é algo que me ultrapassa. Tantos pseudo-filósofos que tentem descortinar os meandros do amor, quando o amor é algo simples, inexplicável, mas simples: sente-se ou não se sente. E quando estamos apaixonados todo o nosso ser o sabe.

Todos querem perceber o amor porque pensem que assim o dominam, e dominando-o, a relação será destinada ao sucesso. Mas o amor não é o ingrediente principal de uma relação, pelo menos para mim.

Amar é mais fácil do que viver juntos. A convivência é que é o segredo de uma relação de sucesso. Aqui é que reside o segredo e o mais difícil de se alcançar. Pode-se amar muito um homem e não se conseguir cohabitar com ele por inúmeras razões, tal como adoramos todas as nossas mães, mas quase nenhuma de nós seria capaz de continuar a viver com ela...

Amar é simples. Agora conciliar feitios, modos de vida, aptidões domésticas ou a falta delas, horários, fazer sacrifícios é que é difícil. De nada vale essas filosofias baratas sobre o amor. O que importa é o dia-a-dia, o quotidiano prático entre duas pessoas. O que somos capaz de conceder ao outro, or vezes em nosso prejuízo. A capacidade de fazer jogos de cintura para que ambos consigam criar um lar onde se sentem em paz e felizes. Uma relação não é só feita de amor...

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Afinal vou-lhe arrancar as unhas dos pés, uma a uma...


O meu marido anda cada vez amoroso. Ao almoço chegou-me à casa todo feliz porque descobriu uma coisa tão engraçada sobre a gravidez. Nem imaginam o brilho no olhar, a felicidade estampada naquele rosto...

«Sabes que o corpo humano pode suportar até 45 del (unidade de medida) de dor, mas no momento do parto uma mulher sente até 57 del de dor, o que corresponde à 20 ossos a partirem-se ao mesmo tempo! Não é giro?!»

Pergunto-me se este tipo de saída é uma atenuante em tribunal, em caso de homicídio. Giro sentir 20 ossos a partirem-se ao mesmo tempo?! Não é ser mazinha desejar assim de levezinho que sentisse a dor de um ou dois ossos a partir-se, só para ele ver o quanto é giro, pois não?

Os homens são uns queridos


Depois de ele me dar um encontrão, quase a tropeçar, agarro-me aos seus braços para evitar cair.

«- Tens que ter mais cuidado. Se caio, vou a rebolar e nunca mais me agarras, digo-lhe eu.

- Ao que ele responde descontraído: Não te preocupes. Já passastes esta fase do rebolar. Com essa barriga, empancas logo e não te consegues mexer mais

Este homem é um amorzinho fofo...

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Uma idade para tudo...


É engraçado como 10 anos podem fazer a diferença entre mulheres. Olhem para um grupo de mulheres de 20 anos e outro com 30. É abismal a diferença de atitude (a equiparação deve poder ser feita entre outras classes etárias, mas como ainda não passei por lá não posso falar).

Peguem numa saída à noite de mulheres com vinte anos: isto envolve local com muito barulho musical, muitos copos (então saídas académicas...) e flirtes. Hoje olho para algumas e até sinto pena de certas figuras. Quando se chega aos 30, já se começa a preferir programas mais caseiros e quando se sai já se prefere locais onde se oiça boa música mas a um nível que permite boas conversas entre amigos. O álcool já é apreciado e não deglutinado. E a relação com os homens é muito mais madura: sabemos respeitar-nos mais enquanto mulheres, damo-nos mais importância e sabemos gerir melhor as relações homem-mulher. Acho que também já vivemos melhor com o nosso corpo e isso dá-nos outra postura perante os outros.

