Em criança o mês de agosto significava felicidade. Rumávamos para Portugal (que saudade vou ter dessas nossas viagens de 18 horas - eu e o meu pai estávamos a planear voltar a fazer esta epopeia entre os 2 mas nunca vai chegar a acontecer) e passava um mês a brincar, a sorrir, a ser feliz. Agosto era liberdade, era felicidade.
Hoje, o mês de agosto é tristeza e amargura. Agosto levou-me duas das pessoas que mais amei. Hoje faz 14 anos que Jorge o meu irmão partiu. Com 28 anos, uma veia do coração rebentou. Assim, sem pré-aviso. Ainda jovem, esta perda marcou-me para a vida: fez-me crescer e perceber o verdadeiro significado da vida. Nunca mais iria cometer certos erros. Partiste e não me lembro de te dizer que te amava. Por perguiça não saí do carro para te dar o último abraço.
Há quinze dias, por cansaço ou perguiça não fui para Vila Flor. Mas fui na mesma porque agosto também me levou o pai. É a única coisa de que me arrependo. Por mim, apagava agosto do calendário para sempre. Agosto trouxe-me sofrimento e dois anjos. Mas agosto continua a sabe r a fel e a rimar com desgosto.
Hoje, o mês de agosto é tristeza e amargura. Agosto levou-me duas das pessoas que mais amei. Hoje faz 14 anos que Jorge o meu irmão partiu. Com 28 anos, uma veia do coração rebentou. Assim, sem pré-aviso. Ainda jovem, esta perda marcou-me para a vida: fez-me crescer e perceber o verdadeiro significado da vida. Nunca mais iria cometer certos erros. Partiste e não me lembro de te dizer que te amava. Por perguiça não saí do carro para te dar o último abraço.
Há quinze dias, por cansaço ou perguiça não fui para Vila Flor. Mas fui na mesma porque agosto também me levou o pai. É a única coisa de que me arrependo. Por mim, apagava agosto do calendário para sempre. Agosto trouxe-me sofrimento e dois anjos. Mas agosto continua a sabe r a fel e a rimar com desgosto.