Sr.ª Ministra da Sáude, agora a sério...

O Ministério da Saúde clama a sete ventos que a população está obesa, e que corre mais riscos de contrair certas doenças e de sofrer AVC, enfartes do miocárdio, etc. Por isso é pôr os portugueses a fazer dieta de forma saudável.

Eu fiz. Eu emagreci. Eu reduzi os meus riscos cardiovasculares (até ver). Sou uma boa contribuinte que contribui para as poupanças dos cofres do Estado. Mas falando a sério, a Srª Ministra não imagina o custo que isso representou para a minha carteira: eu precisei de renovar TODO o guarda-roupa! TUDO! Nada escapou: nem cuecas, soutiens, camisolas, calças, casacos... só as meias é que continuam as mesmas.

Por isso que tal oferecer um vale de desconto na Zara ou loja semelhante a todos os contribuintes que lutam contra a tendência de obesidade?! Hein, que tal? O meu gestor de conta agradece!

Mães-galinhas ou mães-badalhocas*?

As jovens mães são uma éspecie que me despertam bastante interesse. É estranho como passam a anular-se quando se tornam mães. É ver as suas proles lindas: bem penteadas, roupas fofas e todos os acessórios a combinar: travessões, brincos, sandálias, etc. Mas se elevar o seu olhar em direcção à mãe desta criatura tão fofa, o seu coração para! Tee-shirts largas e velhas (que mais parecem ter saído do armário do marido), havainas nos pés para qualquer situação, cabelo oleoso (daqueles que não vêem água há um mês, quanto mais shampoo), buço a competir com a Frida.

Todas temos dias maus. Mas fazer disso um hábito?! E não me digam que é altruismo, que quando se é mãe tudo o que é importante é para os filhos. Eu sei, mas para mim isto é andar desleixada, ponto. Depois há quem se queixa que o casamento fica ameaçado depois de se ter um filho: já não bastavam os berros à meio da noite, os cocos verdes e mal-cheirosos para que ainda por cima a sua linda esposa se torne um trapo ambulante!

Somos mulheres acima de tudo. E não vão ser piores mães se se mimarem e estiverem minimamente apresentável!

Ah, e agradecia que mães a amamentar, não sacassem das mamas assim de forma grotesca em tudo o quanto é lado. Voltou a ser moda amamentar os filhos, mas façam-no com recato. É ver mamas cheias de leite no centro comercial, é no comboio, é no jardim, é até em pleno café enquanto eu bebo o meu Ucal: é de me fazer engasgar à grande! Há momentos únicos que são para ser partilhado só entre o casal e o bebé, não com estranhos (nem amigos).

Entre mães-galinhas e mães-porcas*, escolham o intermédio: sejam mães-mulheres!

* Sem ofensa, é só um trocadilho...

Milagres, precisam-se...

Hoje, preciso perdidamente de um milagre! Anseio por ele como do ar que bombeia o oxigénio pelo meu corpo. Estou viva mas a morrer por dentro. À petit feu...Preciso que quer que esteja a mexer os cordéis da minha vida nos leve a bom porto... Por favor...

Eu quero!

Eu quero um homem:

Arrumadinho... que não me deixe as meias pelo quarto fora... que não cheire a chulé que faça com que entrar em casa seja um desafio olfactivo... que percebe o porquê de ser fundamental limpar a loiça e ter a casa arrumada... que saiba combinar sapatos e roupa... que não me deixe a tampa da sanita levantada correndo o perigo de me entalar de manhã ainda cheia de sono na sanita... que quando faz asneira me pergunta «estás naqueles dias?»... que perceba as minhas necessidades consumistas... que consiga ser frontal... que não se peide deixando um rasto radioactivo... que não amue... que não tenha mau feitio... que não seja resmungão... que seja romântico... merd*, acho que queria era ser lésbica!!