Estou a generalizar cuidado, não estou a criticar as moças de 20 anos. Todas passamos por esta fase e acho muito bem que se aproveite cada fase da vida. E é por isso que não me custa nada estar a chegar aos trinta: porque soube viver cada fase da melhor forma e sei ver a estabilidade que a idade me dá. Pior são mesmo certas atitudes fora de «tempo»: podem chamar-me quadrada mas fico chocada com velhas que têm atitudes e aparência de pitas de 15 anos. Mas desde que toda a gente seja feliz mais nada importa...

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

A insensibilidade

Há grávidas tão pouco sensíveis. A minha melhor amiga está a passar há mais de dois anos por uma dificuldade em engravidar. Não posso falar de infertilidade, pois apesar de há dois anos fazer exames e mais exames e consultar especialistas, o seu problema ainda não foi identificado. E ela chegou agora à beira do abismo. Ainda por cima o resto da sua vida também não tem sido fácil e agora toda a gente a sua volta está grávida.

Apesar de todos saberem do seu desespero, estas grávidas não se abstêm de partilhar com ela «ai nem imaginas o quanto é especial sentires vida a crescer dentro de ti», «ai sabes o bebé mostrou a carinha na ecografia», «ai o Miguel deu mais um pontapé», etc. Cada frase destas é como uma facada para ela.

Apesar de estar a viver uma fase que gosto de partilhar com as minhas amigas, abstenho-me de falar com ela, em pormenores. Já dei o recado e responderam-me que ela estava a ser egoísta de se sentir mal pela felicidade dos outros e que se fosse a minha amiga iria partilhar da minha felicidade. Mas eu sei que ela está feliz, mas sei que a dor que lhe provoco insconscientemente é ainda maior, por isso não há necessidade. Quando me faz uma pergunta, respondo vagamente e só falamos do seu problema quando quer. Não acho que ela esteja a ser egoísta. Só acho que esteja a fazer o mais certo. Se calhar porque já passei pelo mesmo.

Como li recentemente «O mal é a incapacidade de nos pormos no lugar do outro. É a incapacidade de imaginar os sentimentos do outro e de os sentir como se pudéssemos ser nós.» E esta frase aplica-se a tantas áreas das nossas vidas. Se mais gente conseguisse fazer mais pequenos sacrifícios em nome dos outros, não olhando tanto para o próprio umbigo, a vida seria mais fácil e não teria agora uma grande amiga à beira da depressão...

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Há segundas-feira doces...

... em que descobrimos que o nosso sonho é pintado de azul!!
Hoje ninguém me tira este sorriso de pura felicidade...

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Hoje o meu pai faria 70 anos e seria uma festa. O tempo não alivia as saudades que podemos sentir. Sente-se cada vez mais a falta da pessoa que mais amamos na vida. A sua ausência é um sufoco. Há dias, como o de hoje, em que tento nem pensar para não sofrer mais. Porque dói. Dói ele não estar aqui ao meu lado. Feliz por mim, e por festejar mais um aniversário, coisa que ele tanto gostava. Dói porque sei que ele ficaria louco por estar a espera de mais um neto/a. Dói porque o meu filho nunca conhecerá o avó fantástico que teve. Há dias de festa que se transformam em dias de tristeza tão grande.

Sim, eu sei que ele está junto de mim. Eu sei que me protege e está feliz por nós de onde ele está. Mas há dias em que não queremos saber nada disso. Queremo-los aqui junto de nós. E por mais irracional que seja, nada mais importa.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Hoje acordei lamechas


Às vezes nós mulheres perguntamo-nos como é que podemos ter a certeza que aquele homem que está junto de nós é o certo, o ideal. Coisa absurda se pensarmos que há coisas na vida das quais nunca teremos a certeza: nem no último suspiro de vida poderemos saber se algumas opções de vida que tomamos foram as certas.

