Mesmo que na maioria dos dias ele seja:
- Rabujento e que quando se chateia, não fala e faz aquela cara de sonso que me põe fora de mim.
- Muito distraído e esquesido (levado ao extremo, acreditem).
- Muito pouco romântico e não me faça surpresas.
- Desarrumado e que aldrabe muitas coisas que faz.
- Enfim que tenha alguns defeitos e um feitio que faça faísca com o meu, o que nos leva muitas vezes a discutir...
Ele é um companheiro fantástico, que sabe me apoiar nos momentos mais difíceis e angustiantes da minha vida. Ele já demostrou ser o meu porto de abrigo, e ele faz-o de boa vontade. Atura-me os prantos, sempre quieto, a enxugar-me as lágrimas. Respeita os meus silêncios e sabe quando falar comigo de tudo e de nada para me distrair. Abdica de mim e de outros momentos para que faça aquilo que me fizer melhor (quantos fins-de-semana e noites passou ele sozinho, logo nos primeiros meses de vivermos juntos para me dividir entre o HUC e Vila Flor).
Nestes momentos de sofrimento, sabe me fazer rir. Sabe tratar da «sua menina» como ninguém. É nele que vou buscar forças e nunca será de mais mostrar-lhe minha gratidão. Nesses momentos, todos os seus defeitos ficam reduzidos a nada, porque nenhuma surpresa, prenda, arrumação, me poderia mostrar melhor o quanto ele me ama e o quanto poderei contar com ele «na saúde e na doença, na alegria e na tristeza»... E faz-me sentir pequenina e fútil quando me lembro de algumas discussões parvas que tivemos que na altura pareciam muito importantes e afinal nada é tão importante como o amor que nos une...