Tem defeitos o meu homem, mas não o trocava por nada. Porque amor é isso mesmo: amá-los aceitando os seus defeitos e conviver com eles (ok, que às vezes ainda me irrito à conta de certas coisas). Desengane-se a mulher que pensa que consegue mudar um homem!

Adoro o olhar dele, é tão expressivo... é aí que vejo o amor dele! Pode não ser o príncipe encantado, nem hiper romântico, mas quando olha para mim com aquele brilho e aquele sorriso no olhar, sinto profundamento o amor puro que sente por mim. Muita gente diz «amo-te», sem querer dizer nada, mas o olhar dele é tão sincero...

Este fim-de-semana (tão merecido, ando cheia de trabalho e chego ao fim do dia estafada) vai ser in love perto do mar... Bom descanso com muito amor (im) perfeito!!

Já a minha avó gostava...

Como já devem ter percebido, eu só uso tendências com as quais me identifico mesmo. Não sou nenhuma ovelha que segue cegamente o que está in. Por isso alguns desses motivos florais que invadiram a nossa praça deixam-me perplexa...

Fazem-me lembrar a minha juventude. Mas em termos de moda, isso não é bem saudosismo porque quando vou ver fotos nos álbuns de família, apanho sustos a valer. Como é que uma mãe nos podia vestir assim? Na altura era do mais moderno, mas agora com o tempo quase temos vergonha de olhar para nós! E não me digam que nunca sentiram isso...

Por isso, prefiro deixar enterrado no baú de recordações os meus motivos florais. Sim, porque muitas das meninas com quem me cruzo são-me demasiado familiares: são os cortinados da cozinha da minha mãe de há 30 anos, o sofá da minha tia que já foi para o lixo, e o papel de parede que usávamos lá por casa em França...

(* há padrões florais muito giros mas outros...)

3 não foi a conta que Deus fez?

No episódio de segunda-feira do Dr. House era abordado o tema dos casamentos liberais. Há quem afirme que duas pessoas casadas não conseguem completar-se e fazerem-se felizes a 100%. Por isso, admitem que o outro mantenha relações sexuais com outros parceiros. Dizem que afinal a grande maioria dos casados traem sem que o outro saiba, mas que assim há sinceridade. O que magoa não é tanto o sexo, mas as mentiras...

Por mais estranho que pareça, até posso aceitar estes argumentos mas eu era incapaz de manter um casamento assim. Acredito na monogamia e na felicidade a dois. Quando o outro deixar de me completar a 100%, prefiro acabar a relação, antes de nos magoarmos a sério. Mas a verdade é que as mentiras são o que mais doem nestes casos de traição. No futuro, é sempre posta é causa a sinceridade completa do outro, e isso vai corroendo a relação. Viver na ignorância é sempre pior, mas estar em casa sabendo que o meu marido está nesse momento a papar outra e depois vir enfiar-se na nossa cama e dar-lhe um beijo de boa noite? Não faz nada o meu feitio!

E vocês, aceitariam um casamento liberal? Contem-me tudo, sem pudor...

Em Stand-by...

Eu gostava de ser o optimismo em pessoa. Mas não consigo. Quando os problemas me tocam a mim, relativizo, rio-me e brinco com a situação e costumo fazer rir toda a gente à minha custa. Agora quando toca às pessoas que me são muito próximas, não consigo abstrair-me. Dói-me mais a sua dor. Mais do que uma vez rezei a Deus para que me permitisse aliviar o meu pai, e que partilhasse comigo a sua dor, a sua mágoa.

Tenho o coração cheia de esperança e fé. Mas ele continua apertadinho. Porque amanhã é dia da segunda biópsia. Mais uma meta alcançada e mais um veredicto pronto a cair. Esta angústia da incerteza consome-me. Pior é que a primeira e mais especial neta do meu pai casa dia 29. É tão importante para ele estar. É ele que vai levá-la ao altar. Mas sabe que biópsia pressupõe internamento, cerca de 10 dias em média. Pelo que mais do que a ameaça de retirada da bexiga, paira sobre ele o risco de faltar ao casamento.