Mas há momentos em que quero acreditar que a nossa intuição não falha. que os momentos falam por si. Que os silêncios ditam uma sentença há muito sentida dentro de nós. Hoje, ele deitou-se às 7h da manhã depois de uma noite de trabalho. E ficou ali a dormir como um anjo: tranquilo, sem se mexer, com a serenidade que lhe é própria. E olhei para aquele corpo adormecido e tive a certeza que a vida pode ter sido cruel muitas vezes mas que me deu um homem bom, não perfeito, mas um homem fantástico que estará sempre ao meu lado. Essa segurança vale tudo. Ele está para me apoiar e cuidar de mim. Está comigo a segurar-me na mão em plenas urgências. Ele acorda e não adormece de noite quando eu estou doente ou com pesadelos mesmo que ele esteja já há mais de 48 horas sem dormir.

Olho para ele e imagino o nosso filho e espero que tenha aquele olhar doce do pai. Aquele olhar que encerra o que ele não é capaz de proferir em palavras mas que não esconde porque está reflectido em todos os seus gestos, carinhos e olhares brilhantes e apaixonados.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Maminhas, para que vos quero...


Hoje em dia, voltou a tendência de amamentar os filhos, o que acho muito bem, visto ser a melhor opção para o bebé como para a mãe. No entanto, parece que está na moda amamentar até tarde, até aos 3/4 anos. E isso francamente incomoda-me:seria incapaz de o amamentar até tão tarde (vá não me chamem já de egoísta e de má mãe).

Mete-me bastante confusão ver uma criança crescida a mamar ao peito. Não sei explicar, mas mete-me impressão. Acho que a amamentação em bebé até aos 6, vá 9 meses, ou até ao ano de idade, é um momento único de partilha entre mãe e filho. Mas acho que depois deve haver ali um momento de corte. E depois que me desculpem as almas mais sensíveis mas onde fica a sexualidade do casal? Não interfere? A mim iria ser confuso e difícil partilhar a mama entre a alimentação do meu filho e a sexualidade do meu marido. Acho que tudo tem um momento, um período ideal, mas claro que pode variar de família para família...

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Chocante


Há coisas que me chocam mesmo. Chocam porque "filhos" é "amor". E como há muitas maneiras de amar, há muitas maneiras de ter um filho. E não há nenhuma maneira mais correcta de que outra. Podem dizer-me que não, que parir é amor, mas continuo a não concordar.

Amar é mais do que isso. É estar presente, é apoiar, é um sentimento mútuo inexplicável. Hoje estou grávida do meu próprio filho, mas espero e tenciono adoptar uma criança daqui há uns anos.

Hoje vi uma reportagem em que se falava de crianças que foram "devolvidas" durante o período de pré-adopção. Posso compreender que haja casos de inadaptação clara. Mas a criança em causa foi devolvida porque tinha 3 negativas. E eu não consigo compreender?! Desiste-se assim de uma criança porque não é um Einstein? Se fosse um filho biológico, iria abandoná-lo? Revolta-me. Revolta-me a injustiça de haver pais com amor para dar e não conseguirem engravidar. Revolta-me haver casais com amor para dar que estão mais de dez anos a espera de uma oportunidade... Revolta-me a injustiça de até para amar ser necessário ter sorte.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

A reter..


«Andar na boa vida e ter uma vida boa são coisas diferentes. Andar na boa vida é viver no conforto e no luxo, é ter grandes casas e grandes carros, é aproveitar-se das coisas e gozar o momento. Ter uma vida boa é diferente. É ter amor e amigos, é ter valores, é ajudar os outros, é ter carácter e ser honesto, é ser feliz e fazer os outros felizes. Esses são os que têm uma vida boa. [...] Viver bem não é viver à grande, é viver limpo e feliz»

Ainda dizem que não se aprende a ler romances. Eu decidi ter uma vida boa. Foi assim que fui educada e foi assim que decidi viver a minha vida. E não me arrependo da escolha. Posso não ter tudo para uns, mas tenho o que importa. Era bom que mais gente decidisse ter uma vida boa em vez de uma boa vida. Acredito que assim não se teria tanto medo da crise económica que aí vem....

O Anjo Branco | José Rodrigues dos Santos

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Alma gémea


Não acredito em almas gémeas, da forma como a maioria as define. Penso que se inventou este conceito para desculpar certos fracassos amorosos constantes, dizendo: «um dia, ainda hás-de encontrar a tua alma gémea». Como se encontrar uma alma gémea é inato, não requerendo trabalho, com promessas de uma vida a dois perfeita.

Sim, há almas que combinam perfeitamente: não precisam de falar para se entenderem. Partilham intensamente momentos. São felizes juntos, como se fossem apenas um. É uma relação de amor incondicional, de amizade, cumplicidade, etc. Mas encontrar e viver com a sua «alma gémea» requer sacrifícios e devoção, o que actualmente muito pouca gente está disposta a fazer. E uma alma gémea pode não ser um companheiro: pode ser uma amiga, um filho, uma mãe.

Eu tenho 4 almas gémas na minha vida. O meu marido: mas quando digo alma géma, não pressuponho que a nossa relação seja perfeita. A procura da perfeição condiciona demasiado a felicidade a dois. Tenho a minha sobrinha mais velha: somos inseparáveis e desde crianças que nunca nos chateamos. Vivemos na plenitude. Tenho uma amiga cuja relação é por vezes difícil, mas basta um olhar para nos percebemos, basta um silêncio para contar as nossas mágoas. E depois o meu pai: a união era tanta que ainda hoje a sinto na perfeição dentro de mim.

As almas gémeas são as nossas outras metades. Mas como tudo, pode haver sempre defeitos e deficiências. Mas aprende-se a viver em sintonia com estas metades. Encontrar a nossa alma gémea não é uma questão de sorte: é uma questão de estar disposto a acolhê-la.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Últimas páginas de 2011


A ano de 2011 em termos de leitura foi inversamente intenso à minha vida: começou bem mas acabou pessimamente... Mas foi um ano rico em leitura: óptimas descobertas e mais de 33 livros lidos.

O nome Frank Schatzing tem que ficar registado para me lembrar de nunca mais ler nada dele. O Quinto Dia tem mais de 900 páginas e a história é tão maçuda, chata, exaustiva que torna a leitura aborrecida. Se tivesse um quarto das páginas até não era má história, mas assim não. Para amantes de biologia e tecnologia pode ser que seja um bom livro, desde que se goste de muitos pormenores técnicos e científicos. Nota:1/5

Tive ainda oportunidade de ler no final do ano o livro Mutilada de Khady que aborda na primeira pessoa a mutilação feminina. O livro é muito bom e faz-nos pensar muito sobre a dicotomia cultura, liberdade, escolha, etc. Nota: 4/5

Mas o melhor livro do final de 2011 foi mesmo D. Amélia de Isabel Stilwell. Excelente. Lê-se muito bem, a leitura flui naturalmente e aprendi imenso. Adoro saber mais sobre a nossa História. Estou desejosa de ler mais livros da mesma autora. Nota: 5/5

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Generosidade gratuita


Sou apologista que quando se ajuda alguém isso deve ser feito de forma gratuita, fortuita, e sem esperar nada em retorno. Faz-se pelo simples facto de querer ajudar essa pessoa. Sem necessidade de toda a gente à nossa volta saber o que fizemos para receber louros: para mim o gesto perde logo toda a simpatia. Aqui aplica-se bem o dogma cristão: o que dá a mão direita, a esquerda não saberá.

Podem mover montanhas por mim, mas se fico a saber que esse gesto só teve como fim vangloriarem-se à minha custa, fico triste e deixo de ficar agradecida. Prefiro por vezes simples conversas de apoio que agradecerei para o resto da minha vida: porque foram sinceras e gestos de entrega total.

Há um tempo atrás descobrimos que uma tia se gabou intensivamente que nos ajudou aquando da doença do meu pai. Que fez isto, aquilo. Até à pessoas que vivem à mais de 2mil quilómetros de distância. Para mim a ajuda perdeu toda a validade.