Por isso, estou em stand-by até que haja certezas... Que seja sim, que seja não, mas que seja algo concreto... Alguém tem uma máquina para acelerar o tempo, para que estes dias de espera passem mais rápidos?

Eu. Só eu.

Sempre prezei muito os meus momentos a sós comigo mesmo. Adoro estar rodeadas de amigos e estar com o marido. Mas, preciso mesmo de ter os meus momentos sozinhas. Acho que é isso que me faz aguentar a rotina diária. E este fim-de-semana é (quase) só meu... Ando um bocado em baixo mas pensei «não ganhas nada em ficar estatelada no sofá e passar este dois dias entre a sala e o frigorífico». Qual é a pessoa que merece o melhor de nós? Nós mesmas. Por isso agendei um programa especial...

Ontem, deu-me na panca, liguei à minha cabeleireira à hora de almoço e depois do trabalho mimei-me. Mas cuidado, dizer a uma cabeleireira «é para cortar mais um bocadinho do que é habitual» são palavras proibidas e assujeitam-se a sair de lá com uma carecada. Já aos anos que não tinha o cabelo tão curto: mas gostei! Ainda tive direito à manicure e pedicure, ver se o verão chegue para os meus pés apanharem ar. Ao jantar esmerei-me. Porque é que só cozinhamos melhor quando é para os outros? Resultado: massada de marisco, vinho branco, profiteroles e um bom filme.

Hoje, vou ao shopping. Já que o Governo está decidido em rebentar com as nossas poupanças, pelo menos gasto-as com gosto! À noite estou a pensar num programinho à dois, a ver se as coisas aquecem por aqui...

Não se esqueçam: mimem-se muito... Primeiro nós, depois nós, e só depois... nós!!

Há quem não tenha medidas standart!

Este é o meu momento revolta desta semana. O IRS vai aumentar? O IVA também? Chateia, pois claro que chateia mas pior do que isso é pensar que somos todas iguais. Hoje é dia de protesto contra os designers e modistas deste país.

Meus queridos, já não basta ditarem modas mais ainda decidem quais as medidas adequadas para cada parte do nosso corpo: mamas, ancas, pés, nada escapa! E quem não tem essas medidas standart? Porque afinal não somos feitas a molde e há sempre uma parte que borrata o quadro geral... Pois, depois é a desgraça para arranjar o que vestir.

Tens mamas maiores: estás tramada para arranjares soutiens femininos, do teu tamanho a um preço razoável. Calças acima do 39: vais correr todas as sapatarias à procura de uns sapatos que não sejam sapatilhas de homem. Tens anca saliente: só tens a tua disposição skinny jeans que mais te fazem parecer uma baleia em fuga. Tens uns quilos à mais: vais ter que optar por ter roupa ou vestires como se tivesses 80 anos. Porra, somos todas diferentes, logo há que pensar para além das medidas médias!

A minha última dor de cabeça: arranjar pulseiras que me sirvam. Eu sou louca por brincos, anéis e pulseiras mas tenho um pulso assim bastante fino. Ou seja, duas abanadelas às mãos e as pulseiras mais parecem anéis... quase me caem das mãos. Por favor, começem a pensar nos tamanhos reais das mulheres portuguesas!

Ser Mulher no trabalho...

O papel de Mulher é sempre mais exigente, seja em casa ou no trabalho. Porque além das nossas capacidades profissionais também somos avaliadas pela nossa postura e imagem. Depois deste post e da minha reunião matinal lembrei-me de mais dois aspectos a que as mulheres têm que ter muito cuidado.

Hoje, reunimos com uma empresa parceira. Entra a M. sempre muito elegante e amante de vestidos. Quando nos estávamos a dirigir para a sala de reuniões, lá estava o que estraga o outfit a qualquer uma: a malha dos collants estava rota! Por isso, quando vestirem collants não se esqueçam de andar sempre com outro par na mala. Uma ida à casa-de-banho, uma troca rápida e já está resolvido. Também costumo ter sempre na mala um verniz transparente para tratar de pequenos buracos ou estragos nos collants (aqueles que mal se vêem mas que se podem tornarem grandes problemas se não forem tratados a tempo). Collants estragados dá um ar muito desleixado...

Outra questão, não com menor importância (mas pouco relacionado) tem a ver com e-mails. Quando começo a ler CV´s e chego à parte do e-mail e que vejo coisas como «amantedalua@», gatasexy@» e outros semelhantes, o que acham que me dá vontade de fazer? Sinceramente, é uma perda de credibilidade instantânea. Ter e-mails destes para o msn, tudo bem. Agora tenham outro para envio de currículos, com uma denominação mais formal: o melhor mesmo é nome e apelido, simples e eficaz!

Como envergonhar a donzela...

Eu tenho um dom para atrair as situações mais caricatas e constrangedoras. No metro, com pouca gente, vinha eu sentada e sossegada. Havia um grupo de quatro rapazes à minha frente e reparei que um deles não tirava os olhos de mim. Eu, que gosto de passar despercebida, nem sabia para onde olhar, de modo a evitar cruzar o meu olhar com o dele. Notava-se que o rapaz tinha algum tipo de deficiência...

Quando me levantei no Arreiro para sair, era a única naquela porta. Os colegas do dito cujo também se levantam para sair e despedem-se, quando oiço: «quando sairem, digam àquela menina além que é mesmo muito bonita», alto e bom som e a apontar para mim! Eles desataram a rir, os da carruagem sorriram e fixaram todos o olhar em mim e eu envergonhada que nem sei, não sabia onde me enfiar. Saí rapidinho e não olhei para trás... Deficiente mas atrevido*...

Não será necessário dizer que contei ao L. o sucedido, que ficou logo como uma pontada de ciúmes: podemos estar «afastados», mas adoro vê-lo assim a defender o seu bocado de carne ;)

(*sem querer discriminar ninguém)

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Uma mulher sabe que encontrou o seu grande e verdadeiro amor

quando o amor é tanto como a vontade de o esganar!

Mas sinceramente, o que sinto mais agora é indiferença. Sinto-me esgotada e sem forças. Sem vontade sequer de lutar para que tudo se resolve. Estas férias afastaram-nos tanto um do outro... Foram ditas e feitas coisas que me marcaram profundamente, mas tenho a cabeça tão cheias de outras preocupações que nem me dá para compor as coisas.

Hoje, só me apetecia ser solteira, chegar à casa e estar sozinha, longe de tudo e todos, sem ter que falar com ninguém. Queria poder apagar a memória ou ter uma antevisão do que irá acontecer num futuro próximo: para não sofrer de antemão, para poder planear a minha vida que anda à deriva. Sinto-me tão vazia por dentro... Queria que este mês passasse rápido e que as pessoas deixassem de me desiludir tanto!

Casei com um homem das cavernas...

Este fim-de-semana foi uma loucura, estes e uns peep toes pretos (altíssimos, compensados e com um efeito de lado) da Berska vieram comigo para casa! Ainda posso ouvir a minha conta bancária a chorar de desespero, mas, querem saber, não a quero consolar porque afinal já é costume o seu desepero ser proporcional à minha felicidade.

Apaixonei-me perdidamente mal os vi. E ouvi uma vozinha fininha «mas precisas disso? Também desse par? quando vais usar isso?». Voz da consciência? Não! Era a do marido! Já tentaram explicar à um homem o mecanismo que acontece na cabeça de uma mulher quando vê uns sapatos lindíssimos na montra? Se ainda não tentaram, nem vale a pena. Irão olhar-vos alienados a abanar a cabeça suavemente como se estivessem a assinar a vossa sentença de morte ou de insanidade. Eles não percebem que precisamos sempre de mais um par. Tal como eles que não conseguem parar de enfardar tremoços quando acompanhados de minis. Nós precisamos de sapatos como do ar para viver, uns após os outros.