Sou assim. Nunca farei ou direi nada por me sentir obrigada. O que faço sai-me de cá de dentro. Faço as coisas porque a família é assim: auto-sustenta-se, ajuda-se quando é preciso, e ficamos feliz porque os outros conseguem seguir melhor a sua vida: esse é o grande recpmpensa.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Generation gap


A minha mãe foi-se embora e deixou para trás um trago misto de saudades e de mágoa. A nossa relação está cada vez mais difícil. O Luís diz que é da idade e de estar habituada a viver sozinha. Não sei. Só sei que certas coisas que diz e faz magoam muito, principalmente numa fase mais sensível. E mais tenho saudades do meu pai. Dávamos-nos tão bem. Ele expunha sempre a sua opinião e o que achava melhor para mim, mas nunca me impôs nada. O silêncio completava-nos. Agora ser criticada constantemente por ninharias, fazer-me a cabeça, criticar o nosso estilo de vida (como o marido dormir até às 13h porque trabalhou toda a noite e se deitou às 9h da manhã...), e exigir que não diga nada, é demais para mim. Sinto um nó cá dentro.

Ela não pode impor regras em minha casa e no filho que vai nascer. Só por pensar diferente, ouvi dizer, entre outras coisas, da minha própria mãe que eu serei uma péssima mãe. Assim. Dói. Se dói. Ah e fazer-me a cabeça porque continuo anorética mesmo depois de ter engordado quase dez quilos. Pois. Não tenho paciência. Pode não ser por mal, mas ressinto as coisas. Eu sou assim.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

A magia do sorriso


Odeio ver pessoas que lidam com público carrancudas. Sim, toda a gente tem dias maus, problemas enormes, mas a pessoa que está a ser atentida não tem culpa nenhuma da nossa vida. Sou apologista que os problemas do trabalho são para ficar à porta de casa e vise-versa, por mais difícil que possa ser.

Francamente não gosto quando me atendem com cara de quem me está a fazer um frete. Posso estar muito interessada em fazer uma compra, mas não a faço. Vou a outro lado, dar lucro há quem dá mais valor aos seus clientes. Numa repartição pública, posso deixar a minha simpatia de lado e tratar as pessoas de uma forma muito pouco amigável. Não peço que seja melosos ou queridos, apesar simpáticos quanto basta, sorridentes e prestáveis.

Eu também aturo clientes que por vezes me tiram do sério, mas aprende-se a manter a diplomacia. Também tenho dias maus, mas falo sempre bem e com um sorriso com eles. E se não souberem, fiquem a saber: mesmo ao telefone, sorriam. A pessoa do outro lado nota logo a diferença. Sorrir custa tão pouco e pode fazer toda a diferença no dia-a-dia.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

O melhor lado da vida

Irritam-me as pessoas que se irritam-te ferozmente com coisas,banais, que não podem mudar. Eu também era assim uma stressadinha, mas aprendi que isso só me fazia mal por isso aprendi a fazer de algo negativo, algo de mais agradável.

Detesto ficar presa no trânsito por exemplo. Mas para quê enervar-me se isso não vai fazer com que chegue mais cedo ao trabalho? Eu tenho o poder de decidir o quanto as coisas me afectam e se fico logo ali mal-humorada para o resto do dia. Então aproveito aqueles minutos para aproveitar algo que adoro fazer no carro: ouvir a melhor música, cantarolar e abanar-me ao som da música! Não posso controlar a fila,  nem posso evitá-la. Mas a maneira como me sinto é outra. Se forem mais coordenadas do que eu também  podem aproveitar para ler uma revista, maquilharem-se ou fazer uns telefonemas.

E isso é válido para tantas outras coisinhas quotidianas da vida. Nós não as podemos mudar mas podemos mudar de atitude perante elas. E a vida é logo muito mais serena e agradável. Acho que é uma reflexão que algumas pessoas deveriam fazer, para começar bem este ano!