A noite para castigo, fi-lo ver o filme «Louca por compras». Na parte da compra do lenço verde, olhou para mim consternado e disse «parece mesmo tu na loja. Mas vocês são mesmo assim?». Ri-me tanto: parecia um Cro-Magnon a olhar pela primeira vez para a roda ou o fogo. Agora, tudo o que ia comprar ficou na loja... tenho 20 dias para compor o outfit do casamento!

Ser Happy é um modo de vida

Ser Happy é ser Feliz. E sermos feliz é não ter medo de nos mostrar tal como somos, sem uma gota a menos. É afirmar a nossa personalidade: o que somos, o que queremos e o que gostamos, sem receio das convenções sociais. Porque é tão bom ser diferente! É sermos nós próprias. Sem ser uma fotocópia borratada.

Não seguir tendências mas criá-las. Dar um toque de nós em tudo o que somos ou fazemos. É ousar e não ter medo do que os outros pensarão. É andar cabeça erguida e um sorriso estampado: é ser sexy ao ser happy.

Ser feliz é uma questão de atitute. É uma questão de não nos levarmos demasiado a sério. Conseguir rir-se de si própria. Em frente aos outros, sem nada o expectar, e todos ficarem a olhar. É ser tolerante pela diferença para que as outras mulheres se possam assumir livremente. É tirar prazer de pequenos prazeres da vida. Prazeres tremendos, acessíveis a todos: descalçar-se num jardim público e gozar as leves cócegas da relva nos pés. É partilhar um gelado com a pessoa amada. É correr loucamente por baixo de uma trovoada de verão.

É seremos autênticas. E saber que somos perfeitas nas nossas imperfeições. Porque mulheres happy são mulheres lindas porque não se preocupam com futilidades e gozam a vida à sua maneira e a 100%. E é isso que nos torna sexy perante os homens: a nossa atitute!

Um Happy fim-de-semana a todas!

A melhor dieta de sempre! 100% Approved

O verão está à porta e muitos estão a acordar para as curvas…do seu corpo! Parece que o inverno cega muita gente e depois, mal chegam os primeiros raios de sol é vê-los aflitos em cima da balança. E a mim aflige-me ver tantas mulheres a fazer dietas malucas nesta época: beber só água, comer só ananás e enfrascar remédios milagrosos. Querem saber o meu segredo?

A melhor dieta é [sons de tambores]: repensar a alimentação. A longo prazo. Fazer mudanças que conseguiremos manter para sempre. Nada vale tirar alimentos da nossa alimentação, para depois os voltarmos a inserir, porque assim é certo que voltaremos ao peso anterior.

Por razões de saúde, alterei a minha alimentação. Em cerca de um ano e meio atingi os 51 quiilos e não voltei a engordar. E cuidado nunca me privei de nada, só controlei as quantidades. Nunca deixei de comer o que me apetecia (bacalhau com natas, Mc donalds, chocolate, pizza, etc.) só que em vês de encher o prato comia menos e compensava com salada, em vez de três quadrados só comia um, …

A minha dieta resume-se a: comer de três em três horas, alimentos mais saudáveis, como fruta, iogurtes magros, barras de cereais, bolachas, etc. É preciso é aprender a ler as fichas nutricionais dos alimentos para saber escolher o que tem menos açúcar e gordura saturada. À noite comia pouquíssimos hidratos de carbono (uma colher de sopa de arroz, uma batata pequena, etc.) porque afinal a seguir ia para a cama, e comia muita verdura/ salada. Devia comer mais sopa, mas admito que nem sempre tenho tempo de a preparar. Antes de deitar, se necessário bebo um copo de leite (odeio chá) e duas bolachas maria.

Como disse, nenhum prato saiu da minha alimentação, mas quase nunca como carne de porco e aposto em carnes brancas e peixe. Beber muita água é fundamental! Pode-se ainda apostar em alimentos integrais e nas versões mais light de certos alimentos como: fiambre de peru, queijo magro, natas de soja, leite magro, nada de refrigerante às refeições, etc.

Demorei tempo mas cheguei ao meu peso certo (o que me faz sentir bem) e de forma saudável e não sofro de variações sazonais de peso. E sem passar fome!

Emagrecer e manter o peso que nos faz feliz… Quem aceita o desafio?

In Justiça

Gostaria de um dia poder ir almoçar com quem decide o que é comparticipado ou não no nosso benevolente Sistema Nacional de Saúde.

Afinal este nosso Estado apoio financeiramente quem decide fazer abortos. Eu não sou contra mulheres que recorrem a este processo em último recurso, por motivos fortes. Agora mulheres que fazem dos abortos um modo de vida e de contracepção? Porque é que eu tenho de pagar todos os meses 9.78€ por uma pílula porque tenho uma sexualidade consciente e certas mulheres (cerca de 340 mulheres fizeram mais do que 1 aborto em 2009) são recompensadas pela sua inconsciência?

Em vez de se instituir uma educação sexual sólida, apoia-se o aborto. E os meus impostos servem para isso. Mas eu preferiria apoiar aqueles pais cujos filhos têm uma doença rara e que precisam de dinheiro para o tratar no estrangeiro, preferiria pagar exames ginecológicos a mulheres com poucos recursos, gostaria mais de pagar vacinas contra o cancro do colo do útero, preferiria que fossem comparticipados tratamentos para a Psoríase que são excessivamente caros mas que são considerados tratamentos de estética, ...

A saúde é um bem precioso e caro no nosso país. Mas tudo se tornaria mais fácil se fossem tomadas decisões mais conscientes por quem manda no SNS!

Medo de envelhecer?

Nada mesmo. Conheço amigas que têm um medo tremendo de envelhecer, que vivem angustiadas à procura da primeira ruga e cabelo branco. Com menos de 30 anos, nos aniversários, já fazem questão de esconder a sua idade.

Eu gosto de envelhecer e de ver passar os anos. Com 26 anos, sinto-me muito melhor do que aos 20 e tenho a certeza que me sentirei ainda melhor aos 30, aos 35, etc. A maturidade trouxe-me auto-estima e confiança em mim mesma. Aprendi a viver comigo, com os meus defeitos físicos e de personalidade. A minha mãe sempre nos ensinou a apreciar os sinais do tempo no corpo. Afinal as rugas espelham emoções passadas, boas e más, e contam uma história: a nossa história. Cada cabelo branco é um orgulho de ter vivido plenamente uma vida. Ensinou-nos a cuidar-nos para envelhecer bem mas com respeito por nós próprias. Há-que saber saborear cada etapa da nossa vida, e afinal é um privilégio poder viver ano após ano...

Totalmente contra a minha vontade!

... Regressei a esta terra poluída, sem civismo e de ritmo alucinante. Para trás deixei os meus pais, a nova residente lá de casa (uma gata fofa) e aquelas paisagens deslumbrantes que me serenam tanto.

Balanço das férias? Não foram as melhoras mas deu para descansar muito e estar com os meus pais. O pior? A nossa relação que estava óptima a duas semanas atrás, está resfriada. E eu sou daquelas que gosta das coisas quentes ou frias, nunca assim mornas. A grande culpada? A minha sogra que nos fez a vida um inferno e cujo filho nunca consegue impor-se perante ela mesmo que veja que ela está a ser uma cabra das piores. Agora que estamos longe do ninho da cobra, é tempo de colar os cacos partidos. Só espero que não interfere mais na nossa relação, mas isto é quase impossível...

Enfim, vou ressucitando devagarinho... Uma boa semana a todas!